Em retrospetiva devia ter pensado melhor no tema desta edição. Não tenho muito mais material para manter a coerência. Espero que não me levem a mal.
Saudações calorosas para toda a malta que ainda segue esta modesta newsletter. Aqui ficam uma série de coisas que não fazem parte de nenhuma lista de retrospetiva… mas podem vir a fazer.
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Existencialismos
A malta da Pixar achou que depois de personificar emoções e de explorar a vida depois da morte devia aprofundar temas mais sérios. Como a alma.
Mas antes desta estreia existencialista, lá para meados de junho de 2020, espero que toda a gente já tenha visto o divertido trailer de Onward, uma aventura de dois irmãos num mundo de fantasia com um twist, que deve estrear lá para março.
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De que é que estão à espera para porem o novo volume de Desert Sessions a rodar em loop no vosso dispositivo musical de eleição.
Josh Homme está de volta, rodeado de convidados/as especiais que ele encerra num estúdio no meio do deserto e obriga a tocar até que se rendam pelo cansaço.
Desta vez, o convidado a destacar é o Matt Berry, porque é realmente uma carta fora do baralho.
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PJ Pelo Mundo
De um dos colaboradores de Nick Cave em 20.000 Days on Earth — Seamus Murphy desenvolveu um documentário que acompanhou o processo criativo do último projeto musical de PJ Harvey — o fabuloso e inquietante Hope Six Demolition Project, de 2016.
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Especial Videojogos
Talvez não tenha ficado claro ao longo das várias edições da TS mas eu adoro histórias. Prosa, BD, cinema, TV, web, quaisquer meios têm argumentos para me arrastar para excelentes narrativas.
O universo dos videojogos permite desenvolver histórias particularmente envolventes e com extrema complexidade narrativa e riqueza de personagens. É um meio que, para grande pena minha, acabo por preterir pela quantidade de tempo que consome — especialmente quando falamos destes universos narrativos mais complexos.
Mas isso não quer dizer que não me mantenho a par das coisas interessantes...
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Foi lançado no passado dia 4 o tão esperado Death Stranding, um jogo com um budget gigante, com um monte de caras conhecidas, um enredo desnecessariamente complicado e uma narrativa completamente críptica.
Mas como sei que Hideo Kojima é um génio, apetece-me ir a correr comprar uma playstation e descobrir o desenrolar da história. Infelizmente não tenho 60 horas para despender. Se ficaram com curiosidade e quiserem/puderem ver um trailer mais alargado, mas não menos críptico, espreitem aqui.
Outro jogo de que aqui falo com frequência é o Overwatch — para quem subscreveu mais recentemente, pode ler mais sobre o jogo nesta edição de 2016 ou numa nota curtinha nesta edição de 2017.
Associado ao universo do jogo, a Blizzard produz regulamente fantásticas curtas de animação alusivas aos personagens da série que enriquecem a experiência do jogo. O trailer da nova versão 2.0 não é exceção.
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Procrastinaçõezinhas
Nem tenho comentários para as procrastinaçõezinhas de hoje, de tão épicas que são:
› A Harley Davidson vai lançar uma linha de bicicletas eléctricas que estarão disponíveis para venda já em 2020;
› A mítica marca de panelas de ferro fundido Le Creuset lançou uma épica linha alusiva ao universo Star Wars;
› Uma gaiata de 14 anos inventou um sistema para automóveis que elimina os ângulos mortos criados pelas estruturas laterais da carroçaria que suportam o pára-brisas. Era só isto. Tem 14 anos. Tem preocupações com segurança rodoviária. Sonhou com visão total, sem interrupções causadas pela estrutura do veículo. Sim! Tem 14 anos e está imprimir peças especiais numa impressora 3d. As crianças do sec. XXI também podem ser inspiradoras.
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› The Kominski Method, temporada 2 — uma das melhores interpretações de Michael Douglas apoiado por um elenco de virtuosos e os textos de um Chuck Lorre particularmente inspirado. A personagem de Alan Arkin - Norman, o velho desbocado - é mais ou menos exatamente o velho que sou hoje, com menos 30 anos e manifestamente menos abastado;
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› The End Of The Fucking World, Temporada 2 — mais uma excelente produção do Channel 4. Dois adolescentes que precisam desesperadamente de apoio psicológico, perdidos sem rumo num mundo hostil. Uma das raras vezes que se pode afirmar sem contemplações - uma adaptação francamente melhor que o livro original.
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Em retrospetiva até foi um conjunto interessante de coisas dispersas no ciberespaço embora um pouco extenso.
Bem melhor do que ver o Ryan Reynolds a comer bolachas com a cara do Robert Downey Jr. durante uma hora…
Muito obrigado por me aturarem. Até daqui a quinze dias.
Deixo-vos com a certeza de que se não se deixaram derrubar até agora, não há nada que vos consiga parar. Eu tenho total confiança em vocês.
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