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MNA Digital: Boletim n.º 43
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Próximas atividades
No MNA
7 de abril, às 15h30, Salão Nobre
Palestra "O Projecto ANA-lise e o estudo do povoamento nas margens do Baixo Guadiana na Antiguidade (Sécs. VIII a.C. – I d.C.)" por Pedro Albuquerque, Arqueólogos (s)em fronteiras, com a participação de Francisco José García Fernández, Ana Margarida Arruda e José da Silva Horta 
 
Esta palestra aborda as questões colocadas por um projecto de investigação transfronteiriço (ANA-lise), que incide sobre o povoamento do Baixo Guadiana durante a Idade do Ferro e os primeiros séculos da presença romana, numa área marcada pelos problemas dos territórios fronteiriços da Raia luso-espanhola. O desenvolvimento de trabalhos nos dois lados da fronteira constitui um dos grandes desafios deste projecto, pelo facto de constituir uma oportunidade para a cooperação científica e para a valorização de um património integrado numa paisagem com características peculiares. A fronteira luso-espanhola é, assim, abordada com um espaço privilegiado de cumplicidade, apesar de algumas carências, assinaladas nesta comunicação, que dificultam o desenvolvimento de um projecto comum.
 
Os primeiros resultados deste projecto, actualmente em curso, representam um ponto de partida para a implementação de estratégias de cooperação e de valorização de uma área integrada na Euro-região Alentejo – Algarve – Andaluzia, através de um estudo arqueológico que pretende analisar a projecção das fronteiras políticas e culturais no território.     
8 e 15 de abril, às 16h00, Salão Nobre
Peça de teatro "As Naus de Verde Pinho", de Manuel Alegre
 
AS NAUS DE VERDE PINHO, de Manuel Alegre conta a grandiosa viagem de Bartolomeu Dias pela Costa Africana, até dobrar o Cabo da Boa Esperança. Foram sete dias e sete noites. Sete intermináveis dias assaltados por ventos, marés, monstros e demónios. Uma história feita por um Capitão audaz e uma frota abastecida de coragem, determinação e esperança.

AS NAUS DE VERDE PINHO é o livro escrito por Manuel Alegre – Prémio de Literatura Infantil António Botto, inserido no Plano Nacional de Leitura e recomendado pelas Metas Curriculares de Português no 2.º Ciclo – a que Vasco Letria dá vida.

Um espectáculo sem idade, que recorda o lugar dos Portugueses no Mundo, e nos ensina que os maiores monstros e as verdadeiras tempestades estão dentro de cada nós, lado a lado com a nossa coragem e ousadia.

Nesta criação, Vasco Letria recria a obra original, sempre fiel ao texto, extravasando toda a sua visão artística através da música, da expressão corporal e do video mapping, na construção de uma Nau (de Verde Pinho) que nos levará por um mar de aventuras.

Porque dentro de cada um de nós, há um Bartolomeu Dias, AS NAUS DE VERDE PINHO é um espectáculo mágico, para aprender e sentir.

Para mais informação e reservas contacte 916 762 706 ou reservas@focolunar.com
12 de abril, às 18h00
Inauguração da exposição "Um encontro artístico com a arte pré-histórica"

A Diretora-Geral do Património Cultural, Paula Araújo da Silva, o Diretor do Museu Nacional de Arqueologia, António Carvalho, e a artista Irène Dacunha, têm o prazer de o convidar para a inauguração desta exposição.

Inspirada pela arte rupestre europeia, entre a qual se encontram as gravuras rupestres do Côa, a artista apresenta-nos uma série de pinturas da sua autoria. No entanto, destaca-se uma lanterna que num espaço escuro, como uma caverna, tenta recriar as condições em que aquelas obras seriam elaboradas e admiradas.

Nesta ocasião serão projetados "O sonhos dos megaceros" de Julien Rouyet e "uma viagem na pintura com Irène Dacunha" de Basil Dacunha.
13 de abril, às 17h30
Conferência "Os braceletes reais dácios de Sarmizegetusa Regia"

A Diretora-Geral do Património Cultural, Paula Araújo da Silva, a Embaixadora da Roménia na República Portuguesa, Ioana Bivolaru, o Diretor do Instituto Cultural Romeno, Daniel Nicolescu e o Diretor do Museu Nacional de Arqueologia, António Carvalho, convidam para a conferência do Diretor do Museu Nacional de História da Roménia, professor Ernest Oberländer-Târnoveanu intitulada "Os braceletes reais dácios de Sarmizegetusa Regia".

