*Por Jader Pires.
De nascer. De morrer também.
De comer demais, de treinar de menos. Dele não gostar da gente, de não caber, de não prestar, de não sentir.
A gente morre de medo de não tentar e se borra todo quando tem que fazer. A gente teme abrir a boca, ficamos receosos do que achamos desconhecer, do mar, do universo, do mundo das mulheres, da cabeça dos homens, de todos que são gays, que são lésbicas, que se posicionaram como trans, os que não querem ser nada disso e que tá tudo bem. A gente morre de medo deles.
Por que o pânico de amar se a gente tem fobia de ficar sozinho? Nos assustamos quando estamos só e temos verdadeiro amedrontamento de estar em multidões.
A gente tem medo de não ser lembrado.
A gente tem medo de viver pra sempre.
A gente pensa demais.
* * *
Agora vem aqui!
E estou, na reta final da campanha do meu novo livro, passando o chapéu porque, faltando só uma semana, ainda tem chão pra percorrer.
Estamos nos 63%. Precisamos de 100% para o livro sair.
Pra chegar lá, nesses poucos dias que restam:
Participe lá no catarse.me/desertonegro.
O escritor tá precisando da ajuda dos amigos.
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