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NÚMERO 86

NOV DEZ 15

 

NESTA EDIÇÃO            Uma Quinzena a debater Direitos Humanos na Guiné-Bissau

                               Encontro Internacional Vozes de Nós reúne parceiros
                               dos países de língua portuguesa em Bissau

                               Ora di Diritu – o quarto volume da colecção DESAFIOS

                               Os rostos dos mais velhos e dos mais novos em Bissau Velho

                               Feira do Livro com homenagem à resistência

                               O Desenvolvimento nos Media em discussão

                               Atribuido à ACEP prémio de “Investigação para o Desenvolvimento”
   
SUGESTÃO
DE VÍDEO                   O direito à utopia, segundo Eduardo Galeano
 

 

UMA QUINZENA A DEBATER DIREITOS HUMANOS NA GUINÉ-BISSAU

A primeira quinzena de Dezembro foi dedicada aos Direitos Humanos na Guiné-Bissau, numa iniciativa conjunta da Casa dos Direitos e das organizações da sociedade civil associadas. Conferências, exposições, feira do livro, música, cinema, teatro e sessões para os mais novos – tudo serviu de pretexto para falar sobre direitos humanos, em sessões organizadas diariamente em parceria com os projectos Observatório dos Direitos, Ora di Diritu e Vozes de Nós e com apoios muito diversos, como pode consultar no Programa Completo.



ENCONTRO INTERNACIONAL VOZES DE NÓS REÚNE PARCEIROS
DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA EM BISSAU

A pretexto da Quinzena dos Direitos, os parceiros dos oito países de língua portuguesa reuniram-se em Bissau para o encontro internacional Vozes de Nós que representa o culminar de quase cinco anos de trabalho conjunto em prol da promoção e da defesa dos direitos das crianças. Ao longo de quatro dias de encontro, as organizações discutiram a situação dos direitos das crianças nos seus países e tiveram oportunidade de conhecer algumas boas práticas em curso na Guiné-Bissau no domínio da infância e da adolescência. No final da sessão os parceiros reiteraram a pertinência desta intervenção e comprometeram-se a procurar recursos junto dos estados membros da CPLP (principal financiador do projecto) e de outras entidades para garantir a continuidade da intervenção (ler Declaração de do Encontro).


ORA DI DIRITU – O QUARTO VOLUME DA COLECÇÃO DESAFIOS

Ora di Diritu – “é tempo de Direitos” – é o quarto volume da colecção DESAFIOS, editada pela Casa dos Direitos. A obra foi lançada durante a Quinzena dos Direitos, pelo Ministro das Finanças, Geraldo Martins, e reúne quatro estudos sobre os direitos económicos das mulheres, as violências contra as mulheres, os direitos das crianças e o quadro geral de Direitos Humanos nestes domínios na Guiné-Bissau. Estes estudos diagnósticos servem de ponto de partida às actividades de advocacy e de influência política do projecto Ora di Diritu, desenvolvido pela ACEP, AMIC, LGDH, Tiniguena e a Casa dos Direitos, com financiamento da União Europeia e co-financiamento do Camões, I.P.
 


OS ROSTOS DOS MAIS VELHOS E DOS MAIS NOVOS EM BISSAU VELHO

Em Setembro de 2015, cerca de uma dezena de membros de Organizações da Sociedade Civil guineenses participaram em dois ateliês de escrita (monitorado pela jornalista Lúcia Crespo) e de fotografia (pelo fotojornalista Adriano Miranda) nos quais, ao longo de uma semana, recolheram histórias de pessoas que vivem e trabalham em Bissau Velho. O resultado foi apresentado durante a Quinzena dos Direitos, na Casa dos Direitos, numa sessão que contou com a participação do Ministro da Comunicação Social, Agnelo Regalla. Além do catálogo de histórias retratadas pelos participantes nos ateliês, os rostos de pessoas que trabalham ou vivem em Bissau Velho ocupam uma rua da capital com fotografias em grande formato, da autoria de Adriano Miranda, para ver até final deste mês. Esta iniciativa contou com o apoio da Fundação C. Gulbenkian e da Embaixada de Portugal.
 


FEIRA DO LIVRO COM HOMENAGEM À RESISTÊNCIA

A Feira do Livro deste ano foi inaugurada com uma sessão de apresentação das edições produzidas pela UCCLA e que assinalam os 50 anos do fecho da Casa dos Estudantes do Império, em Lisboa, aquele que foi um espaço de resistência anti-colonial, nomeadamente através da cultura. Para a sessão foram convidados alguns dos antigos estudantes da Casa dos Estudantes do Império que falaram sobre a sua experiência de passagem pela Casa dos Estudantes do Império.

 


O DESENVOLVIMENTO NOS MEDIA EM DISCUSSÃO

Ao longo do último mês, a ACEP, em parceria com os centros de investigação CEIS20 e CEsA e a Associação Coolpolitics, organizaram duas sessões de discussão sobre a relação entre os media, o jornalismo e as questões do Desenvolvimento, tanto a nível nacional como internacional. Para o debate internacional foram convidados o jornalista e escritor senegalês Boubacar Boris Diop e a jornalista do Planeta Futuro / El País, Ángeles Jurado, com moderação de Maria Belo. Leia as entrevistas aos dois convidados publicadas nos jornais Expresso (“Até aqui, a Europa agiu como se fosse invulnerável ao caos do mundo”) e Público (“As pessoas reagiram mais depressa à crise dos refugiados do que os governos”). Já a segunda sessão contou com a participação de jornalistas e profissionais do Desenvolvimento para discutir o estudo “O Desenvolvimento nos Media – Visões e Percepções de jornalistas e profissionais de Desenvolvimento” que será publicado entre Janeiro e Fevereiro de 2016. Aquele Outro Mundo que é o Mundo é um projecto financiado pela Cooperação Portuguesa e pela Fundação C. Gulbenkian.
 
 

ATRIBUIDO À ACEP PRÉMIO DE “INVESTIGAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO”

A ACEP recebeu um prémio para investigação conjunta com o CEsA, sobre o projecto Observatório dos Direitos na Guiné-Bissau, implementado pela LGDH, ACEP, CEsA/ISEG, na primeira edição do concurso “Investigação para o Desenvolvimento” promovido pela Fundação C. Gulbenkian e o Camões, I.P. O concurso procura contribuir para reforçar a capacidade de produção de conhecimento e de políticas públicas por parte das ONGD portuguesas, bem como promover a sua aproximação a instituições científicas. O outro projecto vencedor foi o de Coerência das Políticas de Desenvolvimento: Desafio para a Cidadania Ativa em Cabo Verde, uma parceria do IMVF com o CEI/ISCTE. O protocolo foi assinado esta semana numa cerimónia promovida pela Câmara Municipal de Lisboa e pela Secretaria de Estado de Negócios Estrangeiros e Cooperação, que assinalou o encerramento do Ano Europeu para o Desenvolvimento. [foto: C.M.Lisboa]
 

SUGESTÃO DE VÍDEO
O DIREITO À UTOPIA, SEGUNDO EDUARDO GALEANO

“A utopia está no horizonte. Eu sei muito bem que nunca a alcançarei – se eu ando dez passos, ela se distanciará dez passos. Quanto mais a procure, menos a encontrarei, porque se vai distanciando à medida que me aproximo. Boa pergunta, então para que serve a utopia? Pois, a utopia serve para isso, para caminhar”. No final do ano em que o mundo perdeu Eduardo Galeano, sugerimos um breve vídeo no qual o escritor uruguaio nos fala do direito ao delírio, ao sonho, à utopia. [foto DR]

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