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Olá <<Nome>>,

esperamos que voltou bem das férias e que teve um ótimo verão.

Também estamos de volta e vamos continuar com as notícias, que trazemos do Brasil, da Alemanha e da Espanha. As notícias que trazemos esse mês são alarmantes. Sabemos da urgência de mudar os rumos da sociedade globalizada, proteger e restaurar os ecossistemas, investir na produção de alimentos mais saudáveis e uma agricultura mais sustentável. E precisamos salvar os últimos povos indígenas, que são os guardiões de saberes ancestrais dos quais depende nosso futuro.

Más parece que vai tudo ao contrário. No Brasil e nos Estados Unidos temos presidentes, que se declaram os donos dos territórios nacionais, liberando os recursos naturais a uma exploração desenfreada. Parecem as últimas sacudidas de uma civilização em plena decadência. Algum dia essa época será lembrada como o fim da sociedade industrializada, que teve um breve auge durante 200 anos, impulsionando um desenvolvimento fantástico, mas em base de uma matriz energética insustentável e uma indústria militarizada, violenta e autodestrutiva.

Mesmo se nessa situação atual é difícil vislumbrar um futuro melhor para as próximas gerações, o que não podemos fazer é ficar paralisados frente à possível extinção da raca humana. Dentro de nós sentimos, que não faz sentido a nossa história terminar assim, como um erro da evolução.

Cada vez mais pessoas estão mudando, sejam as suas idéias e ideais, seja simplesmente seus hábitos alimentares e seus comportamentos. Estamos trocando a competência pela colaboração, as hierarquias de poder pelas redes horizontais e relações mais igualitárias.

Não queremos mais guerras, queremos paz. Precisamos cuidar das pessoas, dos animais, das plantas e sementes, das florestas, rios e nascentes. Vamos aprender a plantar e colher, e a cuidar dos nossos alimentos.

Grande abraço,
Angela e Jaime
 
O informativo sobre transição agroecologia, 
soberania alimentar e movimentos sociais 
Mais informações www.agroecoculturas.org 

Nº 24-  25 de agosto 2019

 
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Se não recebeu todas as edições pode acessar os números passados na página http://agroecoculturas.org/noticias-da-terra/

Quem decide o que se come –
a perda da soberania alimentar do Brasil

 
A soberania alimentar do Brasil está ameaçada, e isso já faz tempo não é de hoje, que a produção de alimentos depende de poucas empresas e de governos de outros países. Desde a época da colonização portuguesa são os países europeus, e cada vez mais os estados unidos, que definem o que se planta e como no território nacional.

A industrialização da agricultura no meio do século passado foi o resultado de uma aliança entre as corporações americanas e a elite agroindustrial brasileira, que se identificou com a ideologia capitalista e o modelo de vida europeu-americano (CANUTO, 1998). A chamada "revolução verde" teve o apoio de corporações norte-americanas e alemãs, lideradas pela Fundação Rockefeller, que abriu caminho para a instalação de empresas multinacionais como a Monsanto, que chegou a São Paulo em 1963; a Bayer chegou dez anos depois.

A concentração aumentou significativamente em 2012, quando empresas estrangeiras adquiriram 167 empresas de capital nacional na maior liquidação de empresas privadas brasileiras da história do país. Hoje a produção e a comercialização estão nas mãos de apenas dez grandes corporações transnacionais. Esse grupo atingiu 59,9% do valor bruto da produção agrícola na safra 2009/2010, determinando o que é plantado e o que é consumido em terras brasileiras.

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Por favor divulgue! Gratos pela colaboração!
Dia da sobrecarga da Terra – cada ano mais cedo

No 29 de Julho foi o dia mundial da sobrecarga da Terra. A partir desse dia estamos consumindo mais do que a Terra oferece e estamos gastando a água, solos e recursos naturais em geral das futuras gerações.

A Global Footprint Network calcula anualmente o dia da sobrecarga da Terra. No ano passado, caiu a 1 de Agosto. Isto significa que a humanidade de 1. e janeiro a 29 de julho terá consumido tanto da natureza quanto os ecossistemas da Terra terão consumido no planeta.
Em termos puramente aritméticos, a população mundial reivindica agora 1,75 Terras. Uma aliança que as organizações da sociedade civil estão chamando os governos para mudar decisivamente o curso pelas graves consequências da sobre exploração e da crise climática, que já são sentidas em todo o mundo.

