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CINTESIS' News
Newsletter oficial do CINTESIS
N.40
MARÇO
2017
EDITORIAL

CINTESIS soma cerca de 450 investigadores

Terminou no passado dia 16 de março o registo das equipas das Unidade de I&D junto da Fundação para a Ciência e Tecnologia. É com grande satisfação (e um forte sentimento de responsabilidade) que informamos que o CINTESIS conta já com cerca de 450 investigadores, sendo que 55% são doutorados. Embora a posse de um doutoramento não constitua um critério obrigatório, o CINTESIS orgulha-se de manter uma elevada taxa de doutorados como garantia da qualidade da investigação que produz.
 
Por comparação com o ano anterior, o CINTESIS cresceu 20% (de cerca de 380 para cerca de 450 investigadores) e atingiu algumas marcas interessantes. Por exemplo: possuindo já protocolos com 8 instituições de Ensino Superior, o CINTESIS conta agora com investigadores de outras 8 universidades públicas e privadas, como a UTAD, a U.Coimbra, a U.Açores e a U.Católica Portuguesa. Adicionalmente, reforçou também a sua presença no Ensino Politécnico, tendo somado à lista de parceiros 18 institutos de todo o país associados às áreas de Enfermagem, das Tecnologias da Saúde e da Educação.
 
Importa ainda salientar que o CINTESIS alargou a sua presença sobre as instituições que prestam cuidados de saúde, de norte a sul do país e das ilhas. Aos grandes hospitais do Porto (Centro Hospitalar do Porto, Centro Hospitalar de São João e IPO-Porto), juntam-se agora o Hospital de Braga, o IPO-Coimbra e o Centro Hospitalar do Algarve, entre outros, num total de 20 hospitais e centros de saúde.
 
Por último, o CINTESIS consolidou a sua posição dentro da U.Porto (UP), onde está sedeado. Atualmente, agrega membros de 7 das 14 Unidades Orgânicas que constituem a UP, incluindo, de forma inédita, 1 doutorado da Faculdade de Letras.
 
Em suma, o mais difícil já foi feito. Resta-nos, agora, saber potenciar a força de sermos quase meio milhar de investigadores de diferentes backgrounds científicos, de instituições públicas e privadas, espalhados por – literalmente – todo o país, para darmos cumprimento ao desiderato do CINTESIS.



Olga Estrela Magalhães, Especialista de Comunicação
António Soares, PhD, Gestor Executivo

 

Lia Fernandes no InterDEM

Lia Fernandes, investigadora do CINTESIS, foi convidada a integrar a INTERDEM – Early detection and timely INTERvention in DEMentia – uma rede de investigação pan-europeia dedicada à promoção de intervenções clínicas e psicossociais em pessoas com demência.

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CINTESIS quer agenda de investigação em Cuidados de Saúde Primários

Altamiro da Costa Pereira, coordenador do CINTESIS, desafiou várias instituições para a criação de  uma agenda comum de investigação clínica e inovação em Cuidados de Saúde Primários. O repto foi lançado durante um debate sobre “Investigação nos Cuidados de Saúde Primários”.

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Portugueses sobrevalorizam exames médicos

Os portugueses sobrestimam a importância das atividades médicas preventivas, tais como análises e exames, revela um estudo desenvolvido por uma equipa de investigação do CINTESIS, publicado na BMJ Open e destacado no Público.

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Crianças com baixos níveis de vitamina D

A deficiência em vitamina D poderá tornar-se um problema de saúde pública na população pediátrica portuguesa, indica um estudo da autoria da pediatra Carla Rêgo, investigadora do CINTESIS, divulgado recentemente através de vários meios de comunicação social, como a TVI, o Expresso, o Jornal de Notícias.

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FASTinov com chancela U.Porto Spin-off

A FASTinov conqusitou a chancela U.Porto Spin-off, tornando-se, assim, na terceira startup nascida no CINTESIS a obter este reconhecimento. Liderada por Cidália Pina Vaz, a FASTinov está a desenvolver testes mais rápidos e fiáveis de suscetibilidade antimicrobiana.

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Equipa do CINTESIS vence Prémio no In4Med

Um projeto do CINTESIS ganhou o Prémio de Melhor Póster em Investigação Fundamental no In4Med. Apresentado por Manuel Gonçalves Pinho, do In4Health, o estudo tem como título “Why, how and when are patients with chromossomal anomalies hospitalized?”.

