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MNA Digital: Boletim n.º 40
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Próximas atividades
No MNA
13 de janeiro, às 19h00, Salão Nobre
"Mihai Eminescu – Saudade do poeta". Espetáculo de poesia, teatro e música

Por ocasião do Dia da Cultura Nacional Romena, A Embaixada da Roménia na República Portuguesa, o Instituto Cultural Romeno em Lisboa  e o Museu Nacional de Arqueologia organizam o espetáculo de poesia, teatro e música "Mihai Eminescu-Saudade do poeta", na interpretação do ilustre ator romeno Ion Caramitru e do clarinetista de renome internacional Aurelian-Octav Popa.

O evento terá lugar no dia 13 de janeiro de 2018, às 19h00, no Salão Nobre do Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa e integra a "Temporada romena", que o Instituto Cultural Romeno e o MNA  promovem até ao final do mês de abril de 2018, por ocasião da apresentação em colaboração com o Museu Nacional de História da Roménia (Bucareste), da exposição "Ouro antigo: do Mar Negro ao Oceano Atlântico". O recital tem como fonte de inspiração os manuscritos de poesia, prosa e filosofia de Mihai Eminescu e propõe um diálogo inédito em que a palavra falada é complementada por interlúdios de música clássica e contemporânea. O espetáculo entrou no repertório permanente do Teatro Nacional "I.L.Caragiale" de Bucareste em 2012 e já foi apresentado com sucesso em várias palcos da Europa, Estados Unidos e Canadá.

O espetáculo tem uma duração de 70 minutos e será apresentado em língua romena.

A entrada é livre, mediante a confirmação de presença, até ao dia 11 de janeiro de 2018, para o e-mail: icrl.geral@mail.ptprime.pt
14 de janeiro, às 16h00, Salão Nobre
Coral Allegro "Espirituais Brancos/Espirituais Negros"

O Coral Allegro irá apresentar um programa de Espirituais Brancos/Espirituais Negros, no âmbito da exposição "Um Museu. Tantas Coleções! Testemunhos da Escravatura. Memória Africana."
27 de janeiro, às 15h00
Ciclo de conferências "As aves na Arqueologia, nas Artes e na História"

No âmbito do II Congresso Internacional - As Aves: Evolução, Paleontologia, Arqueozoologia, Artes e Ambientes, a realizar-se entre 28 de maio a 1 de junho, na Biblioteca Nacional, realiza-se um ciclo de palestras curtas de antevisão, organizado pelo Centro Português de Geo-História e Pré-História.

Programa:
15h00 - Luís Manuel de Araújo - Voando nos céus do Egito
16h00 - Fernando Coimbra - As aves nos cultos funerários das populações proto-históricas do sul da Europa
17h00 - Perguntas, comentários.
17h30 - Encerramento

Para mais informações contactar Fernando Coimbra: coimbra.rockart@yahoo.com
29 de janeiro, às 15h30
Reunião técnica destinada a profissionais de museus portugueses

No âmbito da conferência "Musei e tecnologia: Dalla inclusione cittadina alla gamification", fruto de uma organização conjunta entre o Museu Nacional de Arqueologia e o Istituto Italiano di Cultura di Lisbona, convidam-se os diretores de museus, palácios e monumentos portugueses, bem como profissionais de museus, para uma reunião técnica.

Inscrição prévia através do endereço de e-mail geral@mnarqueologia.dgpc.pt e sujeita a confirmação.
Nota: Informa-se que as atividades que tenham lugar no Salão Nobre, Sala Bustorff ou em outras salas do primeiro piso, não possuem acesso a pessoas com mobilidade reduzida.
Extramuros
30 de janeiro, às 18h30, no Istituto Italiano di Cultura di Lisbona
Conferência "Musei e tecnologia: Dalla inclusione cittadina alla gamification"

