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Concurso IC&DT em todos os domínios científicos da FCT
 
 
 
 
 

No dia 29 de novembro foi publicado o aviso de abertura do concurso para o financiamento de Projetos de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico (IC&DT), promovido pela FCT.

A edição deste ano regressa a um formato mais tradicional, apresentando diferenças significativas relativamente à edição anterior.

Assim, os projetos voltam a ser submetidos no Portal de Concursos e (tudo indica) vão ter o mesmo formato / campos e procedimento anterior à edição de 2017. A questão dos Recursos Humanos será talvez a que tem mais alterações pois não só deixa de existir a obrigatoriedade de contratação de um investigador doutorado, como também a alteração do Estatuto do Bolseiro leva a uma análise mais cuidada dos procedimentos que têm sido utilizados até agora.

Também é digno de nota que o orçamento por proposta aumentou – passou de 240.000€ para 250.000€ –, bem como o orçamento global – de 58M€ para 75M€. Os projetos mantêm a duração máxima de 36 meses.

Enquanto o Guião de candidatura não é publicado, a recuperação de candidaturas submetidas previamente, a leitura do Regulamento, do Guião dos avaliadores e a criação / atualização do Ciência Vitae são imprescindíveis!


António Soares, PhD
Gestor Executivo do CINTESIS
 
 
 
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            PROFILE | iGO
   Miguel

   Areia
         " Quero ver concretizado
           o rastreio nacional para
           o cancro do cólon e reto."
 
 
 
Idade: 44 anos | Grupo de Investigação: iGO – Avaliação de Tecnologias em Oncologia Gastrointestinal
Linha Temática:  LT2 – Investigação Clínica e de Translação
Áreas de Investigação: Cancro gástrico, lesões gástricas pré-malignas, endoscopia
Miguel Areia é investigador do CINTESIS, gastrenterologista do IPO de Coimbra, responsável de instituições nacionais e europeias, mas é também pai de três filhos, violinista e membro da Quarentuna de Coimbra.

Nasceu em 1975, em Bruxelas, onde o pai estava na altura a fazer o doutoramento em Antropologia. Tinha poucos meses quando regressou a Coimbra. Sempre se considerou “uma pessoa das ciências”, “muito racional”, mas também com “o gosto de ajudar o outro”. Não teria de ser necessariamente como médico, mas a medicina pareceu-lhe “uma escolha mais ou menos óbvia”.

Concluiu a licenciatura em Medicina pela
Faculdade de Medicina de Coimbra (FMUC) em 1999 e fez o internato geral nos (então designados) Hospitais da Universidade de Coimbra, onde viria a concorrer à vaga de gastrenterologista. Acabou a especialidade em 2007. Em 2008, transferiu-se para o IPO de Coimbra. Em 2009, fez o mestrado em Medicina pela FMUC e concorreu ao Programa Doutoral em Investigação Clínica e Serviços de Saúde na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), liderado por Altamiro da Costa Pereira e sob orientação de Mário Dinis-Ribeiro.

Concluiu o doutoramento em 2014, com uma série de trabalhos na área do cancro gástrico, mais concretamente na deteção e vigilância das lesões pré-malignas no estômago, no âmbito da prevenção. O estudo de Miguel Areia foi um dos que serviram de base à
Sociedade Europeia de Endoscopia Gastrointestinal (ESGE) para adaptar as suas recomendações, passando a aconselhar a realização de endoscopia de 3 em 3 anos

Pessoalmente, não tem dúvidas de que a investigação fez dele um melhor clínico. Miguel Areia tem ainda responsabilidades como novo presidente da
Sociedade Portuguesa de Endoscopia Digestiva (SPED), cargo que ocupará até 2021, e como membro da Comissão de Qualidade da ESGE, sendo responsável pela qualidade da endoscopia digestiva alta.

Ler no site »

Ambição a um ano
Existe uma aplicação na qual os gastrenterologistas a nível europeu podem reportar uma série de critérios de qualidade das endoscopias digestivas. Vamos ter os primeiros resultados. Mais do que guidelines, queremos saber o que está a ser feito e avaliar.


Ambição a 10 anos
Como investigador, pretendo continuar o estudo de lesões pré-malignas do estômago no CINTESIS, juntamente com os meus colegas Mário Dinis-Ribeiro e Pedro Pimentel Nunes. Queremos saber se o prazo de 3 anos que recomendámos para a realização de endoscopia é aplicável do ponto de vista prático. Trata-se de um projeto internacional e multicêntrico em que veremos se conseguimos detetar sempre as lesões antes do cancro. O projeto foi apresentado recentemente e está numa fase inicial.

Como gastrenterologista, tenho alguns objetivos que gostaria de ver concretizados a 10 anos. São realmente ambiciosos. Um era ter, em Portugal, um rastreio nacional para o cancro do cólon e reto, a partir dos 50 anos, em pessoas assintomáticas (sem queixas), de 2 em 2 anos, através de exame de sangue oculto nas fezes, seguido de colonoscopia nos casos positivos.

O cancro colorretal é, neste momento, o cancro que mais mata em Portugal. Em teoria, todos estes cancros seriam evitáveis se os pólipos fossem retirados a tempo. É o cancro ideal para ser rastreado. Temos uma janela grande de oportunidade e é uma pena não estarmos a aproveitá-la.