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PROFILE // CARLA RÊGO , G4 - ProNutri

Idade: 56 anos
Naturalidade: Beira, Moçambique
Polo: Faculdade de Medicina da U.Porto
Interesses de Investigação: obesidade pediátrica, nutrição, desporto, voluntariado

Carla Rêgo é investigadora do CINTESIS há vários anos. Nasceu na Beira, Moçambique, onde esteve até aos 15 anos, sendo filha de mãe moçambicana. É pediatra, especialista em obesidade, professora, dirigente associativa, voluntária, desportista e mãe.

Ser médica não era propriamente um sonho de criança. “A Medicina foi um pouco repentina. Um dia, saí de casa a dizer à minha mãe que ia escolher Direito e cheguei a casa dizendo que tinha escolhido Medicina. Ela ia tendo um baque porque eu sempre fui muito piegas”.

Assume-se “irrequieta por natureza”. Durante o curso, fez parte da Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina da U. Porto (de 1979 a 1984), desempenhando funções no departamento cultural. Terminado o curso, a sua opção por Pediatria teve “uma fortíssima, senão total, influência do Prof. Norberto Teixeira Santos”. Fez o mestrado em medicina desportiva, criou a primeira consulta de obesidade pediátrica em Portugal e acabou por fazer a tese de doutoramento nesta área.

Para a pediatra, a investigação é “um desafio. Sempre achei que a excelência da clínica depende de uma metodologia organizada e criteriosa”. Além de integrar o ProNutri, grupo de investigação do CINTESIS na área da nutrição, é vice-presidente da Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade (SPEO) e  presidente do Grupo Nacional de Estudo e Investigação em Obesidade Pediátrica (GNEIOP), que também tem o apoio do CINTESIS e cujo objetivo é formar profissionais de saúde na avaliação, abordagem e tratamento da obesidade infantil, bem como criar uma base nacional de registo online com dados das crianças seguidas nas consultas. Trata-se de “um projeto único em Portugal e que se assume como uma ferramenta fundamental para a compreensão desta patologia”.

Carla Rêgo é também presidente da Health4Moz – Health for Mozambican Children and Families, O.N.G.D., uma associação de voluntariado científico dedicada ao ensino pré e pós-graduado de profissionais de saúde em Moçambique (Nampula, Beira e Maputo), onde já ensinou centenas de alunos e médicos. Na calha está uma formação em diabetes. Em julho, uma equipa com 14 elementos parte de Portugal para implementar um projeto de saúde escolar (oral, oftalmológica e auditiva) naquele país.

A investigadora do CINTESIS é ainda responsável pela consulta de obesidade pediátrica na CUF, professora da Faculdade de Medicina da U.Porto e da Universidade Católica, e membro da Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos.

Objetivo profissional para o próximo ano?
O meu objetivo é continuar os trabalhos que estão em curso, designadamente ampliar as atividades do GNEIOP e da Health4Moz. Atualmente, estou a trabalhar os dados do Estudo do Padrão Alimentar e de Crescimento Infantil (EPACI), de que fui coordenadora. Estou ainda a organizar a reunião da ECOG - European Child Obesity Group, que regressa ao Porto em 2018, dez anos depois.

Ambição para os próximos 10 anos?
Acho que a vida deve ser vivida de uma forma plena, mas paulatinamente. Por feitio, tenho sempre um grande envolvimento naquilo que faço. Gosto de desafios, gosto de desenvolver projetos e ideias inovadoras e diferentes, procurando sempre na vida fazê-lo com prazer, o que tenho conseguido, às vezes com um preço elevado! Acho que temos de ser felizes, respeitando os outros e aplicando o nosso tempo de forma construtiva, tentando sempre acrescentar algo de positivo.

Que vida para além da medicina e da investigação?
Gosto de fazer desporto, de ler, de ouvir música. Gosto de fazer o que todas as pessoas fazem! Faço ginásio 2 ou 3 vezes por semana porque é o tipo de atividade física compatível com o meu horário catastrófico. Faço yoga. Cada vez cultivo e valorizo mais o tempo passado com os amigos. Se pudesse dar um conselho às gerações mais novas, seria: privilegiem e alimentem a amizade baseada na confiança, na partilha e em objetivos comuns. É das coisas mais gratificantes que pode haver. Tenciono um dia, numa fase profissional mais serena, voltar a pintar e a tocar piano e, sem dúvida, trabalhar voluntariamente, provavelmente ensinando na área da saúde, quiçá em Moçambique.

 
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Edição: António Soares | Redação: Olga Magalhães; Cláudia Azevedo
Infografia: Bárbara Mota

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