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Car@s amig@s
Esta semana tinha decidido fazer um exercício de mindfulness que nunca tinha experimentado: comer com a mão não dominante, que no meu caso é a mão esquerda. O primeiro desafio foi aquilo a que chamo “lembrar de lembrar” – recordar que tinha assumido este compromisso de comer com a mão esquerda – quando me lembrava, já era demasiado tarde... :)
Só no segundo dia ao almoço é que consegui praticar. Não estava em casa e comia uma sanduíche e bebia um sumo. Ao pensar anteriormente nesta prática pensei que fundamentalmente obrigaria a comer mais devagar. Também seria interessante por causa das conexões hemisfério direito e esquerdo do cérebro... Mas rapidamente me dei conta de uma coisa muito simples, mas que não tinha "previsto" – ao fazer com a direita o que normalmente faria com a esquerda, apreciei mais o papel da mão esquerda, vi o quanto era importante o tempo todo, embora mal fosse notada, e ocorreu-me que na vida por vezes sentimo-nos como uma mão esquerda – assumindo um papel importante mas muitas vezes não devidamente apreciado. Por vezes também assumimos o papel de mão direita, esquecendo que sem a contribuição de muitas coisas aparentemente secundárias na nossa vida não seria possível fazer o que fazemos, ou teríamos uma vida muito mais difícil. Ou então, enquanto mão direita, sentimo-nos sós e não apoiados, e contudo, há pequenas coisas a sustentar a nossa vida, de muitas formas. E refleti em todas essas pequenas coisas ou detalhes (e frequentemente pessoas) que não reparamos, pura e simplesmente não vemos, pois estamos tão habituados a que existam e façam o seu papel, mesmo não sendo reconhecidos. Bravo mão esquerda e mão direita, o vosso trabalho é fabuloso! e trabalham tão bem juntas, o que é muito mais inteligente do que estes pequenos egos humanos fazem! Não é? (sigam o link anterior, é um minuto e meio e vale a pena!)
E este sentimento de gratidão veio também de encontro a uma mensagem a não perder Gratitude, que nos recorda o presente deste dia.
um abraço
Margarida
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