Foi o que a minha mãe disse ao meu pai quando eu era criança. Toda feliz com a solução pragmática encontrada para podermos ir de férias já no dia 24, ficou surpreendida com o bloqueio imediato do meu pai. Era uma tradição, sempre assim, inalterável, nem pensar! (Claro que a minha irmã e eu estávamos plenamente a favor da antecipação, já que isso significava: prendas mais cedo.) A nossa mãe não compreendeu a resistência feroz. Teríamos mais um dia de férias, qual o problema? É só teimosia.
No trabalho, acontecem cenas parecidas nas reuniões: Uns elementos puxam para novas experiências, outros para segurança – duas necessidades básicas que motivam a comunicação.
Será que, com uma comunicação orientada para a necessidade do meu pai (segurança), teria conseguido convencê-lo?
Comunicação bem-sucedida treina-se. Aprenda connosco identificar, em qualquer diálogo, as necessidades e a adaptar a sua comunicação.
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