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Bem-vindos à Newsletter da Cristina Guerra de Janeiro 2016.

 

PRÓXIMA EXPOSIÇÃO
Galeria Cristina Guerra, Lisboa

YONAMINE Não Sou Santo
Opening 2 Fevereiro | Finissage 9 Março

Yonamine nasceu em Angola em 1975. Viveu em Angola, Zaire (actual R.D.C), Brasil e Reino Unido. Atualmente vive e trabalha entre Lisboa, Luanda e Berlim. Yonamine define-se como um artista Luso-Congolês. O processo criativo de Yonamine surge de um pensamento frenético, que nos transporta através de diferentes geografias e tempos. A sua obra é o catalisador desta viagem, sendo a pintura, a colagem e os diversos materiais utilizados em cada instalação, as ferramentas que o artista explora como meio de transmitir um ‘brain storming’ de realidades factuais mas deslocadas da sua origem e manipuladas como meras imagens, sem identidade imediata.

Appleton Square em colaboração Galeria Cristina Guerra

ADRIANA BARRETO Silêncio Pendular
Opening 14 Janeiro | 16 Janeiro

Curadora: Carolina Grau. Adriana Barreto (n. Rio de Janeiro, 1949), apresenta o novo projeto "Silêncio Pendular", 2016, de o qual segue a sua linha de investigação sobre o conceito de performance como plataforma que cria espaços de relações onde os espetadores deixam de ser menos espetadores para passarem a ser participantes e componentes fundamentais da obra. "Silêncio Pendular" é um convite que Barreto nos faz para sermos parte da ação, na qual teremos a oportunidade de tomar consciência do nosso movimento interno num espaço de recolhimento. Durante vinte minutos caminhamos em silêncio, escutamos o nosso interior, sentimos o contacto com o pêndulo, acompanhados pelo ritmo da voz da artista. Observamo-nos a nós mesmos e ao nosso interior. Sentados acompanharemos Barreto na busca para entrar em contato com os nossos movimentos que nos são quase sempre impercetíveis, simbolizados pelo movimento do pêndulo. "Silêncio Pendular" é uma reflexão sobre o estado de imobilidade versus mobilidade, fazendo-nos tomar consciência do movimento do universo à nossa volta e do nosso movimento interior.

http://www.appletonsquare.pt

A DECORRER

Galeria Cristina Guerra, Lisboa

DIOGO PIMENTÃO  Captura Transitória
Finissage 16 Janeiro 

Na sua primeira exposição individual na Galeria Cristina Guerra, Diogo Pimentão, o gesto do artista abandona-se ao movimento contínuo do desenho. A maneira como o artista encara a exposição tem a ver com o espaço físico da galeria, as suas paredes, as suas perspectivas - o seu chão. Arriscando abusar da noção de coreografia, pode no entanto dizer-se que há uma consciência de treinar o corpo frágil do desenho, por vezes suspenso sobre o chão ou apoiado na parede a encontrar a sua própria força. O material é habitualmente o papel, essa matéria submetida ao destino de se desfazer simbolicamente da sua matéria para se fazer superfície.

http://www.cristinaguerra.com



EXPOSIÇÕES EM INSTITUIÇÕES
 

Open Eye Gallery, Liverpool, UK

EDGAR MARTINS   Flat Death
Opening 15 Janeiro | Finissage 3 Abril

Através de um projecto fotográfico, Edgar Martins e Jordan Baseman, a exposição 'Flat Death' apresenta duas séries de trabalhos que nos convidam a refletir sobre como lidamos com a morte, em sociedade e individualmente.                        


http://www.openeye.org.uk



 


The Rosenwald-Wolf Gallery, Pensilvania, EUA
MATT MULLICAN
Opening 19 Janeiro | Finissage 26 Fevereiro
 
A exposição na The Rosenwald-Wolf Gallery of the University of the Arts será uma exposição individual com trabalhos do artista Matt Mullican, um dos maiores precursores do movimento intitulado "Pictures Generation". Mullican nasceu em Santa Mônica, Califórnia em 1951. Estudou no Cal Arts Institute, no famoso "Post-Studio Art", studio de John Baldessari. Mullican cria analogias de como a mente percepciona e delinea representações do mundo. Dentro do universo de Mullican, cor significa ordem: o mundo material (verde), o ainda não aculturado (azul), cultura (amarelo), a a rena de sinais e linguagem (preto e branco) e a experiência subjectiva (encarnado). Sendo o seu trabalho transmitido através de diversos meios media, a sua produção total mantêm-se coerente pelo seu compromisso com um projeto gráfico pós-moderno, iluminando a teoria da mente e mapeando uma enciclopédia cosmológica da consciência.

