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INFORMAÇÃO AGOSTO 2016
Em agosto continua a digressão da peça
"Loa, Xácara e Bugiganga"
, pela região e pelo paÃs. Entretanto iniciamos também os ensaios da nova peça cujo a estreia acontecerá em Outubro.Se está de férias num dos muitos locais por onde vamos passar com o nosso espetáculo, de rua, então partilhe connosco estes momentos teatrais nestas noites quentes que nos convidam a sair de casa.
EM DIGRESSÃO
LOA, XÃCARA E BUGIGANGA, a partir de Pedro Calderón de la Barca
3.agosto > 22h | AMARANTE > Claustros Câmara Municipal
5.agosto > 21h30 | CASTRO VERDE > Junto a Igreja dos Remédios
6.agosto > 22h | CABEÇA GORDA (BEJA)> Largo da Igreja
10.agosto > 22h | COVILHÂ > Largo 5 de Outubro
12.agosto > 22h | VALE FORMOSO (COVILHÂ) > Praça
14.agosto > 22h | FERNÃO JOANES (GUARDA)> Praça
15.agosto > 22h | ERADA (COVILHÂ)> Piscina
26.agosto > 21h30 | FAMALICÃO DA SERRA (GUARDA)> Anfiteatro ar livre
27.agosto > 21h30 | UNHAIS DA SERRA > Canto Silvestre Gaudêncio
Um teatro de todos os tempos.
Espectáculo organizado a partir de excertos de autos sacramentais onde se vislumbram reminiscências da obra vicentina, mas sobretudo em torno da
“Mojiganga las visiones de la muerteâ€
, em que Calderon demonstra uma grande capacidade de desafiar as convenções pondo em causa o carácter e género “elevado†das suas próprias obras. Em
“
As visões da morteâ€
a trama desenvolve-se à volta de uma companhia de actores que após a representação de um auto sacramental onde os protagonistas são personagens de carácter alegórico e religioso (Corpo, Alma, Demónio e Anjo), os actores, uma vez terminada a representação num lugar e sem tempo para se desmaquilharem e mudarem de figurinos dos personagens para as suas próprias roupas, viajam para outra localidade onde são esperados para uma nova representação. Durante a curta viagem e após um acidente com a carroça dos cómicos, estes encontram um Caminhante que esgotado de cansaço adormeceu sob a sombra de uma árvore à beira do caminho. O Caminhante acordado do seu sonho pelo acidente, incapaz de decifrar o que está a acontecer no momento, não consegue distinguir o que lhe é dado a ver e ouvir. Será sonho ou realidade? O quixotesco sonho tomado por verdade é aqui uma apropriada metáfora sobre a condição humana propondo ao espectador uma aproximação à reflexão sobre a vida e a morte
Encenação:
Gil Salgueiro Nave |
Cenografia e figurinos:
LuÃs Mouro |
Desenho de luz:
Jay Collin |
Interpretação:
Adriana Pais, Celso Pedro, Marco Ferreira, Miguel Telmo, Sónia Botelho
Estrutura financiada por:
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