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Bem-vindos à Newsletter da Cristina Guerra de Fevereiro 2016.

 

PRÓXIMA EXPOSIÇÃO
Galeria Cristina Guerra, Lisboa

JOÃO PAULO FELICIANO  [ NOS PS PC P ] 
Opening 31 Março

Artista visual e músico, João Paulo tem um percurso pouco linear, tendo experimentado múltiplos campos de expressão. A sua obra é variada, passando por instalações, objetos, pintura, desenho, fotografia, video, luz, som, música, design gráfico, arquitectura e performance. Das suas exposições destacam-se a individual "The Blues Quartet" no "Contemporary Arts Center, Cincinnati, EUA (2007), "The Possibility of Everything: João Paulo Feliciano selected works" Culturgest (2006) e em Serralves, Porto (2004). Destaque ainda para a sua participação na XXVI Bienal de São Paulo, Brasil (2004), ou na exposição "Sonic Boom - The Art of Sound", Hayward Gallery, Londres (2002). Nesta próxima exposição na galeria Cristina Guerra, o João Paulo Feliciano parte da sua experiência como director artístico do festival NOS Primavera Sound (Parque da Cidade do Porto) para criar uma série de peças que expandem essa experiência, vivida quer como criador quer como espectador, para o território da sua própria produção artística.
http://www.cristinaguerra.com

A DECORRER
Galeria Cristina Guerra, Lisboa, Portugal

YONAMINE Não Sou Santo
Finissage 25 Março

Yonamine nasceu em Angola em 1975. O título desta exposição individual de Yonamine é uma afirmação na primeira pessoa: 'Não Sou Santo' (...) Um moral forrado de tostas, como se fosse uma parede de azulejos com um padrão de motivos figurativos, revela a repetição do rosto de Eduardo dos Santos e de números árabes (...) Yonamine reúne nestes trabalhos as diversas técnicas artísticas que tem vindo a utilizar ao longo do seu percurso: recortes de jornal, impressão serigráfica, colagem, grafittis, desenho, pintura, fotografia trabalhada em cartazes impressos em off-set. (...) A reflexão crítica do artista incide sobre referentes políticos, económicos, sociais e culturais da sociedade angolana e do mundo em geral (...) Nesta incalculável acumulação e sobreposição anárquica de elementos, Yonamine evoca a mutação das paredes de rua com cartazes colados uns sobre os outros que acabem rasgados e destruídos pela erosão. É como se trouxesse para o interior da galeria o lado marginal da paisagem urbana que tendemos a ignorar (...) De uma forma inédita o artista leva-se ao limite, exigindo de si mesmo a coragem e a determinação necessárias para dar corpo a este processo de auto-vandalização. A aparência agressiva e de escárnio niilista destes trabalhos remete-nos para uma estética "punk", enquanto expressão de cultura subversiva.
Extracto de texto de Adelaide Ginga
http://www.cristinaguerra.com
EXPOSIÇÕES INSTITUIÇÕES
 

Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, Coimbra


JOSÉ LOUREIRO  Cabo Raso
Opening 6 Fevereiro | Finissage 12 Março

José Loureiro nasceu em Mangualde em 1961. Vive e trabalha em Lisboa. Elege, como elementos marcantes da sua formação artística, duas leituras: o poema "Deslumbramentos" de "O Livro de Cesário Verde", Cesário Verde; e o capítulo de "Guerra e Paz", Leo Tolstoi, onde é narrada a batalha de Borinodó. Atualmente, toda a sua vida gira em torno de três palavras: priolo, filamento e aro. "É aos nomes que primeiro presto atenção e cogito desde sempre na hipótese de todas as linhas de um desenho irem dar a um ponto com um nome. Desta vez pode ser CABO RASO. CABO RASO, o grande escoadouro universal momentâneo escrito em maiúsculas. Portanto, todas as linhas destes desenhos se encaminham mais ou menos ordeiramente para CABO RASO; não o sítio, mas o nome. Só existe CABO RASO, não há nada para além de CABO RASO; chegar a CABO RASO é o objetivo da estação terminal. Nunca estive em CABO RASO, nem isso de facto interessa, mas conheço bem o nome e sei que no sítio há um farol. Por isso, aponto a CABO RASO". José Loureiro