Esta conferência insere-se na "Temporada Cultural Romena", que o Instituto Cultural Romeno e o MNA  promovem até ao final do mês de abril de 2018, por ocasião da apresentação em colaboração com o Museu Nacional de História da Roménia (Bucareste), da exposição "Ouro antigo: do Mar Negro ao Oceano Atlântico", e da celebração do Centenário da Grande União da Roménia.
23 de abril, no Salão Nobre
6.ª edição do Dia do Investigador do MNA

Este projeto de divulgação científica, iniciado em 2013, resulta do contínuo processo de recenseamento científico e do desejável diálogo entre os investigadores, a equipa do museu e a comunidade académica.

Dá-se continuidade a uma iniciativa que conta com o contributo e a participação da comunidade científica que se encontra a desenvolver trabalhos de investigação sobre as coleções que se conservam no MNA.

O programa será disponibilizado em breve.
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Até 29 de abril
Ouro antigo. Do Mar Negro ao Oceano Atlântico

A Roménia e Portugal possuem importantes acervos museológicos de ourivesaria antiga. Traçando um arco sobre a Europa, os metais preciosos da Roménia e de Portugal estabelecem uma ponte entre particularidades regionais e históricas e elementos comuns da evolução da ourivesaria.

O MNA apresenta uma proposta de diálogo arqueológico e artístico entre tesouros milenares dos dois países, fruto de uma organização conjunta da Embaixada da Roménia em Portugal, da Direção-Geral do Património Cultural, do Museu Nacional de História da Roménia, do Museu Nacional de Arqueologia e do Instituto Cultural Romeno em Lisboa, no ano em que se celebram cem anos de relações diplomáticas bilaterais.
Disponíveis áudio-guias para visita à exposição "LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades"

Encontram-se já disponíveis áudio-guias em português, inglês e francês, para uma visita mais detalhada à exposição.

Estão também áudio-guias, nos mesmos idiomas, com áudio-descrição para pessoas com deficiência visual.
19 a 21 de outubro
3.º Encontro Nacional de Museus com Coleções de Arqueologia e 3.ª Feira de Réplicas e Materiais Didáticos

O Museu Nacional de Arqueologia, no âmbito da programação do Ano Europeu do Património Cultural, que se comemora pela primeira vez, e por ocasião da celebração do 125.º aniversário da sua fundação, retoma em 2018 a organização do Encontro Nacional de Museus com Coleções de Arqueologia e da Feira de Réplicas e Materiais Didáticos de Arqueologia, ambos nas suas terceiras edições e que se irão realizar de 19 a 21 de outubro.

Para mais informação pode ler a carta convite do Diretor do MNA e as circulares referentes ao Encontro Nacional de Museus com Coleções de Arqueologia e à Feira de Réplicas.

Pode inscrever-se mediante o preenchimento dos seguintes formulários:
Nota: Informa-se que as atividades que tenham lugar no Salão Nobre, Sala Bustorff ou em outras salas do primeiro piso, não possuem acesso a pessoas com mobilidade reduzida.
Extramuros
Em abril, na Secretaria-Geral da Educação e Ciência do Ministério da Educação
Exposição comemorativa dos 125 anos do Museu Nacional de Arqueologia

A convite do Ministério da Educação, através da sua Secretaria-Geral da Educação e Ciência, o MNA, que celebra no corrente ano - Ano Europeu do Património Cultural - 125 anos da sua criação, far-se-á representar na Avenida 5 de Outubro com uma exposição sobre a sua História e missão atual.

Salienta-se a importância da vertente Educativa e Cultural das duas Instituições, motivo pelo que o MNA se orgulha de poder dar a conhecer num espaço de referência do sector da Educação na cidade de Lisboa e no país.

Tendo sido criado em 1983, por Decreto Régio, sob a designação de “Museu Etnográfico Português”, o seu fundador e primeiro diretor foi José Leite de Vasconcelos. A 1906, abriu as portas ao público, sob a designação de “Museu Etnológico“, na ala ocidental do edifício do Mosteiro dos Jerónimos, onde se mantém, passando a designar-se Museu Nacional de Arqueologia e Etnologia em 1965. A sua designação altera-se para Museu Nacional de Arqueologia do Dr. Leite de Vasconcelos em 1989.

É, pois, uma entidade incontornável no contexto dos museus nacionais e mesmo internacionais, com uma forte vocação educativa, formativa, cultural e científica, expressa quer através das suas exposições, publicações e atividades que promove.
 
