13.03.2015 | 22 Adar, 5775

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O time de psicólogas do Eliezer Max – uma em cada segmento de ensino – tem um papel muito importante no acolhimento e acompanhamento dos alunos. Saiba o que elas fazem.

Na Educação Infantil, Michelle Gorin, à esquerda, cuida da adaptação dos os pequenos que estão dando seus primeiros passos no ambiente escolar. Rose Saisse, no Fundamental I, ajuda na transição para uma fase de maior autonomia e responsa-bilidade.

Quando pensamos em atendimento psicológico, a primeira coisa que vem à cabeça é o profissional sentado em seu consultório, ouvindo o paciente deitado no divã. Mas existem várias outras formas de atendimento, e a psicologia escolar é uma delas. No Eliezer Max, que conta com uma equipe de psicólogas, o foco desse trabalho é atuar na adaptação do aluno ao ambiente escolar, e na criação das melhores condições para o bom rendimento pedagógico.

As psicólogas da escola – Michelle Gorin na Educação Infantil, Rose Saisse no Ensino Fundamental I, Beatriz Paz no Ensino Fundamental II e Hilana Weisz no Ensino Médio – cuidam do atendimento às famílias e aos alunos, além de apoiar a coordenação e a própria direção pedagógica no trabalho de formação dos professores e demais profissionais ligados ao processo de ensino-aprendizagem. “Quando estabelecemos, em 2014, que as famílias do Eliezer Max seriam atendidas prioritariamente pelas psicólogas, foi por apostarmos na capacidade de escuta aberta e interessada que é inerente à função”, conta a diretora pedagógica Thelma Polon.

Michelle Gorin reforça que o canal com os pais e alunos é sempre aberto, e que “eles precisam saber que estamos juntos para que haja uma troca constante, não só quando existem problemas, mas também quando vêm as conquistas.”


Ao tempo de cada um
A equipe de psicólogas busca, em conjunto com os professores e a coordenação, acolher bem a todos os alunos, seja acompanhando o processo de adaptação, seja apoiando os que precisam de uma atenção diferenciada. “No Eliezer Max a gente tem esse olhar de que cada um tem seu tempo e sua singularidade”, comenta Rose Saisse. Para isso, elas promovem diversas ações que as permitem conhecer melhor os alunos.

Um exemplo disso é o trabalho realizado pela psicóloga Michelle Gorin, que, durante a licença-maternidade de Flavia Nahon, está ajudando no processo de adaptação de cerca 60 crianças na Educacão Infantil, nas nossas duas unidades. “Marcamos um horário para que cada criança nova passe um tempo na escola, e a gente vai sentindo o processo individual. É muito particular de cada criança. Vamos conduzindo para a saída progressiva dos pais da sala, e para o aumento progressivo do tempo na escola”, explica ela.

Michelle procura entender as questões particulares de cada aluno, através de entrevistas iniciais com os pais em que a ela ouve a história da criança, conhece um pouco a família e o que esperam da escola. Depois disso acompanha, junto com o resto da equipe, a evolução de cada aluno. “Temos nossos protocolos, mas a adaptação depende da criança, da turma à qual ela está chegando, e de como a família está vivenciando esse momento de entrada na escola”, completa.

Clique aqui para ler um texto de Flavia Nahon sobre adaptação à escola.
No Ensino Fundamental II, uma das atribuições da psicóloga Beatriz Paz, à esquerda, é estar atenta a sinais de que algo pode estar atrapalhando o desempenho e o bem-estar do aluno na escola. Já Hilana Weisz, à direita, tem um papel importante na preparação dos alunos para os exames vestibulares e na orientação profissional.
Construindo a autonomia
No Ensino Fundamental I, o foco passa a ser a construção da autonomia, e adaptação a um ambiente pedagógico mais estruturado. Uma das atividades realizadas com os alunos desse segmento são as assembleias semanais em cada turma. Rose Saisse conta que elas são um espaço de troca, em que os alunos trazem angústias, dúvidas e reivindicações. E que isso é muito interessante, pois é possível trabalhar vários conceitos e valores, como ouvir o outro, esperar a vez de falar, aceitar uma opinião diferente. “Nosso objetivo é formar seres pensantes, que tenham uma visão crítica do mundo”, afirma.

No Ensino Fundamental II, Beatriz Paz continua esse trabalho através da eleição dos representantes de turma, estimulando os alunos para que apresentem propostas, e ensinando o que é representação. Durante o ano, os representantes eleitos têm encontros mensais com Beatriz e com a Diretora Pedagógica, Thelma Polon, para os quais trazem as reivindicações, críticas e sugestões do grupo.


O desafio dos vestibulares
A partir do Fundamental II, o foco das psicólogas nas condições para o bom desempenho escolar se intensifica. Uma das atividades da Hilana Weisz, no Ensino Médio, é a orientação do estudo. E isso já é feito desde o 9º ano, para que os alunos cheguem mais seguros e preparados ao segmento seguinte. “Converso com eles sobre como estudar da melhor forma, como prestar atenção na aula, como organizar a semana. Para isso, estou sempre em contato com os professores, para decidir qual a melhor forma de orientar esses alunos”, diz ela.

Esse trabalho prossegue ao longo de todo o Ensino Médio, e faz com que os alunos cheguem mais tranquilos à difícil etapa dos exames vestibulares, onde o controle emocional é tão importante quanto o conhecimento acadêmico. Além disso, Hilana organiza atividades de orientação vocacional como visitas guiadas às universidades e a feiras de profissões.

Hilana criou também um projeto sobre sexualidade. “Esse projeto surgiu pela demanda de uma turma com muitas questões a esse respeito, e como deu muito certo, passou a ser uma atividade fixa na 1a série. Faço uma parceria com algum professor, temos encontros para falar sobre o assunto. Fazemos uma urna onde os alunos depositam suas perguntas, e sempre chamamos algum palestrante ao final”, conta.

Para a Diretora Thelma Polon, o trabalho das psicólogas é estratégico na escola pois, através dele, é possível melhorar a relação com as famílias e atuar, preventivamente, nos problemas relacionais ou naqueles ligados ao desempenho acadêmico dos alunos.


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