http://capc.com.pt/



TATE Modern, London, UK
ERWIN WURM   Performing for the Camera

Opening 18 Fevereiro | Finissage 12 Junho
 
Artes performativas sérias, retrato, ou simplesmente posar para a câmera? O que significa representar para a câmera? A fotografia tem sido usada para capturar performance desde a sua invenção - desde as estrelas da época Victoriana happenings dos 60s, e a tendência para as "selfies" atuais. Com mais de 50 fotógrafos de renome internacional, esta exposição explora a relação entre fotografia e performance, através de tópicos sérios, provocadores e sensacionais, tais como humor, improvisação e ironia. Revela como a fotografia tem capturado performance através de artistas importantes incluindo Yves Klein e Yayoi Kusama, e colaborações disruptivas entre fotógrafos, performers e bailarinos. A exposição reflecte como artistas, incluindo Francesca Woodman, Erwin Wurm e outros, têm usado fotografia como um palco no qual se faz performance, e como personalidades desde Cindy sherman a Hannah Wilke, Marcel Duchamp e Samuel Fosso têm usado fotografia para explorar identidade. Do marketing à auto-promoção, à investigação de gêneros e identidade, a experiências com auto-retratos, 'Performing the Camera' reúne cerca de 500 imagens, expostas em séries, incluindo vintage prints, trabalhos de grande escala, posters de marketing e artistas que trabalham com Instagram. A exposição revela uma ampla gama exploratória na qual artistas de performance usam fotografia e aborda como a fotografia é em si mesma uma performance.
http://www.tate.org.uk/

TATE Modern, London, UK

ERWIN WURM   One Minute Sculptures

22 Fevereiro 19h00
 
Durante um exclusivo fora de horas da exposição "Performing for the Camera", a Tate destaca o artista Erwin Wurm, que convida o público a fazer uma escultura: One Minute Sculpture. Erwin Wurm levanta questões através do seu trabalho e reflecte sobre estas em esculturas, procurando superar as suas restrições, limitando o seu tempo de vida a apenas 1 minuto. Usando objectos de uso diário, doméstico e mobiliário encontrado, Erwin cria situações e instruções que lhe permitem gerar uma obra de arte por sessenta segundos. Este evento está relacionado com a exposição "Performing for the Camera".
http://www.tate.org.uk/

MACBA, Barcelona, Espanha

JULIÃO SARMENTO    El Peso de un Gesto

Opening 11 Fevereiro | Finissage 1 Maio
 
Curador: Julião Sarmento. Pinturas, esculturas, vídeos e instalações reúnem-se nesta exposição para seduzir o olhar e provocar um relato dedicado ao espectador em que as obras actuam, propõem, entram em diálogo e também emocionam. O artista português Julião Sarmento é o autor deste projecto. O desafio proposto a Julião Sarmento foi de realizar uma exposição segundo a sua visão de artista, com obras das colecções "Fundació la Caixa", o Macba e o CAM da Fundação Gulbenkian.
http://obrasocial.lacaixa.es/

Museu de Serralves, Porto, Portugal

JOHN BALDESSARI   The Sonnabend Collection:
meio século de arte europeia e americana. Part I


Opening 6 Fevereiro | Finissage 8 Maio

O Museu de Arte Contemporânea de Serralves apresenta uma exposição dedicada à Coleção Sonnabend. Numa altura em que o Museu de Serralves dedica uma atenção cada vez maior à sua coleção de arte portuguesa e internacional, a Coleção Sonnabend assume uma relevância particular. Obras dessa coleção fizeram parte da exposição inaugural do Museu, "Circa 1968" em 1999, e várias delas permaneceram a título de empréstimo a longo prazo em Serralves. Criada pela influente galerista Lleana Sonnabend, a Coleção Sonnabend é considerada uma das mais importantes coleções de arte americana e europeia da segunda metade do século XX, representando alguns dos movimentos fundamentais da arte ocidental dos nossos dias. Embora conhecida sobretudo pelo seu apoio aos principais protagonistas de arte pop, do minimalismo, da arte povera, do pós-minimalismo e da arte conceptual, Lleana Sonnabend deu continuidade ao seu compromisso até à sua morte em 2007. Um reflexo do apoio e do entendimento profundo de Lleana Sonnabend relativamente aos artistas com quem trabalhou nas suas galerias de Paris e Nova Iorque, a exposição revela a notável clarividência das suas escolhas ao longo de mais de cinco décadas e o seu duradouro legado. A exposição inclui 61 pinturas, esculturas e instalações de 1956 à atualidade, da autoria de 43 artistas, entre eles o John Baldessari, a maior apresentada pela primeira vez em Portugal.  

http://www.serralves.pt

Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa, Portugal

JOÃO PAULO FELICIANO   Materiais Transitórios   

Opening 4 Fevereiro | Finissage 23 Março

A fundação PLMJ apresenta a exposição "Materiais Transitórios" - Núcleo de Escultura da Coleção da Fundação PLMJ" na Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA). A exposição dá continuidade à partilha da coleção desta instituição com o público, bem como às parcerias estabelecidas com instituições de significativa presença no panorama artístico nacional, como a SNBA. A exposição, com curadoria de João Silvério, apresenta uma seleção de obras com uma forte componente escultórica, por artistas da Lusofonia, (Portugal e Moçambique) pertencentes ao acervo da coleção, contribuindo  assim para uma reflexão sobre a produção artística das últimas décadas, e inclui aquisições recentes de obras de alguns dos artistas expostos. O itinerário da exposição pode entender-se como um mapeamento do lugar de encontro e de confronto com obras de arte que convocam temas que nos desafiam na relação entre o uso dos materiais na prática artística e a sua correspondência com questões que esta prática apresenta ao processo de criação, muitas vezes cruzado com o quotidiano, mesmo quando este se detém num momento de reflexão sobre factos e outras épocas históricas cujas referências as obras dos autores enunciam.
 