Internacional
Até 6 de maio, Ourense (Galiza, Espanha)
Exposição "In Tempore Sueborum. El tiempo de los Suevos en la Gallaecia"
 
Tendo como objetivo oferecer, pela primeira vez, uma visão atual da região da Galiza, no noroeste da Península Ibérica, durante os séculos V e VI, período em que se criou o reino suevo, o primeiro reino medieval no oeste peninsular, a exposição "In Tempore Sueborum. El tiempo de los Suevos en la Gallaecia", comissariada pelos professores Jorge López Quiroga e Artemio Manuel Martínez Tejera, é uma exposição polinuclear em três lugares da cidade de Ourense, nomeadamente no Centro Cultural 'Marcos Valcárcel', no Museo Municipal e na Igreja Santa María Nai.

Esta exposição conta com diversos objetos de vários museus europeus, entre os quais se contam bens culturais do Museu Nacional de Arqueologia e da coleção do Museu de Etnografia e História do Porto / Museu de Etnologia do Porto (depositados no Museu Nacional de Arqueologia).

Para mais informações e catálogo on-line visite a página da exposição.
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Para ver
Exposições permanentes
Tesouro
Tesouros da Arqueologia Portuguesa

Coleção de ourivesaria arcaica constituída por 1.500 peças, das quais 600 se encontram expostas, fruto de aquisições e recolhas avulsas. Da coleção de joalharia antiga destaca-se um conjunto de ourivesaria pré-romana, um dos mais importantes em toda a Europa. Este conjunto contribui decisivamente para que o MNA seja o museu nacional com o maior número de bens classificados como "Bens de Interesse Nacional".
Egito
Antiguidades Egípcias

Coleção constituída por mais de 500 peças das quais cerca de 300 se encontram expostas. O acervo é o maior de Portugal e foi reunido por José Leite de Vasconcelos e pela família real, tendo sido também significativas as doações da família Palmela, Bustorff Silva e Barros e Sá. As peças expostas encontram-se distribuídas de acordo com um critério temático-cronológico desde a Pré-História à Época Copta, abrangendo um período de mais de 5.000 anos.
Exposições temporárias
Religioes
Religiões da Lusitânia. Loquuntur Saxa

Retomando um tema e uma perspetiva de estudo muito cara a José Leite de Vasconcelos, apresenta-se esta exposição que convida a conhecer duas tradições religiosas, Hispania Aeterna e Roma Aeterna, que se mesclam por força da Pax Romana, e que foram estudadas de forma exaustiva pelo eminente investigador e fundador do museu, dando origem a uma importante obra cientifica e literária comemorada nesta mostra expositiva.
EMEE
Lusitânia dos Flávios: a propósito de Estácio e das Silvas

A partir de uma selecção de bens arqueológicos, tenta-se cruzar a leitura dos cinco livros em verso, as Silvas de Estácio (45-c.95), com os vestígios materiais recolhidos em território nacional e que remetem para o tempo da Dinastia Flávia - que agrupa Vespasiano, Tito e Domiciano -, e que reinou em Roma e em todo o Império entre 69 e 96 d.C. 
EMEE
Um Museu. Tantas Coleções! Testemunhos da Escravatura. Memória Africana.

Inserida nas iniciativas da Câmara Municipal de Lisboa no âmbito do evento Passado e Presente – Lisboa, Capital Ibero-americana de Cultura 2017, o MNA apresenta uma exposição com elementos das suas coleções de etnografia, de onde se destacam as duas coleiras de escravo do séc. XVIII provenientes de Benavente e de Carvalhal de Óbidos, e que se inserem no roteiro "Testemunhos da Escravatura. Memória Africana", projeto do Gabinete de Estudos Olisiponenses e com curadoria de Anabela Valente e Ana Cristina Leite.
memoriasaotorpes
LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades

Esta exposição é um "Portugal em miniatura" que espelha a história de Portugal, da Península Ibérica e da Europa. Um verdadeiro ponto de partida para uma viagem obrigatória até Loulé para descobrir o concelho e os seus tesouros mais bem guardados, como o Castelo de Salir, o Cerro da Villa e o centro histórico da cidade. 
A Biblioteca está aberta de segunda a sexta, entre as 10h00 e as 17h00. Abre no primeiro sábado de cada mês, entre novembro e junho. Estará aberta nos dias: 7 de abril, 5 de maio e 2 de junho.