Neste momento, temos alguns projetos regionais, mas ainda não há um rastreio nacional. Primeiro, há sempre o problema do dinheiro. É difícil convencer os governantes a fazer gastos que não produzem resultados imediatos. Por outro lado, tem havido uma grande resistência da parte dos gastrenterologistas, que continuam a defender o rastreio por colonoscopia. Eu concordo que a colonoscopia é o exame ideal para estudar o cólon, não concordo que seja o exame ideal para se fazer um rastreio, que deve ser simples, barato e isento de riscos. Nem todas as pessoas sem queixas aceitam ser submetidas a uma colonoscopia, além de que é um exame caro e com riscos, ainda que raros. Há ainda um outro problema: há hoje listas de espera para colonoscopia. Se tentássemos implementar o rastreio com base na colonoscopia, seria impossível. Na Europa, só a Polónia faz rastreio por colonoscopia e só chega a 10% da população.

Outro projeto, este no âmbito da SPED, é ter uma base de dados nacional de endoscopias, algo que só existe no Reino Unido. Essa base ficaria centralizada no Ministério da Saúde e agregaria milhares de endoscopias realizadas por gastrenterologistas, de forma instantânea, o que permitiria ter dados em relação à qualidade e dados para a investigação.

Que vida para além da investigação?
O meu grande anti-stress são os meus três filhos, de 17, 14 e 9 anos. Os meus hobbies são a música e o desporto. Tirei o curso de violino no Conservatório. Fiz uma formação mais clássica, mas sempre fui tendo grupos amadores. Neste momento, integro a 
Quarentuna de Coimbraque junta "quarentões" que já tocaram nas várias tunas da Universidade de Coimbra. Fazemos arranjos de músicas de Coimbra e damos espetáculos.

O desporto, para mim, também é fundamental. Para quem não sabe, fazer endoscopias de segunda a sexta pode provocar torcicolos e muitas dores. Desde há muitos anos que faço natação, do ponto de vista puramente amador. Como sempre quis que os meus filhos fizessem natação, em vez de ficar a olhar para eles na piscina, ia também nadar. Por isso, há 17 anos, quando vou levar os meus filhos à piscina, nado. Faz-me muito bem.




 
 
 
Inovação, Eventos, Oportunidades, Notícias
 
EVENTO: As inscrições para o IJUP - Encontro de Investigação Jovem da Universidade do Porto vão decorrer até ao dia 9 de janeiro. O evento está marcado para 12 a 14 de fevereiro. Saiba mais no site oficial.

 
OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO: A Fundação "la Caixa" anunciou a abertura da terceira edição da convocatória de projetos de investigação em saúde. Veja os critérios de elegibilidade e as datas importantes no site da Fundação "la Caixa".

OPORTUNIDADES DE FINANCIAMENTO: O Fundo de Relações Bilaterais das EEA Grants vai apoiar atividades com o objetivo de fortalecer as relações bilaterais entre Portugal e a Islândia, o Liechtenstein e a Noruega. Consulte o  site oficial.

INOVAÇÂO: O INESC acolhe, a 9 de dezembro, a partir das 14h30, o evento “Novidades no Apoio à Inovação no Horizonte 2020 European Innovation Council Pilot”, com a chancela FCT e Agência Nacional de Inovação. Registe-se aqui.

BOLSAS: No âmbito do Programa Carnegie Mellon Portugal (CMU Portugal), a FCT abriu concurso para até 12 Bolsas de Doutoramento (BD) em diversas áreas, como a interação pessoa-máquina e a robótica. Consulte os prazos aqui.

BOLSAS: Decorre até 16 de dezembro o período de manifestação de interesse por potenciais candidatos a bolsas de estágio tecnológicos em organizações científicas e tecnológicas internacionais (ESA, ESO e EMBL). Veja as condições.

BOLSAS: As candidaturas à 2ª edição da bolsa Building future knowledge in mature B cell malignacies estão abertas até 30 de abril de 2020, numa iniciativa da APCL e da SPH, em colaboração com a Gilead.

BOLSAS: A Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral (SPAVC) vai atribuir duas Bolsas de Investigação em Doença Vascular Cerebral. As candidaturas decorrem até 12 de janeiro de 2020.

OUTRAS NOTÍCIAS: “A Europa tem de fazer mais pela proteção da propriedade intelectual, alertou Joseph Straus, antigo responsável do Max Planck Institute for Intellectual Property. A notícia é da Science Business.

OUTRAS NOTÍCIAS: Existe vontade de colaborar globalmente em R&D, mas o financiamento e as barreiras legais constituem obstáculos. Os resultados são de um inquérito da Science Business.

OUTRAS NOTÍCIAS: A OCDE apela aos seus membros para que prestem mais atenção aos resultados reportados pelos doentes e que a aumentem a capacidade de recolher e reportar esses dados.

OUTRAS NOTÍCIAS: Espanha lança mapa de instituições que fazem investigação e que trabalham em Inteligência Artificial. Veja online.

OUTRAS NOTÍCIAS: Regiões europeias são contra a ideia de deslocar dinheiro da coesão para a investigação e inovação. Aliança apela à Comissária Elisa Ferreira. Ler aqui.

OUTRAS NOTÍCIAS: Iniciativa Swiss Food & Nutrition Valley, envolvendo a Nestlé, vai arrancar em 2020. O objetivo é promover um ecossistema de inovação em alimentação e nutrição.

OUTRAS NOTÍCIAS: O projeto InSilc, financiado pela EU com € 5.8 M, promete alterações nos ensaios clínicos. Saiba como no site da Comissão Europeia.

OUTRAS NOTÍCIAS: Financiado pelo Horizonte 2020, o projeto mHealth4Afrika quer desenvolver uma plataforma eletrónica que melhore o diagnóstico e o tratamento em África.  
 
 
 
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