Berlinale, Berlim, Alemanha

FILIPA CÉSAR Transmission from the Liberated Zones
Viewings: 17 Fevereiro, 16h30 & 20 Fevereiro, 17h30

Transmissão das zonas libertadas é sobre uma experiência de como nos afastarmos de "zonas libertadas", uma designição usada para descrever áreas livres da dominação colonial, organizados e geridos pelos militantes da guerrilha do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde) na Guiné durante a guerra de libertação de 11 anos entre 1963 e 74. O filme apresenta entrevistas com o diplomata Folke Logfren, cineasta Lennart Malmer, cineasta e psicóloga Ingela Romare, e político Birgitta Dahl. Esses protagonistas relatam todas as experiências compartilhadas nas zonas libertadas, que visitaram no início de 1970. As suas declarações, combinadas com documentos da época, são apresentadas por um menino, através de um canal.
https://www.berlinale.de

MNAC Chiado, Lisboa, Portugal

RUI TOSCANO Type I, II, III Civilisations
Finissage 14 Fevereiro

Curador: Nuno Faria. O Olho como Representação e Reverberação do Universo. Nesta exposição, Rui Toscano prossegue, aprofunda e, em certa medida, expande a investigação em torno do universo de exploração espacial, que o artista havia já abordado em peças isoladas e de um tema ao qual dedicou recentes exposições, nomeadamente "La Grande Avventura dello Spazio", na Galeria Cristina Guerra, em 2013, e "Journey Beyond the Stars", na Travessa da Ermida, em 2015. A presente exposição reúne um conjunto de peças recentes ou inéditas bem elucidativo do vasto espectro de suportes que Rui Toscano explora, que vão do som à luz, passando pela imagem fotográfica, a pintura, o desenho e o vídeo, mas também das estratégias que vem persistentemente desenvolvendo ao longo do seu trabalho, há mais de 20 anos, a saber, elementos que mantêm entre eles uma relação de vizinhança temática ou conceptual, a evocação do cinema de ficção científica erudito ou visionário, nomeadamente de duas obras clássicas a que recorrentemente regressa, "Blade Runner" de Ridley Scott e "2001- Odisseia no Espaço" de Stanley Kubrick, o lugar central da percepção na construção da obra a partir da padronização do acaso, da temática do invisível e do atmosférico, a aproximação da escala incomensurável - o cosmos - e ínfima - a partícula de pó que esvoaça no ar.
http://www.museuartecontemporanea.pt/

Maison des Arts Georges Pompidou, Cajarc, França

LAWRENCE WEINER, ANGELA BULLOCH
Lever les Yeux au Ciel
Opening 20 Fevereiro | Closing 20 Março

Curadora: Martine Michard e Marie Deborne. Esta primeira exposição do programa 2016, é uma exposição de grupo e apresenta peças de onze artistas. 'Lever les Yeux au Ciel' procura um alinhamento espacial 'em órbita', propondo ao espectador uma viagem para 'tocar as estrelas'. O azul do céu, a leveza do ar, a curva de Moebius, um tapete voador, o esqueleto de uma baleia intergaláctica, uma nuvem de algodão, estrelas, planetas, constelações... Todos estes elementos e outros estão indirectamente presentes nas obras dos artistas que alimentam as histórias contadas nesta exposição, prioritariamente destinada às crianças. 'Lever les Yeux au Ciel' associa obras de dois fundos regionais de arte contemporânea em França, para celebrar a riqueza destas colecções públicas. As obras escolhidas são das colecções dos FRAC Languedoc-Roussillon e Midi-Pyrénées e do Museu Champollion, Figeac.
http://www.magp.fr/project/lever-les-yeux-au-ciel/

Le Consortium, Dijon, França

ANGELA BULLOCH L'Almanach 16
Opening 21 Fevereiro | Closing 5 Junho

"L'Almanach 16" é a segunda edição de uma exposição que engloba as obras de dezoito artistas de nacionalidades diferentes, entre eles a artista alemã Angela Bulloch. Não se trata de uma exposição com um tema, mas antes como um registo das escolhas e interesses do Consortium num instante preciso, tal como procura transmitir o título 'Almanach'. Cada artista dispõe de uma sala para si prórpio, e os materiais e meios usados e apresentados dão diversos: fotografia, pintura, instalação, escultura, filme, vidéo, testemunho ainda da diversidade das práticas artísticas actuais.
http://leconsortium.fr/

