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sê a tua própria luz
confia em ti, confia na vida
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Ananda, um dos discípulos mais próximos do Buda, preocupado com o futuro da comunidade budista, perguntou-lhe antes de morrer quem lhe iria suceder e a resposta do Buda foi simples e extraordinariamente profunda: attadīpā viharatha attasaraṇā anaññasaraṇā, dhammadīpā dhammasaraṇā anaññasaraṇā.
Sendo dipa traduzida por vezes como lâmpada ou ilha, uma tradução possível seria: Sejam luz/ilhas para vós próprios, refúgios para vós próprios, não procurem um refúgio externo; com o Dharma como luz/ilha, o Dharma como refúgio, não procurem outro refúgio.
A própria vida, a realidade é o nosso guia, o nosso refúgio. Confiemos nessa luz, na nossa luz.
O que me leva a uma história um pouco longa mas muito bonita, da tradição dos índios norte-americanos. Foi-me contada um dia por um grande contador de histórias, e nunca a esqueci:
O Rato Saltador - Um história da dança do sol dos índios da pradaria
Era uma vez um rato que vivia com outros ratos mas este ratinho ouvia continuamente um rugido. Não percebia o que era. Enquanto se ocupava dos assuntos de que os ratos se ocupam, levando sementes de um lado para o outro, ele não parava de ouvir esse rugido. Por vezes ele perguntava aos outros ratos: ouço este rugido nas minhas orelhas, o que é isto? E os outros ratos respondiam: não ouvimos nada. Estás maluco, continua a trabalhar, acumula! E ele voltava ao trabalho, a fazer todas as coisas que os ratos fazem, mas não conseguia tirar o rugido da cabeça até que finalmente decidiu ir saber o que era. »»»» continuar a ler aqui
Boas Festas!
Margarida Cardoso
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Retiro de Passagem de Ano
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Dez 31 - Jan 3
criar uma nova vida
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Um novo ano, uma oportunidade de renovação, de largar velhos hábitos, velhas vestes que deixaram de nos servir, e abrir a porta a novas paisagens, a novas possibilidades.
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