A síndrome da cueca azul
Em Portugal a tradição manda que se coma doze passas, que se salte de uma cadeira e que se use umas cuecas azuis novas para que o ano chegue cheio de saúde e fulgor. Depois chega o dia 1 de janeiro, sai janeiro e entra fevereiro, rapidamente chega agosto, pestanejamos e já estamos novamente em dezembro e duramente todo esse tempo enfiamos as cuecas beges, pretas e brancas. Lá foi a cueca azul para o canto mais recôndito da gaveta ou, em muitos casos, para o lixo.
A comunicação sofre da mesma síndrome. Podemos chamar-lhe ‘síndrome da cueca azul’. Comunicamos de uma determinada maneira. Muitas vezes nem tentamos perceber se é a maneira mais eficaz. Erradamente, entendemos que nascemos com aquele tipo de comunicação e temos de aceitar tal facto ou fardo. Não ousamos fazê-lo de forma distinta. Não ousamos retirar o bege, o branco e o cinzento da nossa comunicação e tentar comunicar em tons de azul, azul-cueca, azul–celeste, azul claro ou azul escuro, mas azul.
Neste ano que agora espreita, sugerimos que inove também na comunicação que ‘veste’ diariamente. Seja diferente, seja único, seja inspirador, saia da sua zona de conforto e arrisque comunicar noutros tons.
Votos de boas comunicações de toda a equipa da Carla Rocha Comunicação.
www.carlarocha.pt
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