Museo Nivola, Sardanha, Itália

SABINE HORNIG Nomadicity
Finissage 25 Fevereiro

Curador: Mark Gisbourne. O trabalho de escultura da Sabine Hornig foi realizado e inspirado no mestre Orani, durante a sua residência no Museo Nivola. Este trabalho representa uma síntese perfeita das ambições deste artista Italo-Americano. Estas esculturas acrescentam uma especificidade única ao espaço; esculturas em forma de tenda, executadas em granito da região. A referência à arquitectura, assim como ao megalítico, foram sempre de importância central na estática do artista Nivola. Sabine Hornig, escultora e Residente Senior da Fundação Nivola em 2015, foi muito sensível ao contexto, à sua história e ao que esta representa a região e internacionalmente. A relação entre escultura e arquitectura está sempre presente no trabalho da Sabine Hornig. Nesta exposição esta relação é explorada através do contraste entre opacidade (forma) e transparência (espaço). As tendas de granito são esculturas cuja forma remete para a arquitectura de adobes, abrigos, e habitáculos de transição, temporários. Estas estruturas de granito são de particular relevância na Sardanha pelo movimento nómada actual por toda a Europa e especialmente em Itália, sendo quase uma alusão à morfologia dos campos de refugiados. As tendas foram instaladas dentro do espaço de exposições e no parque exterior do museu.
http://www.museonivola.it/en/mostre-e-eventi/springs-2-sabine-hornig-nomadicity/

ARCO, Madrid, Espanha

ARCO MADRID #35 Aniversário
Opening 24 Fevereiro | Closing 28 Fevereiro

#35 Aniversário: Arcomadrid celebra o seu 35º aniversário com um programa que apresenta uma selação de galerias convidadas do mundo inteiro. O tema é o seguinte: "Imagining other Futures". O objectivo é de fazer um ponto de situação entre o que a ARCO foi nas edições passadas e o que poderá a ser no futuro. A nossa galeria Cristina Guerra foi convidada, indo participar com um stand oficial (9A05) e com um stand por convite (9A02). Com o patrocínio da Julius Baer e a colaboração do Ministério da Cultura, esta seção pretende ser um culminar destes últimos 35 anos de arte contemporânea internacional, assim como da sua proteção num diálogo aberto entre passado e o futuro da feira. Dirigido por Maria e Lorena de Corral, Espanha | Curadoria de Catalina Lozano e Aaron Moulton, EE. UU.
http://www.ifema.es/arcomadrid_01

CIAJG, Guimarães, Portugal
RUI TOSCANO Civilizações Tipo I, II, III

Opening 27 Fevereiro
Curador: Nuno Faria. Com a exposição "Civilizações de Tipo I, II, III", Rui Toscano prossegue, aprofunda e, em certa media, expande a investigação em torno do universo de exploração espacial, que o artista havia já abordado em peças isoladas e de um tema ao qual dedicou recentes exposições. A presente exposição reúne um conjunto de peças inéditas bem elucidativo do vasto espectro de suportes que Rui Toscano explora, que vão do som à luz. passando pela imagem fotográfica, a pintura, o desenho e o vídeo, mas também das estratégias que vem persistentemente desenvolvendo ao longo do seu trabalho, há já mais de 20 anos. A exposição constitui uma parceria com o \Museu do Chiado - Museu Nacional de Arte Contemporânea.
DIOGO PIMENTÃO, JOÃO LOURO, JOSÉ LOUREIRO, JOÃO ONOFRE, JULIÃO SARMENTO, RUI TOSCANO
Um Horizonte de Possibilidades: uma tipologia a partir da coleção de António Cachola


Finissage 28 Fevereiro
Curador: Sérgio Mah. Iniciada na primeira metade da década de 1990, a Colecção António Cachola tem vindo ao constituir-se como a mais ampla, diversificada e consistente coleção privada de arte contemporânea em Portugal, sendo reconhecida como um repositório essencial para quem quiser discernir as tendências e as transformações artísticas que ocorrem em Portugal desde os anos de 1980, sintomaticamente, um período que marca também o início de uma nova etapa - política, económica, institucional e cultural - da história recente do nosso país. Um horizonte de proximidades estrutura-se numa sequência de segmentos expositivos que visam explorar as articulações entre um conjunto de obras e as circunstâncias arquitectónicas, geográficas e simbólicas do Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas. A exposição apresenta 38 artistas.