Conferência do Dr. Paolo Giulierini, Diretor do Museu Arqueológico de Nápoles, numa organização conjunta entre o Museu Nacional de Arqueologia e o Istituto Italiano di Cultura di Lisbona.
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Exposições permanentes
Tesouro
Tesouros da Arqueologia Portuguesa

Coleção de ourivesaria arcaica constituída por 1.500 peças, das quais 600 se encontram expostas, fruto de aquisições e recolhas avulsas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria pré-romana, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como "Bens de Interesse Nacional".
Egito
Antiguidades Egípcias

Coleção constituída por mais de 500 peças das quais cerca de 300 se encontram expostas. O acervo é o maior de Portugal e foi reunido por José Leite de Vasconcelos e pela família real, tendo sido também significativas as doações da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. As peças expostas encontram-se distribuídas de acordo com um critério temático-cronológico desde a Pré-História à Época Copta, abrangendo um período de mais de 5.000 anos.
Exposições temporárias
Religioes
Religiões da Lusitânia. Loquuntur Saxa

Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcelos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu, dando origem a uma importante obra cientifica e literária comemorada nesta mostra expositiva.
EMEE
Lusitânia dos Flávios: a propósito de Estácio e das Silvas

A partir de uma selecção de bens arqueológicos, tenta-se cruzar a leitura dos cinco livros em verso, as Silvas de Estácio (45-c.95), com os vestígios materiais recolhidos em território nacional e que remetem para o tempo da Dinastia Flávia - que agrupa Vespasiano, Tito e Domiciano -, e que reinou em Roma e em todo o Império entre 69 e 96 d.C. 
EMEE
Um Museu. Tantas Coleções! Testemunhos da Escravatura. Memória Africana.

Inserida nas iniciativas da Câmara Municipal de Lisboa no âmbito do evento Passado e Presente – Lisboa, Capital Ibero-americana de Cultura 2017, o MNA apresenta uma exposição com elementos das suas coleções de etnografia, de onde se destacam as duas coleiras de escravo do séc. XVIII provenientes de Benavente e de Carvalhal de Óbidos, e que se inserem no roteiro "Testemunhos da Escravatura. Memória Africana", projeto do Gabinete de Estudos Olisiponenses e com curadoria de Anabela Valente e Ana Cristina Leite.
memoriasaotorpes
LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades

Esta exposição é um "Portugal em miniatura" que espelha a história de Portugal, da Península Ibérica e da Europa. Um verdadeiro ponto de partida para uma viagem obrigatória até Loulé para descobrir o concelho e os seus tesouros mais bem guardados, como o Castelo de Salir, o Cerro da Villa e o centro histórico da cidade. 
Ouro antigo: do Mar Negro ao Oceano Atlântico

A Roménia e Portugal possuem importantes acervos museológicos de ourivesaria antiga. Traçando um arco sobre a Europa, os metais preciosos da Roménia e de Portugal estabelecem uma ponte entre particularidades regionais e históricas e elementos comuns da evolução da ourivesaria.

O MNA apresenta uma proposta de diálogo arqueológico e artístico entre tesouros milenares dos dois países, fruto de uma organização conjunta da Embaixada da Roménia em Portugal, da Direção-Geral do Património Cultural, do Museu Nacional de História da Roménia, do Museu Nacional de Arqueologia e do Instituto Cultural Romeno em Lisboa, no ano em que se celebram cem anos de relações diplomáticas bilaterais.
A Biblioteca está aberta de segunda a sexta, entre as 10h00 e as 17h00. Abre no primeiro sábado de cada mês, entre novembro e junho. Estará aberta nos dias: 6 de janeiro, 3 de fevereiro, 3 de março, 7 de abril, 5 de maio e 2 de junho.

O seu catálogo bibliográfico encontra-se disponível na página da rede de bibliotecas da DGPC e pode contactar o serviço através do endereço de e-mail biblioteca@mnarqueologia.dgpc.pt.
Aconteceu
No MNA
O ano de 2017 no Museu Nacional de Arqueologia – Um breve balanço

O MNA congratula-se por mais um ano memorável, fruto do esforço de toda a equipa que diariamente trabalha por forma a difundir e partilhar o vasto conhecimento que o MNA detém sobre o território hoje português.

