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CINTESIS' News
Newsletter oficial do CINTESIS
N.44
Julho
2017
EDITORIAL

A necessidade de diversificação das fontes de financiamento na investigação em Saúde

The endless search for funding

A Investigação em Portugal nos últimos anos tem sido, em grande medida, apoiada financeiramente por Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI), os quais são essencialmente geridos pelo
COMPETE que mobiliza um conjunto de “instrumentos” (leia-se calls) para promover a competitividade portuguesa. O Eixo onde podemos encontrar o maior número de calls para investigação é o Eixo I.

Os dados mais recentes dizem-nos que no Eixo I já foram aprovados projetos no valor de 885 M€, num orçamento total de 1,4 M€, o que quer dizer que mais de metade da verba disponível (63%) já foi atribuída. Se por um lado isso é um indicador positivo de que os investigadores foram capazes de procurar fontes de financiamento alternativas à FCT, por outro, também é um sinal de que, até 2020, a disponibilidade desta fonte irá diminuir e os investigadores deverão diversificar a forma de financiar a sua investigação.

Nesse sentido, a candidatura a calls do H2020 e a prestação de serviços de investigação são duas formas de que os investigadores CINTESIS dispõem para continuarem a promover a melhoria da transferência de tecnologia para o setor de saúde e/ou a inovação em cuidados de saúde.

António Soares, PhD - Executive Manager
Isabel Costa Pereira - Research Manager

Top paper com assinatura CINTESIS


Um artigo da autoria de Jorge Polónia, investigador do CINTESIS, foi selecionado como “Top paper” de 2016 da revista científica Hypertension, na categoria “Population Science”.

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CINTESIS ativo no Encontro Ciência 2017

O CINTESIS marcou presença no Ciência 2017 – Encontro com a Ciência e Tecnologia em Portugal, que se realizou entre 3 e 5 de julho, no Centro de Congressos de Lisboa.

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Antena 1 ouve CINTESIS

José Silva Cardoso e João Fonseca, ambos investigadores do CINTESIS, foram entrevistados pelo 90 Segundos de Ciência. Em causa estiveram os projetos Deus Ex Machina (DeM) e Inspirers (Insp).

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CINTESIS, ESEP com Ordem dos Enfermeiros

O CINTESIS, a ESEP e a Ordem dos Enfermeiros assinaram uma carta de parceria que visa o desenvolvimento do projeto  “Literacia, primeira ajuda e saúde mental positiva” (SM+Literacia).

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CINTESIS "cuida" da UA

Já arrancou o projeto e.cuidHaMUs. Coordenado por Maria Piedade Brandão, investigadora do  CINTESIS, este projeto visa desenvolver um sistema de integração de dados para monitorização da saúde dos funcionários da UA.

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CINTESIS no Expresso

Miguel Ricou, investigador do grupo do CINTESIS, foi entrevistado pelo semanário Expresso no âmbito de uma reportagem sobre o impacto das tecnologias nas relações amorosas.

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PROFILE // PEDRO PEREIRA RODRIGUES , G13 - Biodata

Idade: 38 anos
Naturalidade: Porto
Polo: FMUP
Interesses de Investigação: Machine Learning, Bioestatística, Modelos Bayesianos, Saúde Digital, Tecnologias Médicas

Pedro Pereira Rodrigues é investigador principal do
BioData - Biostatistics & Intelligent Data Analysis, do CINTESIS, e responsável, nesta Unidade de Investigação, pelo projeto NanoSTIMA (Macro-to-Nano Human Sensing: Towards Integrated Multimodal Health Monitoring and Analytics).

Começou por estudar Astronomia na Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP). Pretendia descobrir a explicação para o universo. Descobriu a mulher e mãe dos seus dois filhos. O curso, trocou-o pela Ciência de Computadores, outra paixão, mais antiga. “Comecei a programar e a fazer jogos quando andava na escola”, recorda. Enquanto estudante, fez parte do Grupo de Fados e Guitarradas e foi dirigente associativo. Terminado o curso, fez estágio na EFACEC. Realizou mestrado e doutoramento em “Learning from ubiquitous data streams”, na FCUP, com uma bolsa individual da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Foi monitor e assistente convidado na FCUP. “Sempre quis a carreira académica porque me permitiria fazer investigação e, ao mesmo tempo, ensinar”, conta.