Centre Calouste Gulbenkian, Paris, França

JULIÃO SARMENTO   La chose, même - the real thing
Opening 20 Janeiro | Finissage 27 Abril
 
Curador: Ami Barak. A exposição 'La chose, même - the real thing' propõe ao visitante um panorama da obra de Julião Sarmento, figura de destaque da arte contemporânea portuguesa, cuja carreira é uma referência internacional. O artista começou o seu percurso nos anos 70, marcados pela reconquista da liberdade devido ao fim da ditadura de Salazar. Ao longo dos anos, Julião Sarmento desenvovle uma obra diversa, recorrendo frequentemente à fotografia, ao desenho, à escultura, ao video ou à performance, mantendo sempre uma relação estreita com o texto, que incorpora e conjuga em fragmentos nas suas obras. O seu trabalho é marcado pela presença icónica da mulher, motivo subtil e recorrente, enigmático, que se repete entre as suas proposições. A obra sugestiva de Julião Sarmento interroga os temas da representação e particularmente aqueles do desejo e dos seus mecanismos. O espectador torna-se voyeur de uma visão contingente, hipotética, deixando-se assim seduzir pelos propósitos implícitos pelo artista.

The Photographers Gallery, Londres , UK

ROSÂNGELA RENNÓ   Río - Montevideo
Opening 21 Janeiro | Finissage 

 
A artista brasileira Rosângela Rennó apresenta na sua instalação de grande escala no Reino Unido, imagens do arquivo do extinto jornal diário El Popular, resgatadas por um de seus fotógrafos, Aurelio Gonzalez, apresentadas em vinte projetores de diapositivos de várias idades. As imagens do jornal do partido comunista uruguaio, captadas entre 1957 e 1973, foram escondidas pelo próprio Aurelio Gonzalez dias antes do golpe militar e resgatadas quase que por mero acaso, trinta e três anos mais tarde, em 2006. Entre as imagens escolhidas por Rennó, para integrar a sua instalação intitulada Río-Montevideo, destacam-se as narrativas negligenciadas do quotidiano de inúmeros protagonistas, durante um período de grande agitação social e política no Uruguai e em toda a América Latina. Rosângela aborda o fenómeno da amnésia nacional em torno de eventos históricos, que tem origem na censura imposta pelo regime militar e, visa reintroduzir essas imagens num contexto atual através de um tratamento e abordagem oníricos. 
 
Artist Talk 27 Janeiro
Rosângela Rennó na The Photographers Gallery em conversa sobre a instalação com os curadores da galeria. 

Fundação Eugénio de Almeida, Évora, Portugal

MICHAEL BIBERSTEIN   Realidade Suspensa
Opening 23 Janeiro | Finissage 01 Maio

Durante a sua estadia no atelier de Michael Biberstein (Solothurn, Suiça, 1948 – Redondo, Portugal, 2013), Reto Pulfer pôde trabalhar com as ferramentas, os materiais e mesmo com as telas deixadas pelo recém-falecido artista. Aqui, Pulfer descobriu um conjunto de obras, umas terminadas e outras deixadas em suspenso que mostravam uma afinidade inusitada entre a prática dos dois artistas. Esta situação de uma realidade que é deixada inacabada levou-o ainda a refletir, nesta exposição singular, sobre o processo artístico e sobre o ‘incompleto’ como possibilidade de uma nova categoria estética.

MAK Centre, Los Angeles, EUA

ERWIN WURM One Minute Sculptures
Opening 28 Janeiro | Finissage 27 Março

 
As esculturas ‘One Minute Sculptures’ do artista Erwin Wurm, de origem austríaca, influenciaram uma geração de escultores Americanos. Estes trabalhos são inclusivos e interactivos, sendo em simultâneo uma provocação e reconsideração das questões fundamentais à própria natureza da escultura e à visualização de obras de arte. Wurm joga com acontecimentos do banal até ao cómico, através de instruções dadas ao visitante para este participar na performance das várias esculturas, por sessenta segundos de cada vez. São propostos exercícios consistindo em atos de balanço, leves contorções, e uso alternado de objetos do quotidiano. Ao convidar os visitantes a completar as obras de arte, Wurm convida o espetador a colocar questões sobre as diferenças entre: a obra de arte e o trabalho de arte; a actividade artística e a actividade de expor objetos. Na sua essência, os trabalhos são um exercício sobre os efeitos do contexto e da percepção, e os visitantes são convidados a participar enquanto artistas, para exprimir como estes exercícios reagem com o espaço da Schindler House.

Whitechapel Gallery, Londres, UK
LAWRENCE WEINER Electronic Superhighway
Opening 29 Janeiro | Finissage 15 Maio
Uma exposição de destaque, reúne mais de 100 trabalhos para mostrar o impacto das tecnologias do computador e da internet, em artistas desde meados dos anos 60 até ao presente. A exposição cujo título é extraído de um termo de 1974, criado pelo artista de video sul coreano, Nam June Paik, percursor do uso das tecnologias, tendo sido visionário do potencial das ligações globais através da tecnologia da internet. Organizada em ordem contrária à ordem cronológica, Electronic Superhighway começa com trabalhos feitos na aparição do millenium e acaba com 'Experiments in Arts and Technology (E.A.T.), um momento artístico icónico que aconteceu em 1966. A exposição começa por momentos chave na história de arte e a internet surge depois, sendo que a exposição viaja através do tempo. A exposição apresenta novo material, raramente visto, com trabalhos multimedia, filmes, pintura, escultura, fotografia e desenho. Trabalhos de John Baldessari, Cory Arcangel, Jeremy Bailey, Roy Ascott, entre outros 70 artistas, num espaço temporal de 50 anos.

http://www.whitechapelgallery.org