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#13 | Segunda-feira, 30/3/2020

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Por Ivana Moreira*

Bom dia!

Sou primogênita, única menina numa casa de três filhos. Meus irmãos mais novos vivem insinuando que nossos pais “puxam meu saco”. Até hoje. Acredita? Eu, sinceramente, acho uma sandice. Não vejo preferência alguma. Talvez, só algumas afinidades com minha mãe (por sermos mulheres) e outras com meu pai (pelo jeitão de ser mesmo). Mas há quem prove, com estatísticas, que mães e pais têm, sim, um filho preferido. E é disso que trata uma das notas de hoje. Segundo estudo da Universidade da Califórnia, a maioria absoluta dos pais admite ter predileção por um determinado rebento. Só para esclarecer: não fui entrevistada nesta pesquisa. Se tivesse sido, estaria entre a minoria que nega isso veementemente (e imagino que você também). Mas as pesquisas estão aí para provocar a discussão. Na edição de hoje, você encontra ainda dicas para garantir a segurança dos pequenos na web, em tempos de uso ampliado por causa da quarentena, e histórias divertidas de mães sobre seus novos “colegas de trabalho”.

Boa leitura!
 

 


 

 tecnologia 

6 dicas para a segurança do seu filho na web durante a quarentena

Figura de uma mãe cm os fihos
 

Há quem consiga regular bem o uso de internet dos filhos (e já confesso que não estou neste grupo). Mas a verdade é que a internet faz parte da rotina dos pequenos, em menor ou maior medida. E nesses dias de quarentena (que ninguém sabe até onde vão), fará ainda mais. A vida, de repente, ficou mais online do que já era. Estar virtualmente conectado passou a ser uma necessidade. E isso exige mais atenção dos pais, que se mostram preocupados com tamanha exposição. Segundo pesquisa recente do Google sobre segurança on-line:
 

55% dos pais se preocupam com o acesso a conteúdos inadequados pelos filhos;

14% têm receio que eles sofram cyberbullying;

10% temem pelo o que eles compartilham nas redes sociais.
 

E essa preocupação não é à toa. De forma não explícita – e por isso mesmo ainda mais perigosa –, a web apresenta riscos que incluem desde propaganda enganosa até a exposição de dados pessoais. A partir de entrevistas com especialistas, preparamos cinco dicas que podem assegurar às crianças uma navegação saudável e livre de perigos – durante o tempo de distanciamento social e também depois dele. Confira:

  1. Em plataformas como o Youtube e Netflix, assegure-se de que seu filho usa o espaço kids, que é destinado às crianças e mostra apenas conteúdo próprio para a idade, excluindo vídeos com classificações indicativas maiores.
  2. Configure mecanismos de pesquisa controlada para retirar imagens e sites explícitos dos resultados. O Google ensina como fazer isso nesta página.
  3. Fale abertamente com seu filho sobre o risco de conversas online com estranhos. Alerte-o a sobre pessoas que ele não conhece tentarem se passar por amigos. 
  4. Sempre que possível, acompanhe-o na navegação ou assista junto a um vídeo: isso estimula a confiança e faz com que as crianças tenham mais abertura para falar suas dúvidas e pedir orientações;
  5. Oriente seus filhos a que sejam gentis na web, usando-a de modo positivo e respeitando diferenças. Fale também de como se portar frente a situações de bullying e assédio. 
  6. Defina regras para uso da internet em casa neste período de quarentena  (e, claro, cumpra-as). Pode ser bem tentador liberar o tablet para entreter os pequenos, ainda mais num momento de tanto estresse para todos. Mas os educadores garantem: o resultado não é legal.

Para saber mais sobre o assunto, conheça o guia Bem-Estar Digital para a Família, do Google, e o guia de navegação para pais e educadores, feito pelo portal Internet Segura. 

Imagem de uma lâmpada acessa

Quer dicas de atividades alternativas às telas que enriquecem o desenvolvimento do seu filho e aproximam a família? Confira algumas opções neste link

 


 

 especial coronavirus 

Seus filhos, seus novos 'colegas de trabalho'

Mae olhando pra filha


Publicamos na semana passada, em nossas redes sociais, um post pedindo aos pais que estão em home office por causa do coronavírus, que contassem para a gente como anda a rotina com seus novos “colegas de trabalho”. Era só uma brincadeira sobre a presença dos filhos em volta deles enquanto trabalham. Mas descobrimos com alegria que entre nossos leitores há gente liderando suas “novas equipes” com super profissionalismo, focado em cumprir metas. 

É o caso de Alice Galliac (@alicegalliacgalliac). Seu escritório conta agora com dois novos “colegas”, ambos de 8 anos. Enquanto um deles atua como líder da equipe, direcionando tudo o que vai ser feito, o outro colaborador ainda está, digamos, em treinamento. Por ora, está trabalhando no departamento de criação, inventando moda o dia todo. “Eu arrumo, ele desarruma. Eu limpo, ele suja”, conta a mãe. De vez em quando, a equipe de trabalho se desentende. “Como uma boa colega de trabalho que sou, sempre trago os dois ao equilíbrio”, explica Alice. “Precisamos focar, trabalhar juntos.” 