Em 2008, rumou à Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), onde começou a desenvolver investigação em modelos de diagnóstico e prognóstico de doenças com base em estatística Bayesiana. Faz hoje parte da Comissão Científica do Mestrado em Informática Médica (MIM), sendo docente do Mestrado de Informática Médica e do Programa Doutoral em Investigação Clínica e em Serviços de Saúde (PDICSS), bem como do Mestrado Integrado em Medicina.

Atualmente integra, como relator, a Agenda Temática de Saúde, Investigação Clínica e de Translação promovida pela FCT. “Julgo que até ao fim do ano teremos uma Agenda que consolide as grandes linhas de investigação para o futuro. Da minha parte o objetivo é que a área da saúde digital e das tecnologias médicas fique bem definida”, frisa.

Ambição para o próximo ano?
Do ponto de vista académico, o maior foco de atividade para o futuro é o projeto de Programa Doutoral em Health Data Science do Departamento de Medicina da Comunidade, Informação e Decisão em Saúde (MEDCIDS) da FMUP, em parceria com o CINTESIS, já aprovado no Conselho Científico da FMUP e atualmente em discussão no Senado da U.Porto. O doutoramento reúne três momentos essenciais da investigação nesta área: a análise inteligente em dados de saúde, a informática na saúde e a tradução deste conhecimento em políticas de intervenção em saúde. O arranque está previsto para o ano letivo de 2018/2019.

Esta preocupação com a análise de dados em saúde é também a minha principal preocupação em termos de investigação. Existem muitas controvérsias sobre Data Science na investigação em saúde, como a possibilidade de reutilização de dados de saúde, a substituição dos antigos métodos de investigação pelos novos métodos de análise de dados e a questão da confiança dos vários intervenientes.

Do ponto de vista da investigação, pretendo ainda garantir que o projeto NanoSTIMA termina com sucesso, em 2018, ao mesmo tempo que se prepara o trajeto futuro dos investigadores e das linhas de investigação produzidas.

Ambição para os próximos 10 anos?
Pretendo consolidar aquilo que está feito. Espero, daqui a 10 anos, ter o Programa Doutoral em velocidade de cruzeiro, com edições regulares, investigadores e linhas de investigação novas na área. Espero que daqui a 10 anos o CINTESIS já seja autónomo, não só porque há oportunidades difíceis de alcançar com o modelo atual, mas também porque há problemas burocráticos que temos de resolver. Uma das prioridades tem de ser a sua autonomização, mantendo naturalmente a sua matriz associada à FMUP e restantes instituições que atualmente o integram.

Que vida para além da investigação e do ensino?
O meu tempo é passado com a família. Com dois filhos pequenos, não poderia ser de outra maneira. Também gosto de fazer astrofotografia. É algo que me dá tranquilidade e paz de espírito e, ao mesmo tempo, é um desafio muito próximo de um problema de investigação, pois é preciso pensar na melhor combinação de fatores para conseguir um objetivo particular. É um estímulo científico. Quando tenho tempo, também jogo golfe e toco um bocado de piano.

 
OPORTUNIDADES // INOVAÇÃO
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PRÉMIO / INOVAÇÃO: 2,5 milhões de euros. É este o valor do prémio Horizon Prize – Birth Day que visa distinguir uma solução inovadora que reduza a mortalidade e a morbilidade materna e neonatal. Candidaturas até 6 de setembro. Ler mais »

TICs: Projeto europeu procura fornecedores que possam desenvolver e testar soluções TIC para promover a autogestão da doença em pacientes com doenças crónicas. Em causa estão 2,8 milhões de euros. Candidaturas até 5 de setembro. Ler mais »

EVENTOS: Estão abertas até meados de setembro as inscrições para o Cyber Security Week e para o Internet of Things Brokerage Event 2017. Ler mais »
 
OUTRAS NOTÍCIAS
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Edição: António Soares | Redação: Olga Magalhães; Cláudia Azevedo
Infografia e Imagem: Bárbara Mota; Pedro Sacadura

CINTESIS, Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
R. Dr. Plácido da Costa, 4200-450, Porto, Portugal;  Tel: 225 513 622

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