Cães ajudam a desenvolver habilidades sociais dos pequenos, diz estudo

Bom dia!
Eu nunca tive bicho de estimação na infância. Tampouco cogitei a possibilidade de adotar um pet para os meus filhos. Nem mesmo quando meu caçula pediu um cachorrinho. Cansado de ouvir negativas, Gabriel deduziu que a questão era falta de dinheiro. Um dia, me saiu com essa: “podemos alugar um?”. Nem assim cedi, talvez por não ter prestado atenção a estudos como o que relatamos hoje, da Universidade da Austrália Ocidental. Cães ajudam a desenvolver as habilidades sociais dos pequenos. Criança que tem um cachorro em casa tem 30% menos chance de conflitos de relacionamento. “Toda criança merece uma mãe e um pai que a deixem ter um bichinho de estimação”, me disse uma vez a veterinária mineira Marcela Diniz – e a pesquisa que a repórter Heloísa Scognamiglio detalha nesta edição prova que Marcela está certa.
Ainda falando sobre relacionamento – agora dos pais –, trazemos hoje um conteúdo que costuma interessar bastante: como manter o casamento feliz depois que um bebê entra para a família? Quem já passou por isso sabe que não é fácil. Todos os desafios que um casal pode enfrentar com a chegada dos filhos e, principalmente, as alternativas para evitar o desgaste do casamento por causa deles, estão no vídeo da Phitters, nossa produtora de cursos online para pais e mães. Como na Canguru News, na Phitters, nosso propósito é a educação parental. O que selecionamos para hoje é só o primeiro de muitos cursos online que vamos oferecer aos nossos leitores.
Outro destaque desta edição é a entrevista com o pediatra carioca Daniel Becker. Não é a primeira vez que falo sobre esse médico, um dos profissionais mais conhecidos do país quando o assunto é a saúde das crianças. A entrevista com ele foi nossa forma de celebrar o Dia dos Pediatras (na última segunda, 27). O que seria de nós, mães e pais, sem um pediatra a quem recorrer naqueles momentos de pânico – como aquela febre de 39 graus no meio da madrugada? A pediatria está longe das carreiras mais rentáveis na medicina. Como diz o dr. Becker, a recompensa é afetiva. A todos os 40.000 pediatras espalhados pelo Brasil, fica aqui nosso imenso agradecimento. Que eles sigam tendo muita paciência com os pais inseguros e aflitos dos seus pacientes.
Boa leitura!
artigo

Ignorar a criança – ou mesmo reprimi-la se ela interrompe a conversa dos pais com outro adulto – pode fazê-la acreditar que não é importante ou aceita em sua família. “Um criança que cresce sentindo-se rejeitada, terá o desenvolvimento prejudicado”. explica a psicóloga Andrea Romão.
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tecnologia

O quanto seu filho é estimulado a ter autonomia e pensamento crítico na sua vida pessoal? "Mais do que saber mexer em tecnologias, é preciso avaliar se o seu filho está se desenvolvendo para lidar com elas de formas mais inteligentes e complexas", alerta a coaching parental Jacqueline Vilela.
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relacionamento

Os desentendimentos do casal, surgidos após a chegada do filho, podem gerar problemas como a redução da intimidade, o aumento de sentimentos negativos e a insatisfação conjugal. Mas é possível evitá-los. Veja dicas dos especialistas neste vídeo da Phitters, nossa produtora de cursos online para pais.
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família

Quais são as queixas mais comuns que levam as famílias ao consultório de um pediatra? Um dos profissionais mais respeitados do país, o carioca Daniel Becker falou com a Canguru na última segunda (Dia dos Pediatras) sobre o ofício de cuidar da saúde das crianças. "A pediatria é das piores carreiras da medicina em termos financeiros. Mas a remuneração que o pediatra recebe é afetiva", diz Becker.
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coronavírus

Os pequenos estão irritadiços e muito mais dependentes. Alguns, com atrasos de desenvolvimento, alterações de sono e apetite, e até mesmo regressão de comportamentos. Especialista explica o porquê dessas mudanças que a pandemia está provocando em crianças da primeira infância.
criança

Crianças de famílias que têm cães apresentaram 30% menos chances de ter problemas de relacionamento com colegas em comparação às famílias que não possuem animais de estimação. É o que mostra estudo da Universidade da Austrália Ocidental.
uma pergunta para...

Maíra Azevedo
Jornalista, humorista e youtuber, mais conhecida como Tia Má
Como é a expectativa em ser mãe de uma menina depois de já ter um menino de 12 anos?
“É impossível falar de ser mãe de menina sem fazer um recorte com a sociedade machista e patriarcal que a gente vive, ainda mais sendo uma mulher preta. E se você faz um recorte de gênero e de raça é ainda mais cruel. Muita gente me pergunta sobre isso e quer que eu fique na coisa do mimo, de criar minha filha como princesinha, que eu fale do lacinho que vou colocar no cabelo dela, do vestidinho. Mas quando penso em minha filha, tenho que pensar na existência dela. Tenho que falar o tempo todo que a sociedade é machista e explicar que em alguns momentos ela pode ter comportamentos iguais ou semelhantes aos do irmão e as pessoas podem julgar ela de forma diferente. Isso para mim é o maior desafio. Tentar explicar que ela vive em uma sociedade preconceituosa e que pode em alguns momentos objetificar ela. Isso para mim é o mais cruel.”
*Depoimento ao Conexão Viva Bem, do Uol.
Obrigada por nos ler!
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