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Não teve jeito, Markinho colocou um terno bonitinho, se armou de garrafinhas de água e suco e se preparou para levar ralo dos adultos. E ralo ele levou, viu. O dono do Facebook prestou depoimentos na terça (10) e quarta (11) ao Senado e a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos sobre o escândalo da Cambridge Analytica.

O depoimento da terça foi um pouco cômico, com os senadores mostrando uma, aham, certa dificuldade de entender como a plataforma funciona e o que ela faz (ou não faz). Mas, apesar de algumas perguntas estapafúrdias e umas conversas de louco, a real é que os políticos americanos estão lá representando seus eleitores. E se eles parecem não saber que o Facebook ganha dinheiro com anúncios, algo que tão básico para nascidos após 1980 ou quem assistiu A Rede Social, é porque seus eleitores também não sabem disso. E se os americanos não entendem como o Facebook ganha dinheiro, que dirá o resto do mundo.

Já na quarta-feira, a coisa foi mais quente. Os deputados vieram mais preparados e questionaram longamente Zuckerberg a respeito não do que o Facebook FAZ, mas o que o Facebook É — veículo de mídia (eles vendem anúncios), operadora de telecomunicações (você pode fazer ligações de voz tanto com o FB quanto o WhatsApp e a empresa provê banda larga em algumas regiões do mundo), instituição financeira (já que é possível mandar dinheiro com ele), e por aí foi.

Isso é importante porque mostra uma inclinação dos políticos dos EUA em regular a atividade do Facebook, e possivelmente, de todas as mídias sociais. E também de quebrar o monopólio da empresa. Aguardemos os próximos capítulos.

O que mais aprendemos com os depoimentos: 

  • Zuckerberg deixou claro que sempre haverá “uma versão gratuita” do Facebook, o que significa que também pode existir uma versão paga
  • O WhatsApp não compartilha dados com o Facebook; 
  • O Facebook não se considera um monopólio, mas Zuckerberg também não consegue nomear um concorrente; 
  • O Facebook não monitora o microfone do seu celular com o propósito de captar o que você fala e depois mostrar anúncios correlatos - e antes do seu ceticismo tomar conta, lembre que nos EUA é crime mentir em um depoimento; 
  • E até os dados do Markinho rodaram na treta da Cambridge Analytica, gente.

Veja outros destaques dos depoimentos nos resumos do Estadão e do Tecnoblog e a BBC Brasil resumiu o que o Facebook ainda tem a esclarecer.

Como faixa bônus, eis uma explicação em vídeo muito bonitinha e simples, mas em inglês, sobre como funcionam os anúncios no Facebook — por ironia, em um vídeo no Facebook.
 

O que mais tivemos no Ada:

  • Como diminuir seu tempo de tela: a Diana compartilha seu vício em Internet e as ferramentas que descobriu para se libertar, ainda que não completamente, do computador e do smartphone; 
  • Nossa agenda de eventos foi atualizada; vai lá ver o que tem de legal em tech em abril
  • Netos de aluguel: os jovens que ensinam vovôs e vovós a perderem o medo da tecnologia.


O que também aconteceu na semana:

- Se nada na história da Cambridge Analytica ainda te assustou, que tal esta? A empresa também acessou mensagens do inbox do Facebook Messenger dos usuários de sua infame base de dados. (Tecnoblog)

- Tinder e Bumble: quando apps do amor começam uma guerra. (The New York Times)

- As diferenças salariais entre homens e mulheres na indústria de tecnologia PIORAM conforme elas avançam na carreira. (Recode)

- Justiça do Piauí ordena homem a se desculpar por “gemidão do WhatsApp”. (Tecnoblog)

- Como as mulheres passaram de maioria a raridade nas faculdades de computação. (BBC Brasil)

- Santander lança serviço de transferência internacional de dinheiro por blockchain. (G1)

- Os perigos dos grupos de Whatsapp. (BBC Brasil)

Ah, nosso convite ainda está de pé! Se você gosta do Ada e quer nos ajudar, conversando rapidinho com uma de nós sobre o que podemos fazer melhor, dê um reply neste email mesmo, respondendo “eu topo!”, que entraremos em contato. Não vai tomar mais de 10 minutos do seu tempo, sério. E às lindas e lindos que já toparam nossas rodadas de entrevistas, vamos logo entrar em contato e obrigadinha <3.

Um beijo,


Minas do Ada

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