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Esta é a penúltima edição desta temporada desta vossa modesta newsletter quinzenal, aconcheguem-se e desfrutem.
O Natal precipita-se sobre nós e eu tenho estado de relações cortadas com o mundo exterior. O mais interessante que encontrei esta semana foi a possibilidade dos propulsores de iões, o meio de propulsão das naves da Star Trek, estarem mais próximo de serem uma realidade.
Pronto, foi só isto.
Deprimentemente geeky, não?
Depois fui passar o fim de semana a Alcácer do Sal, apanhar sol, comer bem e namorar, e ficou tudo bem.
E agora deixo-vos a tão aguardada rubrica anual, a que costumo chamar:
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CONSUMISMO
Ó não, é o Natal!
E agora, o que fazemos?
Não desesperem pessoas festivas, a TS tem solução para tudo.
Como já é tradição, esta modesta newsletter excita as vossas glândulas consumistas com uma lista ecléctica de sugestões para prendas de Natal, uma lista com sugestões budget, com puzzles e coisas patetas. E o derradeiro guia de presentes do New York Times em colaboração com a Wirecutter para consumistas profissionais.
Este ano acrescento uma lista extra de livros, para nerds e geeks, como eu (nós?). Por isso, se ainda não me compraram nada — vergonha — procurem aqui... ou comprem-me o castelo de Hogwarts da LEGO.
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TELEVISÃO
Thrones
in Spaaaace
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Algum tempo antes de George R. R. Martin escrever as histórias de fantasia medieval que viriam a ser adaptadas para TV e transformariam toda a gente em nerds adoradores de dragões, ele escreveu uma série de histórias de ficção científica. Essas histórias foram adaptadas num filme em 1987 e, apesar de não ter sido um grande sucesso, o autor diz que lhe salvou a carreira.
Agora que é famoso já tem orçamento para uma série de televisão mais épica.
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TELEVISÃO
Punk Rock Witches
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Já vos devia ter contado do quanto gostei da série para adolescentes da Netflix, Chilling Adventures of Sabrina? Pois bem, gostei muito. A série regressa já em Abril com a 2ª parte, até lá, atualizem-se.
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TELEVISÃO
Sentimentos quentinhos
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Este trailer é potencialmente a coisa mais fofa de sempre. Nas mãos erradas, este potencial de fofura pode ser devastador. Boas Festas pessoal.
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Não se acanhem, enviem os vossos desejos de Boas Festas para o mail superficial ou façam simplesmente reply que vai dar ao mesmo. Presenteiem amigos e família com esta modesta missiva digital. Basta fazer forward. É quase Natal, as pessoas apreciam esses gestos.
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Pronto, era só isto.
Viram o que eu fiz, com a cena do SNL no ínício e depois com os trailers da Netflix? Irónico, não?
A sonda Insight já está em Marte, à coca de qualquer movimento da crosta do planeta vermelho e foi um gosto ver a alegria da equipa depois da aterragem bem sucedida. Gostei especialmente das coreografias previamente preparadas.
A TS regressa dentro de 15 dias com a última edição desta temporada.
Não fiquem tristes, se tudo correr bem, para o ano há mais. Ou não, logo se vê.
Entretanto as festas aproximam-se vertiginosamente. Até lá, não abusem. De nada. Sejam moderados. Ou não, o que é que eu sei...
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Este livro precipitou-se para a dianteira da lista quase por engano. Como fã da mitologia lovecraftiana, ando curioso para ler as magníficas obras de Ruthanna Emrys que compõem a série "O Legado de Innsmouth", mas não consegui evitar de ler esta curta carta de amor, bem ambígua, de Victor LaValle, narrada do ponto de vista de um nova-iorquino afro-americano nos anos 20. Recomendado fundamentalmente a quem já se perdeu nos universos de Lovecraft.
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Mais uma soberba adaptação da BBC de outra obra de John Le Carré, com a inquietante realização de Chan-wook Park. Uma história de ativismo, convicções e arrebatamento, no meio do conflito Israelo-palestiniano no final anos 70. Com uma direção artística soberba, notável montagem e banda sonora numa série superior, à semelhança do que a BBC já tinha feito há dois anos com The Night Manager. Desta feita o destaque vai para a interpretação de Florence Pugh.
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MUSICA
Bought To Rot,
Laura Jane Grace
& the Devouring Mothers
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O título deste trabalho não podia ser mais adequado à quadra natalícia e, nesta altura do ano, estava mesmo a precisar de ouvir alguém gritar. A Laura Jane é sem dúvida a mulher ideal para o efeito.
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