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A gente sabe que a vida é bem mais do que um filtro de Instagram bem aplicadinho, um ângulo bem resolvido e uma frase sacadinha, mas para a australiana Essena O’Neill (e milhares de outras meninas de 19 anos), as fronteiras entre vida real e mídia sociais ficaram difusas demais.
Essena era uma webcelebridade em seu país, com mais de 600 mil seguidores no Instagram, que ficou conhecida no mundo todo ao publicar um vídeo-manifesto contra mídias sociais, apagar 2000 fotos de seu perfil e editar as legendas das outras dando a real: posts pagos para promover produtos, poses estratégicas para parecer magra, fotos montadas e tratadas. Posteriormente, ela apagou sua conta do Instagram em definitivo.
Agora, ela diz que vai se concentrar em projetos “mais reais”: no caso, um blog (sem likes ou shares) sobre veganismo e uso consciente da tecnologia, que será sustentado por doações dos leitores. Mas como ser blogueira não é exatamente cair fora das mídias sociais de vez, não demorou para o mundo questionar suas motivações.
Outra menina que nos chamou esta semana: Catharina Doria. A paulistana de 17 anos usou o dinheiro da formatura do Ensino Médio para montar um app que que mapeia casos de assédio para documentar os casos e dar uma dimensão mais real do problema.
Quer outra da tecnologia melhorando a nossa vida? Uma campanha de financiamento coletivo dos EUA está oferecendo uma joia inteligente que funciona como um botão do pânico. Se você estiver em perigo, basta pressioná-la para emitir um sinal sonoro e uma mensagem para seus contatos de emergência. (Há uma opção para mandar apenas a mensagem silenciosa). A campanha está aberta e eles ainda aceitam encomendas aqui.
Vida, este eterno retorno: a Amazon abriu uma livraria em Seattle. Livraria mesmo, dessas que você entra e escolhe um livro de papel na prateleira, lembra como era?
Um estudo da Universidade de Cambridge com o Spotify jurapordeus que a melhor música para acordar de manhã é “Viva La Vida”, do Coldplay. Mas se acordar ouvindo o Chris Martin não é a sua ideia de iniciar bem o dia, tem outras 19 opções aqui.
Para terminar, leitura da semana: "Como é ser mulher na tecnologia?", artigo da Camila Achutti no Gizmodo Brasil como parte do movimento #AgoraÉqueSãoElas.
Um beijo,
Minas do Ada
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