Benvindos à Newsletter Cristina Guerra Novembro 2016.
PRÓXIMA EXPOSIÇÃO
Cristina Guerra Contemporary Art, Lisboa, Portugal
ERWIN WURM
Bad Thoughts
Inauguração 10 Novembro | 4 Janeiro 2017
"A exposição Bad Thoughts, que Erwin Wurm (Bruck an der Mur, Áustria, 1954) apresenta na galeria Cristina Guerra Contemporary Art, contempla obras de diferentes séries realizadas nos últimos anos, com especial destaque para as esculturas em bronze patinado da série que dá título à exposição e que representam a sua produção artística mais recente.
No seu trabalho é reconhecida uma estreita ligação a imaginário colectivo, ao quotidiano da vida contemporânea que, sob as diversas faces de um imaginário social expandido, se reinterpreta continuamente de forma voraz, mas simultaneamente sobrevive a si próprio através da reapropriação dos clichés que cria e que a sociedade absorve, idolatra e transmuta. É neste campo de possiblidades, tão vasto quanto a proliferação de objectos, modos de vida, marcas, hábitos e diferentes estados da psicologia humana, que Erwin Wurm actua, subvertendo modelos que estratificam e definem a realidade social, económica e cultural. (...)
Quando nos confrontamos com a obra de Erwin Wurm, submetemo-nos a um escrutínio sobre a construção social contemporânea e a hipotética veracidade que os seus modelos impõem. (...)"
João Silvério (excerto de texto "Erwin Wurm: Bad Thoughts", Novembro, 2016)
Fondation Villa Datris, L'Isle-sur-la-Sorgue, França
ANGELA BULLOCH
Sculpture en Partage
Termina 1 Novembro
Curadoria: Laure Dezeuze e Jules Fourtine
Este ano, a exposição 'Escultura em Partilha' reúne uma selecção de obras da Colecção da Fundação Villa Datris, quintessência de cinco anos de descobertas e reencontros.
Nesta exposição está plenamente presente o espírito jubilatório da Fundação Villa Datris, as tendências de fundo das escolhas artísticas e dos seus compromissos sociais, mas sobretudo a filosofia da 'arte em partilha', verdadeira 'irrigação de cultura'.
Inaugurada em 2011, a Fundação já organizou cinco grandes exposições temáticas. No prolongamento natural destas exposições, Danièle Kapel-Marcovici e Tristan Fourtine constituiram a Colecção da Fundação Villa Datris, através da aquisição de obras no decurso das exposições.
Numa cenografia realizada por Laure Dezeuze e Jules Fourtine, a exposição apresenta uma centena de obras no total, nas quais vinte e cinco são esculturas de exterior e estão expostas ao longo do jardim.
Destacamos a participação de Angela Bulloch entre outros artistas expostos tais como Dan Graham, Sol LeWitt, Niki de Saint-Phalle.
LUÍS PAULO COSTA, JOSÉ LOUREIRO, JOÃO LOURO,
JULIÃO SARMENTO, RUI TOSCANO
Travessa Ermida a Sul
Termina 6 Novembro
Curadoria: Catarina da Ponte
Esta exposição apresenta uma selecção de trinta obras exibidas na Ermida Nossa Senhora da Conceição ao longo de oito anos. No seu conjunto as obras apresentadas pretendem transmitir uma visão particular do que constituíu a produção artística contemporânea nacional através da actividade desenvolvida no espaço da Ermida e na própria Travessa da Ermida.
"Não se trata de uma mostra retrospectiva, mas antes de apresentação de uma narrativa expositiva que revela temas e reflexões comuns a alguns dos artistas que apresentaram o seu trabalho na ermida ao longo dos últimos oito anos". _ Catarina da Ponte.
Destacamos as obras de Luís Paulo Costa, José Loureiro, João Louro, Julião Sarmento e Rui Toscano.
Curadoria: Manuela Ammer (curadora do mumok), Achim Hochdorfer (director da Colecção Brandhorst) a David Joselit (professor na City University of New York), com Tonio Kroner (assistente curador do Museu de Brandhorst)
Esta exposição remonta aos primórdios da era da informação nos anos 60 e mostra como a pintura já na altura era desenvolvida em fricção produtiva com a cultura de massas e com os media. Desde do aparecimento da televisão até à revolução da internet, a pintura tem conseguido constante sucesso em se integrar nos mecanismos que aparentavam ser o príncipio da sua prórpia morte.
Com mais de duzentos trabalhos de mais de cem artistas, Painting 2.0 conta a história multifacetada da pintura dos anos 60 até ao presente.
A pintura é vista como uma forma de prática artística que - contrariamente a cânones - não se intimida de forma alguma pela crescente variedade na realidade dos media, mas sim aceita este desafio para avançar. Uma força motora neste desenvolvimento é a colisão entre a proliferação de côdigos visuais existentes com os traços da expressividade pintada.
Entre os artistas apresentados, destacamos a participação de Matt Mullican.
Este encontro aqui é pensado como uma experiência para ser vivida sozinho ou em família, desde a infância. Com uma selecção de criações artísticas internacionais, importantes ou emergentes da cena artística contemporânea, esta exposição interessa-se pelo movimento.
As obras em exposição propõem o envolvimento do espectador, para além do olhar, convidando-o a se deslocar de diferentes modos, como por passos de lado, ou ainda pela dança.
Pelo seu dispositivo cenográfico, a exposição estabelece uma relação privilegiada com as crianças e o acto criativo, sensibiliza-as ainda para a variedade de técnicas e suportes existentes no meio artístico: fotografia, serigrafia, instalação e vídeo.
A exposição integra obras de quinze artistas internacionais. Destacamos a participação de Erwin Wurm.
Construir uma colecção de arte é um processo moroso, muitas vezes aborrecido, que requere muita paciência. Os melhores momentos são aqueles quando vários anos de esforço são potenciados num loop quântico.
Um momento destes aconteceu em 2014 quando o Museu de Jena, na Alemanha, recebeu a generosa doação da colecção Opitz-Hoffmann. Esta doação em qualidade e diversidade é a mais significativa que este museu teve desde o período do pós-guerra.
A colecção inclui vários trabalhos em papel, desenhos, impressões, fotografias, livros de artistas e múltiplos.
Nesta vasta exposição, destacamos as obras de Matt Mullican e Lawrence Weiner.
Esta é a primeira edição da nova trienal de arte contemporânea em Okayama, Japão. Em exposição estão trinta e um artistas. O artista britânico Liam Gillick selecionou o tema 'Desenvolvimento' como título desta Trienal.
"Escolho o tema Desenvolvimento e uso-o como ponto de partida para esta exposição. A palavra aqui deverá ser entendida em diferentes formas. Okayama é uma cidade exemplar. A sua relação histórica com desenvolvimento no sentido urbanístico é muito particular. (...)
Todos os artistas envolvidos nesta exposição brincam com estruturas - ideológicas, formais e políticas. Fazem-no em formas muito específicas. Cada artista enquadra o seu trabalho perante o que encontra, oferecendo vários níveis de distância à estrutura dada e, dando-nos diferentes estratos para o encontro, a examinação e a experiência. (...)
No coração do Desenvolvimento está um jogo com o tempo como componente da prática artística não apenas se cingindo ao tempo baseado nos media. Aqui é onde o papel do visitante se torna central neste projecto. (...) _ Liam Gillick
Destacamos a participação de Robert Barry, Angela Bulloch, e Lawrence Weiner.
