‘Quando os filhos nos decepcionam, é importante celebrar os acertos’, diz Augusto Cury
Bom dia!
Com mais de 30 milhões de livros vendidos por aqui e obras publicadas em pelo menos 70 países, Augusto Cury tornou-se um dos palestrantes mais requisitados do Brasil. Estivemos juntos no ano passado, no Seminário Internacional de Mães. Eu, no papel de moderadora. Ele, no de principal atração do evento. Boa parte das 1000 mães que estavam na plateia foram lá para vê-lo. Do palco, vi muitas mães com olhos marejados por causa das palavras deles. Nem todos concordam com tudo que ele pensa e escreve. Mas é preciso reconhecer seu dom para tocar em feridas que não podem ficar ignoradas.
E é exatamente o que ele faz no texto que destacamos na edição de hoje. Augusto Cury chama atenção dos pais (e também dos professores) sobre o papel de ‘apontadores de falhas’ que muitos deles assumiram. E fala sobre as sequelas desse tipo de comportamento no desenvolvimento das crianças. “Quando os filhos e os alunos nos decepcionam, é importante celebrar os acertos.” Apoiada nas reflexões do psiquiatra, a editora Verônica Fraidenraich explica o por quê desta fala.
Em outro destaque de hoje, dois advogados estudiosos de relações de consumo na infância – Isabella Henriques e Pedro Hartung, do respeitado Instituto Alana – explicam como dados das crianças podem estar sendo usados comercialmente na internet sem que as famílias sequer desconfiem disso.
Como não dá para baixar a guarda com a Covid-19, também destacamos mais um estudo relacionado ao coronavírus e às crianças. Pesquisa realizada na Coreia do Sul mostrou que crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos transmitem a doença tanto quanto os adultos. Já entre os menores de 10 anos, as chances de transmissão são pequenas. E por que estamos falando disso? Porque são estudos como este que estão balizando as decisões de autoridades no mundo todo sobre como será a volta às aulas dos nossos filhos.
Boa leitura!
coronavírus
Pesquisa desenvolvida na Coreia do Sul, com quase 65 mil pessoas, aponta que crianças e adolescentes entre 10 e 19 anos apresentam taxas de transmissão da Covid-19 semelhantes às dos adultos. Já nas crianças menores de 10 anos, as chances de transmitir a doença são pequenas.
Veja a pesquisa »
educação
Grande parte dos pais são apontadores de falhas – assim como os professores em sala de aula são especialistas em observar comportamentos inadequados. Mas é importante mostrar às crianças que elas têm capacidade de se reinventar. É o que diz o psiquiatra e escritor Augusto Cury.
Conheça a matéria »
tecnologia
A diretora executiva do Instituto Alana, Isabella Henriques, e o coordenador do programa Criança e Consumo, Pedro Hartung, explicam como dados pessoais das crianças podem ser explorados comercialmente na internet, sem conhecimentos delas, das famílias e até mesmo dos Estados.
Saiba mais »
pós-parto
Pesquisa revela que as mulheres que recebem apoio do parceiro têm maior probabilidade de iniciar e continuar amamentando por mais tempo.
Confira o estudo »
artigo
Você já se sentiu assim? Sim, somos responsáveis pelas necessidades físicas e emocionais dos nossos filhos. “Mas eles não podem se tornar uma prioridade de tal maneira que os pais esqueçam o próprio bem-estar”, diz a psicóloga Patrícia Nolêto.
literatura
Como explicar para as crianças o nosso espírito beligerante? Como conversar com elas sobre brigas e guerras? O escritor mineiro Leo Cunha indica duas histórias repletas de invasões e guerras unilaterais.
uma pergunta para...
Isa Minatel
Psicopedagoga, consultora de família e autora dos livros "Crianças sem Limites" e "Temperamentos sem Limites"
Qual a influência dos nossos pais nas nossas emoções?
“Mais impactante do que as semelhanças que trazemos por fora em relação aos nossos pais, são as semelhanças que trazemos por dentro. Essas sim, conscientes ou não, determinam a nossa vida. E, se as semelhanças externas são passíveis de mudanças com cirurgias plásticas e isso já parece um pouco invasivo e complexo, eu diria que são as mudanças mais fáceis! Mudar o que não se vê, que faz parte da nossa constituição e do nosso modelo mental pode ser bastante desafiador. Pode ser necessário um bom “cirurgião” em alguns casos. Seguimos procurando manter tudo aquilo que recebemos de nossos pais e apreciamos por encontrar conexão com nossa essência pessoal e seguimos buscando deixar para trás aquilo que veio deles mas não encontra ressonância em nossa essência. Certamente assim seremos mais felizes e, se os filhos estão mais felizes, certamente os pais estarão mais felizes também!”
*Depoimento no Instagram @isa.minatel
Obrigada por nos ler!
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