António Costa Maia tem à sua guarda cerca de 15 mil desenhos,
“esquissos de preparação até às telas finais” pertencentes a projectos de arquitectura que o pai, Jorge Costa Maia (1931-2013), desenvolveu ao longo da sua vida profissional.
Tem um conjunto de fotografias de maquetas desses projectos e o seu irmão, Jorge Alexandre Costa Maia, guarda uma biblioteca de livros de arquitectura, muitos deles obtidos junto das representações diplomáticas da República Democrática Alemã e dos Estados Unidos, numa altura do século XX de muito difícil acesso em Portugal às publicações especializadas.
Na garagem de António Costa Maia há cerca de 300 processos, com os papéis e desenhos documentando em pormenor as fases de trabalho de um homem
“determinado, rigoroso, que dominava a prática projectual de forma impressionante e também a obra, com rigor implacável.” Jorge Costa Maia foi aluno da escola António Arroio e, ainda estudante, foi convidado para chefe de cinzelagem da Casa da Moeda, não aceitando o trabalho.
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