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N.º 8 | 15 de soutubro de 2014
Quinzenal

NOTÍCIAS



 

Movimento Occupy compra e, em seguida, abate dívida de estudantes no valor de 4 milhões de dólares

MSNBC - 18 de setembro de 2014

O movimento "Greve à Dívida" [Strike Debt!], uma ramificação do Occupy Wall Street com a missão de lutar contra a dívida, comprou obrigações de empréstimos de estudantes universitários usando 107 mil dólares, recolhidos inteiramente através de doações. O grupo diz que adquiriu a dívida para "chamar a atenção do público sobre as consequências terríveis de permitir que o ensino superior seja usado como um veículo para o lucro privado."

 

Não quer ser "ela". Não quer ser "ele". Só quer ser uma pessoa

PÚBLICO - 28 de setembro de 2014

Tem 18 anos e não se considera rapaz, nem rapariga. A sua identidade não encaixa na escolha que sistematicamente se vê na obrigação de fazer entre masculino/feminino. As expressões “sem género” ou “género não binário” às vezes servem, mas não resolvem tudo — na tradução deste artigo, por exemplo, foi impossível manter a neutralidade.

 

Saiba quem são os maiores financiadores dos partidos

OBSERVADOR - 13 de outubro de 2014

A família Mota, da Mota-Engil, está no topo dos donativos. Deu o máximo permitido por lei tanto ao PS, como ao PSD e ao CDS em anos de eleições. Luís Champalimaud também foi generoso.


A mulher que quebra megabarragens (em inglês)

THE ATLANTIC - 30 de abril de 2014

Como parar 7.200 megawatts de energia com a força da lei.

 

Antigo executivo de petrolíferas confirmado como novo comissário europeu do ambiente

GREENSAVERS - 9 de outubro de 2014

Nem o meio milhão de pessoas que assinou uma petição contra Miguel Arias Cañete conseguiu evitar que o político espanhol, ex accionista de duas empresas petrolíferas, fosse nomeado comissário europeu do Ambiente.

 

Desparasitar a economia: as moedas alternativas

MAPA - 19 de março de 2014

Ao longo da história, têm sido várias as experiências de utilização de moedas alternativas. Independentemente da operacionalidade e coerência de cada experiência, uma das ideias que está na origem destas moedas é a necessidade da sua utilização, exclusivamente como meio de troca, removendo o carácter especulativo e usurário que sempre esteve presente no sistema monetário oficial.


A incrível história da descoberta do ébola

EXPRESSO - 9 de outubro de 2014

Um dos homens que descobriu o ébola fala sobre as parcas condições de segurança que existiam na altura, em meados da década de 1970: "Não tínhamos ideia de que [o vírus] se transmitia através de fluidos corporais". Um dos frascos que continha o vírus chegou mesmo a cair e partiu-se nos pés de um dos investigadores.
 

 

FOTOGRAFIA

 

"Casas sem tecto" de pessoas sem casas

São casas enroladas, amarfanhadas, encaixotadas. São "Casas sem Tecto" de pessoas sem casa, "pertences guardados com que nos cruzamos nas ruas todos os dias" e que tornam evidente a presença de pessoas sem-abrigo, explicou ao P3 Martin Henrik, de 22 anos. "Caixas de cartão, mantas, roupa e sacos são alguns dos adereços com que nos deparamos ao virar da esquina. O que pretendo mostrar com este projecto é que a presença de um sem-abrigo é bastante sentida mesmo sem a figura humana presente nas fotografias". O fotógrafo (este foi o seu projecto para conclusão do 1º ano do curso profissional, no Instituto Português de Fotografia) captou estes cenários por várias ruas do Porto, ao entardecer para "conseguir um ambiente de luz 'personalizado', captando a sombra que neles incidia, a forma como estavam dispostos, os padrões e as formas geométricas encontrados ao seu redor".".
A galeria de fotos e o texto são do P3.

ATIVISMOS


Campanha - "MENINAS, NÃO NOIVAS"




"Olá. O meu nome é Thea e tenho 12 anos. Vou casar no próximo mês." Foi assim que, em setembro, os noruegueses souberam que no seu país se iria realizar um casamento infantil. Ela iria juntar-se com um homem de 37 anos. A cerimónia teria lugar a 11 de outubro. Durante um mês Thea alimentou um blogue onde colou fotos do vestido de casamento, do bolo, da igreja, da roupa interior para noite de núpcias... O país entrou em choque. O assunto chegou aos quatro cantos do mundo potenciado pelas redes sociais.

Na verdade, tratou-se de uma campanha realizada pela organização não-governamental "Girls Not Brides" (Meninas, Não Noivas) para celebrar o Dia Internacional das Meninas, declarado pelas Nações Unidas e celebrado a 11 de outubro.

"Cerca de 120 milhões de meninas com menos de 20 anos, uma em cada 10, já tiveram algum tipo de ato sexual forçado. Mais de 700 milhões de mulheres no mundo terão casado antes dos 18 anos. Mais de um terço delas, cerca de 250 milhões, fizeram-no antes dos 15 anos de idade. De acordo com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), uma em cada três adolescentes casadas com idades entre 15 e 19 anos foi vítima de violência sexual, emocional ou física cometida pelos seus maridos ou parceiros."

CINEMA

“Continuar a Viver ou Os Índios da Meia-Praia”, de António da Cunha Telles
A Meia-Praia é uma comunidade piscatória do Algarve, nas imediações de Lagos. Nos anos seguintes à Revolução dos Cravos, vive-se nesse local uma experiência exemplar: com o apoio do SAAL (Serviço de Apoio Ambulatório) as velhas casas são substituídas por habitações de pedra e os habitantes lançam-se no projecto de uma cooperativa de pesca. Surgem dúvidas, contradições, desgaste. Assiste-se ao primeiro acto eleitoral livre. Filmado na linha dos grandes clássicos russos, as personagens ganham uma dignidade e uma nobreza ímpar, iluminados pelo sol do Algarve. Filme completo: AQUI

FINANCIAMENTO

 

Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género / EEA Grants


Sob o tema "Igualdade de Género e Equilíbrio Trabalho-Vida Privada" estão abertos apoios ao desenvolvimento de ferramentas e métodos de promoção das igualdades. Os dois concursos são: Apresentação de candidaturas: 29 de setembro a 1 de dezembro de 2014

15 de Outubro de 2011

Faz hoje 4 anos que milhares de pessoas sairam à rua, em todo o mundo, no primeiro protesto apartidário organizado à escala planetária através das redes sociais. O manifesto global era claro: "Unidos a uma só voz, faremos saber aos políticos e às elites financeiras que eles servem, que agora somos nós, o povo, que decidirá o nosso futuro. Não somos mercadorias nas mãos de políticos e banqueiros que não nos representam."

Em Portugal saíram à rua cerca de 100 mil pessoas. E as razões continuam tão atuais como nessa data:
"A actual governação assenta numa falsa democracia em que as decisões estão restritas às salas fechadas dos parlamentos, gabinetes ministeriais e instâncias internacionais. Um sistema sem qualquer tipo de controlo cidadão, refém de um modelo económico-financeiro, sem preocupações sociais ou ambientais e que fomenta as desigualdades, a pobreza e a perda de direitos à escala global. Democracia não é isto!
Queremos uma Democracia participativa, onde as pessoas possam intervir activa e efectivamente nas decisões. Uma Democracia em que o exercício dos cargos públicos seja baseado na integridade e defesa do interesse e bem-estar comuns" lia-se, no manifesto nacional.
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