O seu catálogo bibliográfico encontra-se disponível na página da rede de bibliotecas da DGPC e pode contactar o serviço através do endereço de e-mail biblioteca@mnarqueologia.dgpc.pt.
Em destaque
Reserva de Ânforas do MNA
A reunião definitiva da coleção de ânforas do MNA e, consequente constituição da Reserva, foi realizada a partir de 2006. Desde essa data até aos dias de hoje, foram já vários os investigadores que desenvolveram trabalhos centrados em boa parte da coleção aí depositada, destacando-se os dedicados à Necrópole da Caldeira (Almeida, 2008) e ao "Fundão" de Tróia (Almeida et al., 2014); à epigrafia da Lusitânia (Fabião et al., 2016) ou ainda à investigação de doutoramento de Rui Roberto de Almeida sobre o comércio anfórico de outras províncias do Império para a Lusitânia.

Estes trabalhos permitiram não só aumentar significativamente o conhecimento existente para alguns exemplares e conjuntos da coleção, como também afirmaram a necessidade da uma atualização e revisão constante; labores inerentes a qualquer coleção que se queira viva e que se pretenda converter numa referência.

Deste modo, quase uma década depois da sua constituição, concretamente a partir de 2015, num trabalho realizado em estreita parceria por parte dos técnicos do Museu e de investigadores externos, a Reserva das Ânforas do MNA foi sendo progressivamente revista, atualizada e até mesmo ampliada com a incorporação de algumas peças, cuja importância e/ou singularidade assim o justificavam. Este trabalho contemplou inúmeras tarefas, mas sobretudo: classificação/catalogação das ânforas segundo as propostas e avanços científicos mais recentes, acompanhado de inventário analítico/descritivo e petrográfico detalhado; relocalização de exemplares e de proveniências "perdidas" e/ou desconhecidas, através de pesquisa em arquivo e na bibliografia da especialidade; identificação, integração e equivalência de exemplares fragmentários, eliminando duplicados e afinando o "Número Máximo de Indivíduos" representados. Paralelamente estão a ser executadas ações de restauro em alguns exemplares no Laboratório de Conservação e Restauro do MNA.

Após esta fase de trabalho, que chegou ao fim, será agora dado início à preparação do catálogo a publicar no âmbito da série "Inventário do Museu Nacional de Arqueologia".
 
Bibliografia:
Almeida, J. P. L. (2008): A necrópole romana da Caldeira, Tróia de Setúbal. Escavações de Manuel Heleno nas décadas de 40-60 do século XX. Tese de Mestrado, Universidade de Lisboa.
 
Almeida, R. R. de., Pinto, I. V., Magalhães, A. P., Brum, P. (2014): "Ânforas piscícolas de Tróia: contextos de consumo versus contextos de produção". In Morais, R., Fernández, A. and Sousa, M. J. (eds), As produções cerâmicas de imitação na Hispania. Monografias Ex Officina Hispana II (Actas do II Congresso da Sociedade de Estudos da Cerâmica Antiga da Hispânia (SECAH) (Braga, 4-6 April 2013)) I: 405-423. Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP) and Sociedad de Estudios de Cerámica Antigua en Hispania (SECAH).
 
Fabião, C.; Guerra, A.; Almeida, J. P. L.; Almeida, R. R. de; Pimenta, J.; Filipe, V. (2016): Marcas de ânforas romanas na Lusitânia (do Museu Nacional de Arqueologia de Lisboa ao Museo Nacional de Arte Romano de Mérida). Corpus Internationale des Timbres Amphoriques (Fascicule 19). Union Académique Internationale, Academia das Ciências de Lisboa, Uniarq.
Na imagem: à esquerda, fotografia Arquivo MNA; ao centro, fotografia Vitor Filipe; à direita, desenho Vitor Filipe e Rui de Almeida.

Ânfora do tipo Pascual 1, Torre d’Ares (MNA, nº inv. 16751)

Esta ânfora encontrava-se na Reserva das Ânforas com a indicação de "Algarve, proveniência desconhecida".
 
Os trabalhos realizados permitiram "descobrir" que se tratava de uma das ânforas quase inteiras recuperadas e documentadas por Estácio da Veiga, no século XIX, em circunstância e contexto desconhecidos, no local da antiga cidade de Balsa (Torre d'Ares), tal como demonstra a foto de arquivo identificada (à esquerda).
 
Ao mesmo tempo, também se fizeram progressos no que à sua classificação se refere. A peça em questão encontrava-se classificada como Haltern 70 (tipo proveniente da Bética e destinado ao transporte de produtos vitivinícolas entre o final do século I a.C. e a maior parte do I d.C.), mas, na realidade, trata-se de uma ânfora Pascual 1, típica forma vinária produzida na Tarraconense entre meados do I a.C. e meados do I d.C. Para além disso, este exemplar tinha ainda a particularidade de apresentar a marca "TOGIA" perto do seu fundo maciço (à direita).
 