Na sequência de anos anteriores, registou-se uma boa performance do ponto de vista da relação do Museu com as comunidades locais, com a inauguração de mais uma impressiva exposição temporária decorrente do diálogo entre Museu e autarquias iniciado de forma sistemática em 1997. A exposição sobre o município de Loulé, permitiu ao MNA não só mostrar bens culturais muito relevantes provenientes daquele território e assim apresentar, de forma muito completa, 7 000 anos de história, mas também homenagear a memória do arqueólogo Estácio da Veiga e dos muitos que se lhe seguiram na investigação arqueológica do concelho até à actualidade do seu Museu do Algarve. Já a exposição "Lusitânia dos Flávios: a propósito de Estácio e das Silvas", mostra o continuado empenho do MNA em trabalhar com os centros de investigação das universidades portuguesas, permitindo o estudo e novas leituras do seu acervo. Estas relações, culminando em exposições de interesse para o público, contribuíram para o aumento do número de visitantes, que ultrapassou os 167 000.

2017 foi também o ano de "Lisboa, Capital Ibero-americana de Cultura", em que o MNA se fez representar através de uma pequena exposição que mostra fundos etnográficos, coleções nem sempre exibidas; bem como de reprogramação da sala dos "Tesouros da Arqueologia Portuguesa", que havia sido inaugurada nos anos de 1980, a pretexto da apresentação da exposição internacional "Ouro antigo: do Mar Negro ao Oceano Atlântico", no âmbito da comemoração do centenário do estabelecimento das relações diplomáticas entre Portugal e Roménia.

Em 2018, ano em que o Museu Nacional de Arqueologia comemora os seus 125 anos e se celebra o Ano Europeu do Património Cultural, esperam-se muitos novos desafios. Tendo a comunicação como uma das suas principais prioridades, o MNA pretende apresentar, com o apoio da Divisão de Documentação, Comunicação e Informática da Direção-Geral do Património Cultural um renovado sítio de internet ainda no início deste novo ano, bem como um amplo conjunto de atividades.

Para atingir os objectivos a que nos propomos precisamos de todos. Sem exceções.

Este ano venha e regresse, muitas vezes, ao Museu Nacional de Arqueologia. Este Museu centenário no Mosteiro dos Jerónimos e a sua equipa, as suas coleções identitárias e as actividades que desenvolvemos valem bem a pena.
Sobre a peça que ilustra o cabeçalho:

Paliteiro figurativo
N.º Inv. ETNO 3706
Proveniência desconhecida. Provavelmente Estremoz.

Figura de barro colorida, que representa um preto de saio vermelho, com uma faixa na cabeça, uma gravata ao pescoço e ornamentação nos braços; nas mãos, junto à cinta, segura uma vara curta no cimo do qual há um disco amarelo de onde prendem oito objectos piriformes; tem orifícios no alto da cabeça e no peito, possivelmente para servir de paliteiro.

As características estilísticas e formais desta peça apontam para a produção do Figurado de Barro de Estremoz, técnica tradicional que foi inscrita na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade, na 12.ª Reunião do Comité Intergovernamental da UNESCO que decorreu na ilha de Jeju, na República da Coreia.

Pode saber mais sobre a Produção de Figurado em Barro de Estremoz aqui.
 
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Direção: António Carvalho | Edição: Carla Barroso e Filomena Barata
Textos: Equipa técnica do MNA; Instituto Cultural Romeno
Imagens: equipa técnica do MNA; Arquivo de Documentação Fotográfica / Direção-Geral do Património Cultural (ADF/DGPC); Instituto Cultural Romeno; Centro Português de Geo-História e Pré-História; Museo Archeologico Nazionale di Napoli / Istituto Italiano di Cultura di Lisbona

Copyright © 2018 Museu Nacional de Arqueologia, Todos os direitos reservados.

 
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