Já Nivia Carvalho (@depoisdeparir) está com três novos “colegas”. O mais velho, já grandinho, está se preparando para uma prova no Senai e fica horas assistindo vídeo-aulas. O do meio levou advertência da chefia depois de acessar um jogo bem inadequado durante o expediente. Por fim, o caçula, apesar de não andar porque tem paralisia cerebral, está adorando sassaricar pelos corredores da repartição que anda surpreendentemente movimentada.  

Força aí, Alice e Nivia. Mantenham-se firmes na liderança da equipe! Muito obrigada a todas que compartilharam histórias divertidas dos seus escritórios domésticos. Você pode conferir outros relatos aqui.  

Um ponto de interrogação

Você ainda tem dúvidas sobre o coronavírus? Confira nossa página “Tudo sobre coronavírus para a família”, com informações da equipe médica do Hospital Leforte.

 


 

 família 

Mães e pais têm filho preferido, sim (é o que as pesquisas dizem)

Família
 

Ninguém gosta de assumir, mas a verdade é que muitos pais têm um filho preferido. Pelo menos é o que algumas pesquisas dizem. Um estudo feito pela Universidade da Califórnia revelou que 65% das mães e 70% dos pais admitem ser mais “chegados” a um dos filhos do que aos outros. 

E isso é natural. Segundo especialistas, essa escolha pode ter a ver com o gênero da criança, a ordem de nascimento ou mesmo a aparência. E não só. A conjuntura de vida dos pais quando a criança nasce (se passavam por um momento difícil, por exemplo), e a afinidade de gostos e valores compartilhados também podem influenciar a preferência por algum dos filhos. 

Mas isso não precisa (e não deve!) causar mal-estar entre os irmãos. Mesmo que exista o favoritismo, os pais podem fazer com que os filhos se sintam amados e valorizados por si mesmos. É o que explica a espanhola Marta Rebón, que escreveu um artigo sobre o tema para o El País. Ela garante que tratar os filhos de forma diferenciada não tem efeitos negativos se a criança entende que não é um ato mal-intencionado por parte dos pais. “Tudo passa por fazer entender a cada um o que existe de único nele e saber incentivar suas qualidades”, explica ela. 

Um sinal de soma

Quer ler mais sobre relação entre irmãos (com ou sem favoritismo)? Acesse aqui um conteúdo completo sobre brigas entre irmãos.

 


 

 solidariedade 

 

192

É o número de crianças e adolescentes com câncer transplantados de rim, fígado e medula óssea atendidos pela Casa Hope, em São Paulo. Com um quadro de imunidade muito frágil, devido ao tratamento oncológico e medicamentos imunossupressores, eles estão no grupo de risco na pandemia do coronavírus.

São pacientes carentes que dependem dos serviços oferecidos pela Casa Hope, uma instituição que faz um trabalho incrível (que a Canguru News vem acompanhando desde 2018). Não podemos segurar um na mão do outro, mas podemos unir nossos corações e pensamentos em prol de uma obra que precisa continuar a salvar vidas. Se puder ajudar, faça sua contribuição de emergência para a Casa Hope (http://hope.org.br/doacoes/). 192 crianças do grupo de risco agradecem.

Uma lâmpada acessa

Quer saber sobre cuidados especiais que precisamos ter com parentes que estão no grupo de risco? Acesse o podcast sobre grupos de risco, com quatro especialistas do Hospital Leforte. 

 


 

 história de mãe 

Puerpério em tempo de coronavírus

Mae deitada
 

A atriz e mãe de primeira viagem Giselle Itié deu à luz a Pedro Luna, seu filho com o ator Guilherme Winter, justo no período em que a pandemia do coronavírus chegava ao Brasil, obrigando todo mundo a ficar em isolamento social. Para uma mãe com um recém-nascido em casa, a quarentena pode ser ainda mais enlouquecedora, visto que esse período já é naturalmente difícil, com intensas mudanças físicas e psicológicas.

Em sua conta no Instagram, Giselle tem compartilhado sua rotina em quarentena com o bebê. "Só muito amor pelo meu filho para não enlouquecer no combo puerpério + coronavírus", escreveu em um dos posts. Outro, veio em forma de um quase poema: "Andando saltitante com o meu filho no sling percebi que a rua estava linda florida mas deserta. Perguntei pro Pedro Luna – 'Cadê a galera, meu filho?! Quando cheguei na padaria, estava fechada, como tudo estava. Chegou a polícia, querendo me multar por estar na rua. Oi? Quando acordei assustada e percebi que na verdade eu tive um pesadelo Real".
 
Uma lâmpada acessa

Para quem está na mesma fase que a atriz, indicamos uma matéria com 5 livros que falam sobre puerpério e amamentação. Para a pandemia, ainda há muitas dúvidas, poucas respostas. Mas para vencer o puerpério, há em todos os livros dicas preciosas.

 

Foto da fundadora da Canguru News, Ivana Moreira

Ivana Moreira

Jornalista com mais de 20 anos de experiência em grandes redações. É colunista de educação do jornal Metro e tem certificação como coach parental pela The Parent Coach Academy, de Londres. É uma mãe apaixonada por seus dois meninos, Pedro e Gabriel.


 

*Com Verônica Fraidenraich e Heloísa Scognamiglio

 

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