Deste modo, esta (agora) proveniente de Torre d’Ares tornou-se não só no único exemplar deste tipo conhecido até à data no extremo ocidental da Península Ibérica, como possibilita também a identificação de uma nova marca, desconhecida nos corpora actualmente existentes sobre a epigrafia anfórica da Hispania Tarraconensis.
Aconteceu
No MNA
Programa "Novos Inventariantes"

Foi recentemente estabelecida mais uma virtuosa parceria entre a Fundação Millennium BCP e o MNA com o objetivo de inventariar no sistema MATRIZ (programa de inventário, gestão e divulgação de bens culturais móveis utilizado pelos Museus Nacionais) o acervo arqueológico proveniente do Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros (NARC). Relembramos que este acervo foi incorporado no MNA por Despacho do Ministro da Cultura n.º 15506/2016, publicado no Diário da República, II.ª Série,  n.º 246/2016, de 26 de dezembro.
 
Nesta nova fase de trabalho, que permitirá, no futuro, a disponibilização pública de toda a informação relativa ao acervo, alvo de vários estudos, foi constituída uma equipa de trabalho coordenada pela arqueóloga Jacinta Bugalhão, da DGPC, e que integra ainda Vanessa Dias, do Centro de Arqueologia de Almada, para além dos técnicos do Setor de Inventário e Coleções do MNA.
Apresentação do catálogo da exposição "LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades"
 
Depois da sua apresentação em Loulé, deu-se o lançamento do catálogo também no MNA, onde se encontra patente a exposição "LOULÉ. Territórios, Memórias, Identidades", até ao final do ano.
A sessão contou com a participação da Diretora-Geral do Património Cultural, Paula Araújo Silva, do Presidente da Câmara Municipal de Loulé, Vítor Aleixo, do Diretor da Unidade de Publicações da Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Duarte Azinheira e do Diretor do Museu Nacional de Arqueologia, António Carvalho, bem como de diversos autores do catálogo.
Conferência pelo Prof. Andrea Pessina

Numa organização conjunta com o Istituto Italiano di Cultura di Lisbona, o MNA recebeu Andrea Pessina, Sopraintendente Archeologia, Belle Arti e Paesaggio para a área metropolitana de Florença e as províncias de Pistoia e Prato, que deu a conhecer novas e excecionais descobertas na terra dos Etruscos.
Por esta ocasião, Andrea Pessina e Luisa Violo, Diretora do Instituto Italiano de Cultura de Lisboa e Adida Cultural da Embaixada de Itália, tiveram a oportunidade de visitar a exposição "Ouro antigo: do Mar Negro ao Oceano Atlântico", numa visita acompanhada pelo Subdiretor do Instituto Cultural Romeno, Gelu Savonea.
Sobre a fotografia que ilustra o cabeçalho:

A fotografia, da autoria de Manuel Heleno, segundo diretor do MNA, foi tirada aquando das escavações realizadas pelo próprio nas necrópoles da Silveirona (Santo Estevão, Estremoz) e pertence ao arquivo fotográfico do MNA. Mais que um contributo para a História da Arqueologia - já que nesta escavação foram utilizadas, pela primeira vez em Portugal, fotografias aéreas - fotografias como esta são também ferramentas de trabalho.

Num momento em que nas escavações arqueológicas não eram utilizadas tecnologias com grande rigor, como hoje, é preciso que investigadores e técnicos do Setor de Inventário e Coleções recorram a todos os materiais de arquivo, sejam apontamentos, fotografias, álbuns de desenho ou mesmo cartas, que ajudem a reconstituir a história de um objeto ou mesmo de um sítio arqueológico. Na fotografia, por exemplo, é percetível um púcaro de boca trilobada e que corresponde à peça com o número de inventário 2012.49.1.

Para saber mais sobre as necrópoles da Silveirona, pode ler o Suplemento 4 de O Arqueólogo Português, com o título As necrópoles de Silveirona (Santo Estêvão, Estremoz). Do mundo funerário romano à Antiguidade Tardia da autoria de Mélanie Cunha.
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Direção: António Carvalho | Edição: Carla Barroso | Textos: Equipa técnica do MNA; Pedro Albuquerque; Foco Lunar
Imagens: equipa técnica do MNA; Arquivo de Documentação Fotográfica / Direção-Geral do Património Cultural (ADF/DGPC); Francisco José García Fernández; Foco Lunar; Irène Dacunha; Instituto Cultural Romeno

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