Firmando os Relacionamentos

" Quando cheguei a Trôade para pregar o evangelho de Cristo e vi que o Senhor me havia aberto uma porta" 2 Co 2.12

Olá <<First Name>>, espero que você esteja bem. No mês de janeiro nós mandamos pra você as "Metas para o Ministério" que iremos desenvolver a partir deste ano de 2014. E em março mandamos nossas primeiras notícias deste ano.
De lá pra cá muita coisa aconteceu: fizemos nossa primeira visita oficial à aldeia Tekohaw, ministramos duas semanas de aulas para seminaristas indígenas em Barra do Corda (MA) e aprofundamos nosso relacionamento com o povo aqui na cidade. Continue lendo para ver mais detalhes do que Deus tem feito através de nós.

Primeira Visita à Aldeia Tekohaw

No final do mês de abril nós fizemos nossa primeira viagem deste ano à aldeia Tekohaw. Fomos acompanhados pelo Norval Silva, missionário que começou o trabalho entre o povo tembé anos atrás.
Fizemos a viagem na época de chuva e havia muita lama e longos trechos alagados. Nosso novo carro se saiu muito bem. Sem dúvida nenhuma seria impossível fazer esta viagem com o Gol, nosso carro anterior.
Nos reunimos com a liderança da aldeia e o Norval nos apresentou dizendo que gostaríamos de trabalhar entre eles. Nós apresentamos nossa proposta de trabalho dizendo que gostaríamos de ajudar na área de educação, saúde, pesquisas em sociolinguística e etnomusicologia, mas também deixamos claro que somos missionários e que gostaríamos de ensinar a Palavra de Deus, na língua deles. Pela Graça de Deus, o povo concordou em nos receber como missionários na aldeia.

Aulas no CTBCH

Nas duas últimas semanas de maio nós estivermos em Barra do Corda (MA) para dar aula para os seminaristas indígenas do Centro de Treinamento Bíblico Carlos Harrison, da MEIB.
Lecionamos as disciplinas de Doutrina da Salvação e demos o curso Música Indígena para a Igreja Indígena.
A primeira disciplina foi um desafio singular. Era necessário traduzir e exemplificar vários termos abstratos como justificação, propiciação, santificação para eles entenderem corretamente. A disciplina de Música Indígena - que faz parte do nosso projeto Louvem os Povos - foi esclarecedora para os seminaristas terem uma nova visão de como usar sua própria música em seus cultos.
Também aproveitamos o tempo ali para investirmos tempo de conversa e relacionamento com os missionários da MEIB que desenvolvem seu ministério no CTBCH e com os indígena da região.
O Héber escreveu um breve relato sobre nossas experiências no CTBCH para o blog Paralelo 10, da Ultimato.

Trabalho em Paragominas

Talvez você lembre <<First Name>>, que nós começamos a fazer contato com os indígenas que vinham até à cidade tratar da saúde. Pois bem, nosso relacionamento com eles tem se intensificado. Temos feito visitas regulares toda a semana pra conversar, contar história e nos aproximar mais deles. Também temos acompanhado aqueles que precisam de alguma assistência nos bancos da cidade.
Recentemente a enfermeira chefe pediu nossa ajuda para fazer a mudança para a nova CASAI (Casa de Apoio à Saúde Indígena). Prontamente atendemos seu pedido e passamos uma tarde inteira transportando os enfermos e seus pertences para a nova casa. No final ela se mostrou muito grata e nós reforçamos o nosso desejo de querer ajudar os tembé. Ficamos muito alegres com esta abertura.
Além disso contratamos um professor para nos ensinar a língua. O seu João Tembé ajudou na tradução do Novo Testamento para a língua e temos aulas com ele duas vezes por semana.

Criando Parcerias

Desde o ano passado temos desafiado um casal de jovens missionários da ALEM para unir esforços conosco no ministério entre os Tembé. Neste mês de junho o Aurélio e a Leticia vieram até Paragominas para visitar os tembé e conhecer um pouco mais da realidade do povo.
Fomos juntos para a aldeia e apresentamos o casal a vários indígenas falando sobre o desejo deles de trabalharem ali. Os dois gostaram muito da aldeia e da receptividade do povo e estão animados para formarem equipe conosco a partir do próximo ano.
Algo que nos marcou nesta visita foi a liberdade que tivemos de conversar com os indígenas e a oportunidade de conhecer novas pessoas na aldeia. Isso é resultado do nosso envolvimento com eles na cidade. Quanto chegamos na aldeia fomos muito bem recebidos e tivemos mais abertura para conversar com eles sobre diversos assuntos.
Nossos planos são de fazer visitas mensais à aldeia tekohaw neste ano e fixar residência ali a partir de 2015. Uma das coisas que começamos a falar com eles foi sobre uma casa para nós ficarmos quando estivermos na aldeia.

Versão para Impressão

Ore conosco <<First Name>>

Pelo nosso aprendizado da língua.
Pelos planos para a construção da nossa casa na aldeia.
Pelas atividades que desenvolveremos nas visitas mensais à aldeia.
Pela fase de levantamento de sustento do Aurélio e Letícia.
Pelo curso de "EtnoArte e Missões" que o Héber vai ministrar na ALEM (Brasília) em julho.

Para contribuições:
Banco do Brasil
Ag 1814-7
Cc 22223-2

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