Cá estamos nós vertiginosamente em queda livre para um novo ano e, pela primeira vez na história desta vossa modesta newsletter, não vai haver "férias do Natal". Esta é geralmente a altura em que paro de escrever e preparo a nova temporada.
Desta feita, porém, tudo está diferente e, por isso, cá está a TS apenas na sua 5ª edição do ano.
Posto isto, vamos iniciar um conjunto de edições com listas de coisas arbitrárias, os Tops de 2019, se quiserem, onde vou tentar uma retrospetiva atabalhoada do que se passou neste ano. Vou também tentar, atabalhoadamente, pois claro, antecipar o que se avizinha em 2020. Conto com a vossa compreensão.
Vamos a isto.
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Super-ação em 2020
O novo ano promete ação desenfreada em várias frentes. Quer seja uma super-heroína que é uma espia, um espião que é um super-herói ou um super Ryan Reynolds como NPC numa espécie de Fortnight da Disney.
O que mais podemos querer?
O primeiro filme é o tão antecipado filme a solo de Natasha Romanova a Viúva Negra, mais um episódio da telenovela cinematográfica da Marvel. O segundo é, em princípio, o último filme com um James Bond louro... em princípio. Neste 007: No Time To Die somos apresentados a uma nova agente 00. Será ela a próxima protagonista? Um spin off, 008?
O trailer de Free Guy foi precedido por dois teasers patetas, este e este, que os verdadeiros fãs de Reynolds não vão querer perder.
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Música em 2019
Aqui fica uma lista com uma ordem completamente arbitrária, dos álbuns deste ano que mais rodaram nos meus pavilhões auriculares. Vejam lá se me esqueci de alguma coisa importante
De cima para baixo e da esquerda para a direita (com links para os respetivos álbuns): Patrick Watson, Budos Band, Cinematic Orchestra, Reignwolf, Andrew Bird, Tool, Hannah Williams, Bad Religion, Silversun Pickups, Pixies, Ningen Isu, The Raconteurs, The Heavy, Elbow, The Black Keys, The National, Mark Lanegan Band, Mão Morta, Nick Cave And The Bad Seeds, Desert Sessions e Michael Kiwanuka, que fechou o ano com um super álbum.
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Livros que ficaram por ler em 2019
Aqui fica mais uma lista também por uma ordem completamente arbitrária, dos livros editados este ano que não consegui consumir. Não perdem pela demora.
De cima para baixo e da esquerda para a direita: A Little Hatred, Middlegame, Acid For The Chilren, Gideon, The Ninth, To Be Taught If Fortunate, Tiamat's Wrath, Exhalation e Fall, or Doge In Hell.
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› Ninguém Tá Olhando, temporada 1 — uma agradável surpresa da Netflix, com um monte dos nossos amigas e amigos da Porta dos Fundos. Um conceito básico que vai crescendo e ampliando o seu grau de complexidade, como a vida.
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› Mr Robot, temporada 4 — estamos cada vez mais perto do final de uma das minhas séries do Top 3. Foi uma viagem do caraças e houve alturas em que, confesso, não percebi bem o que estava a acontecer. Vai deixar marcas.
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› The Marvelous Mrs. Maisel, temporada 3 — Siiiim! Ela está de volta, com todos os seus requintes de malvadez humorística, os seus valores de produção absurdos e o Lenny Bruce de Luke Kirby. Esta é outra das minhas séries do Top 3, querem adivinhar qual é a terceira?
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E por hoje já não há mais listas nem Tops.
Fico a guardar feedback no mail superficial com comentários às listas e sugestões para novos Tops.
Entretanto reparei que esta já é a terceira edição consecutiva em que faço referência ao Ryan Reynolds. Acho que pode ser um grito de ajuda, um reflexo da época.
Parabéns a quem chegou até aqui. Nem fazem ideia do trabalhinho que deu colocar os links todos nas listas. Espero que vos sejam proveitosos.
Voltamos a falar daqui a quinze dias. Tentem não reduzir as vossas experiências quotidianas a listas numeradas por ordem de importância. É redutor.
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