Uma coleção de textos para deixar o fim de semana cheio de música
Posso garantir, não foi por falta de vontade que esta compilação de textos não foi feita antes. Embora a ideia seja a NewsJazz ser enviada semanalmente, esse nosso improviso inicial pede um pouco da paciência do estimado amigo leitor. Para tentar compensar o tempo em silêncio, segue aqui, feita com todo carinho, a lista do que você leu e pode reler ou perdeu e pode ler agora nas páginas do site da AmaJazz nas últimas três semanas.
- Nesses dias, a ala feminina da AmaJazz começou a dar o ar da graça. Primeiro, Cláudia Beylouni Santos mostrou como e por que Nina Simone viveu e vive o que fala e não deixa decantar, cheia de sabedoria. Em seguida, os leitores foram brindados com um texto da presidente da seção AmaJazz da Califórnia, Ana Maria Bahiana, lembrando como Erik Satie a reconciliou com várias etapas da sua vida e pode ser a chave para entender Los Angeles. E, nesta sexta, Cynthia Flach recordou de fases da vida de seu pai, o músico Geraldo Flach.
- Márcio Pinheiro pôs a sua senhora memória para trabalhar e lembrou o Village Vanguard, que segue sendo vanguarda 83 anos após sei surgimento, saudou Bola de Nieve, o cubano que foi um verdadeiro embaixador musical do seu país, e homenageou o grande Chico Buarque, que completou 74 anos no último dia 19, além do múltiplo cantor de jazz e soul Marvin Gaye. Às vésperas do jogo do Brasil contra o Mèxico na Copa da Rússia, falou sobre a pequena cidade mexicana ao pé de um vulcão ativo que foi a última morada de dois geniais jazzistas: Gil Evans e Charles Mingus.
- Em seu texto O primeiro jazz, Marcos Abreu explicou como as gravações chegaram até a abalar – fisicamente – as estruturas dos estúdios. Alguns dias depois, apresentou Alfred Lion, o criador da Blue Note que foi decisivo em muitas carreiras geniais.
- O entrevistado da mais recente edição da falaJazz, Jaques Morelenbaum falou sobre suas parcerias e da importância do violoncelo para o jazz.
- Em Incidente no jazz, André de Godoy Vieira explicou como a orquestra de Stan Kenton apontava para o futuro para o qual nem todos estavam preparados
- Em um texto emocionado, Roberto Muggiati lembrou seu encanto e suas confissões num encontro com Elis Regina em um bar em Montreux. Em outro, divertido, explicou a origem da frase "E quantos são vocês no quarteto?", que dá título à biografia de Paul Desmond.
- Lucio Brancato falou sobre a curta, intensa e trágica trajetória do trompetista Bix Beiderbecke.
- Em Músicos dos músicos, Eduardo Osório Rodrigues apresentou os artistas que músicos como Miles Davis e John Coltrane gostavam de ouvir e, em O mistério de uma voz invisível, lembrou Norman Mapp, cantor de jazz que inexplicavelmente nunca obteve o devido reconhecimento.
- E em mais uma colaboração de luxo vinda do consulado da AmaJazz no Rio, o jornalista e documentarista Olivio Petit estreia no site falando sobre sua convivência com o trompetista Márcio Montarroyos, que completaria 70 anos neste domingo.
Para ler ao som de...
Você já deve ter reparado que praticamente todos os textos do site vêm com uma dica de música e/ou disco para ouvir durante a leitura. Os links costumam levar para as músicas no Spotify ou no YouTube. Vale a pena experimentar.
Agora, divirta-se com os links, mande mensagens com sugestões, opiniões, reclamações (basta responder este e-mail, que a gente responde) e indique o site para os amigos jazzófilos (ou não).
Até a semana que vem!
Cássia Zanon
cassia+amajazz@cassiazanon.com.br
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