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“deixe que tudo aconteça a você, a beleza e o terror —
apenas continue seguindo.
nenhum sentimento é definitivo"

 
(reiner maria rilke)


"parte do desafio de como atravessamos este período e o que quer que venha a seguir é sobre mantermos nossa fragilidade resiliente"


  

trechos do episódio de on being (podcast que citei aqui), em que a apresentadora krista convida o músico devendra banhart ♥ para uma espécie de "clube do livro espiritual", e ambos leem e discutem trechos do livro "when things fall apart" (quando as coisas desmoronam), da monja budista pema chödrön — e foi um pouco do que salvou vários minutos e reflexões dos meus últimos dias desta semana tão intensa:



“As coisas desmoronarem é um tipo de teste e também um tipo de cura. Nós achamos que o objetivo é passar no teste ou superar o problema, mas a verdade é que as coisas não chegam a se resolver, na verdade. Elas convergem e desmoronam. Então se constroem de novo e desmoronam de novo. Apenas acontece. A cura vem de deixar espaço para que tudo isso aconteça: espaço para o luto, para o alívio, para a infelicidade, para a alegria.

(...)

A única vez que realmente sabemos o que está acontecendo... a única vez que
realmente sabemos o que está acontecendo 
—  é quando temos nosso tapete puxado e não conseguimos encontrar lugar para aterrissar. Nós usamos estas situações para nos acordar ou para nos adormecer. Neste exato momento —  nesta exata total falta de chão —  existe a semente para cuidarmos daqueles que necessitam dos nossos cuidados e para a descoberta da nossa bondade.



(tradução minha para trechos de "When Things Fall Apart",
de 
Pema Chödrön, lidos por Krista e Devendra)






felizmente nada desmoronou para mim de maneira tão grave ou literal, embora a última semana tenha sido bastante delicada por aqui — como disse uma amiga querida, nos afetamos demais com as Dores do Mundo, e tem sido especialmente desafiador “encontrar a beleza para redirecionar o olhar” quando o que está ao redor nos mostra o tanto de crueldade que a pandemia é capaz de provocar e evidenciar; um lembrete de como este período que vivemos está nos fazendo confrontar, diariamente, nossas angústias, medos e vulnerabilidades. mal temos tempo para processar um acontecimento, e outro já exige mais um pouco da nossa atenção, gentileza, compaixão.

como esses drops são resultado de algo muito verdadeiro pra mim, não me sentiria confortável em vir aqui falar sobre “salvar minutos” sem que antes fosse necessário um pouco de silêncio para ganhar perspectiva.

por ora, volto com o que me ajudou a acolher esse período mais baixo: como a semente do que brota algo novo. espero que te ajude a salvar uns minutos também, caso esteja precisando. 


um forte abraço,
com amor



(as imagens para ilustrar cada drops são sempre escolhidas com muito carinho e cuidado, algumas de minha própria autoria e outras que encontrei por aí. todas estão sempre linkadas na própria imagem - caso queira saber mais, é só clicar ;)
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