"Não podemos perder mais tempo e temos de começar a ser consistentes. A nossa economia e modo de vida e a consequente destruição do ambiente à custa das gerações futuras", diz Jan Göldner, do Conselho Executivo Federal da NAJU.

Myriam Rapior, da Comissão Executiva Federal do BUNDjugend, acrescenta: "Minha geração não quer ver o roubo do nosso sustento por mais tempo. A política deve agora tomar decisões para acabar com a destruição sistemática do nosso planeta! Caso contrário viveremos numa terra quebrada e cheia de conflitos sociais em 2050."

 

Publicações
 
Novo relatório do conselho mundial do clima alerta sobre agricultura e o aquecimento climático

Os especialistas do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) alertam sobre a necessidade de mudanças nos hábitos alimentares e a transição para uma agricultura mais sustentável.

Os cientistas do IPCC acreditam, que as consequências do aquecimento da terra e do mar podem comprometer o abastecimento global de alimentos. Por isso o IPCC alertou a comunidade internacional a mudar radicalmente os hábitos alimentares e o uso da terra. Em um relatório especial, publicado dia 8 de agosto, pediram uma ação imediata para fornecer alimentos sustentáveis à crescente população mundial e, ao mesmo tempo, proteger o clima.

Para eles é evidente, que o aumento da população mundial e a alteração dos padrões de consumo levaram a um consumo sem precedentes de terra e água. Sem dúvida, a segurança alimentar, a saúde e a biodiversidade estão em jogo. Especialmente por causa de um modelo de agricultura, que ocupa a terra com plantações para alimentar animais, o que aumentou também o consumo de água.

São 150 bilhões de animais sacrificados a cada ano, isso são 4756 animais por segundo. A criação de animais pela indústria levou a um aumento assustador do consumo de carne. A carne é barata, mas custa cara a sociedade e coloca a civilização humana em perigo.

Os especialistas do IPCC divulgam junto a outros cientistas, o fato, que uma mudança da alimentação para uma dieta mais vegetal e a volta da criação de animais de forma sustentável resolveria muitos dos problemas ambientais e sociais, que estamos enfrentando. Vários milhões de quilômetros quadrados de terra poderiam ser renaturalizados até 2050, diz o relatório. Isto poderia reduzir as emissões anuais de dióxido de carbono em 0,7 a 8 gigatoneladas.

A urgência da questão foi destacada no início da semana, principalmente pelo anúncio do Serviço de Mudanças Climáticas Copérnico de que julho de 2019 foi o mês mais quente em termos globais desde que os registros começaram em 1880. O Copernicus é um programa da União Europeia com a sua própria frota de satélites que fornece uma vasta gama de dados de observação da Terra.
No seu primeiro relatório especial do ano passado, o IPCC já tinha apelado a mudanças rápidas: o aquecimento global deve ser limitado a 1,5 graus Celsius, e não apenas a dois graus, como estabelece o Acordo Mundial sobre o Clima de Paris.

Se calcula, que a agricultura e a silvicultura contribuem com cerca de 23% na emissão dos gases de efeito estufa, e por isso existe um enorme potencial nesse setor para alcançar os objetivos. Em geral, o relatório deixa claro que os recursos da terra são limitados, e que está na hora de reagir agora, antes que seja tarde. Está claro, que não podemos continuar como antes.

Fontes: 
https://www.faz.net/aktuell/politik/inland/ipcc-fordert-essen-und-landwirtschaft-umzustellen-16323639.html
https://www.ipcc.ch/report/srccl/
15 anos Agricultura Familiar, Agroecologia e Mercado
A publicação da Fundacao Konrad Adenauer e do Serviço Alemão de Cooperação Técnica e Social - DED, foi lançada em Setembro 2004 na ocasião da feira internacional BioFach America Latina no Rio de Janeiro.
A coletânea traz artigos de especialistas de comercialização, financiamentos e créditos para a agricultura familiar e a certificação de produtos orgânicos. Ainda hoje atual, mostra os desafios para melhorar o acesso da agricultura familiar aos mercados diferenciados para produtos agroecológicos/orgânicos e naturais. Está disponível para download aqui.
Atenção:
A sua contribuição é importante. Envie artigos, fotos ou vídeos dos seus projetos e experiências para serem publicados na plataforma www.agroecoculturas.org.
Observe as línhas temáticas e os princípios e a legislação de proteção de dados e propriedades intelectuais. 
Envie para contato@agroecoculturas.org

 
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10 anos IAASTD – relatório mundial da agricultura
André Luiz Rodrigues Gonçalves foi um dos autores globais da Avaliação Internacional da Ciência Agrícola e Tecnologia para o Desenvolvimento (The International Assessment of Agricultural Science and Technology for Development - IAASTD). O relatório foi publicado há 10 anos, em 2009 e fizemos uma avaliação dos resultados até agora.
Eventos
XI Congresso Brasileiro de Agroecologia 

O XI CBA: adubando a terra, semeando esperança será realizado de 4 a 7 de novembro de 2019, na Universidade Federal de Sergipe (UFS).


mos expandidos e relatos de experiências populares relacionadas aos 16 eixos temáticos do congresso, a ser realizado entre os dias 4 e 7 de novembro de 2019, na Universidade Federal de Sergipe (UFS). O parecer será enviado até dia 31 de agosto, avisando se foi aprovado ou não.A Comissão Técnico-Científica do XI Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA) recebeu 2.800 trabalhos, entre resu


Inscrições para participar do XI CBA podem ser realizadas aqui

 
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É só acessar http://bit.ly/2VWbhY7 e adicionar seus dados! :)
Ceará Organic Food Festival - Ceará orgânico
 
do 25 a 28 de setembro de 2019 será realizado o festival internacional, que pretende contribuir para construção de um mundo mais saudável e sustentável, potencializando a utilização de alimentos orgânicos e toda a sua cadeia de produção e comercialização. 

Palestras, mesas-redondas, workshops e um festival de gastronomia fazem parte da programação, para discutir questões relacionadas à cadeia produtiva dos alimentos orgânicos.

Inscrição e informaçoes: 
http://www.cearaorganicfoodfestival.com/index.html
Trabalhos pode ser inscritos ainda até 31 de agosto 2019.
Curso online
Certificação para o mercado orgânico

Estão abertas as inscrições para o curso “Certificação para o mercado orgânico”, no qual você vai aprender, como conseguir o selo orgânico para seus produtos e qual é a forma mais adequada para seu caso.
O curso estará disponível a partir do 1. de setembro.

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Você pode escolher entre três opções de pacotes:

1. básico – 9 módulos com informações, instruções e documentação para iniciar o processo de certificação.

2. coletivo – para a certificação em grupo será permitido a participação em conjunto, além disso vamos realizar uma videoconferência com vocês para tirar dúvidas.

3. prêmio – acompanhamos você no seu processo de certificação com 3 sessões individuais, orientações e revisão da documentação.
 
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Receita
Molho de castanha de caju

A castanha de caju é um ingrediente básico para elaborar receitas que normalmente usa produtos de leite de origem animal. Para quem segue uma dieta vegana ou busca alternativas existem muitas possibilidades.

Antes de processar a castanha deve ficar de molho de 2 a 4 horas. Depois escorra e lave. Então pode adicionar água no liquidificador para obter um leite vegetal para diferentes receitas. Se fizer um creme pode fazer um queijo fresco gostoso, adicionando algum fermento natural.

Aqui vai uma receita para fazer um molho delicioso:


 
Molho de castanha de caju
Esse molho serve para juntar à uma salada verde com alface, tomate, pepino e outros legumes a gosto. Também pode servir como molho de uma salada de lentilhas ou de sandwich, hambúrguer. Uma vez que tenha os ingredientes em casa é fácil de fazer. Pode guardar 2 a 3 dias na geladeira.
3-4 porcões
Ingredientes:
 
- 30 g de castanha de caju levemente torrada e hidratada
- 2 colheres (chá) de mostarda
- 1 dente de alho, descascado
- 2 colheres de chá de pasta orgânica leve Miso ou Soja
- 3 colheres de sopa de suco de limão
- 1 colher de chá de alcaparras em conserva
- 7 colheres de sopa de azeite virgem
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