Leia sobre o direito das mulheres na nova Constituição:
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> A especialista e advogada Tania Busch, da Universidade Andrés Bello, explica ao EL PAÍS a descriminalização do aborto aprovada pela Convenção: “O que foi aprovado pode ser classificado como ousado, porque inova ao especificar em detalhes direitos sexuais e reprodutivos, com referências ao parto, educação sexual integral, planejamento familiar e políticas públicas com elementos como relevância cultural”. Leia mais aqui.
> A ministra Camila Vallejo publicou no seu Twitter a celebração das constituintes no momento da aprovação. Veja o vídeo.
> O perfil oficial da Convenção Constitucional no Twitter também deixou claro que a regulamentação deste direito - como prazo para interromper a gestação, por exemplo - será feita pelo Congresso Nacional. Leia aqui
> A inclusão do direito ao aborto na Convenção é uma vitória da iniciativa popular "Será Ley", que há anos milita pela descriminalização da prática. Conheça sobre o movimento aqui.
> A Convenção também aprovou um artigo que determina que o sistema judicial deve "prevenir, punir e erradicar a violência contra a mulher, a dissidência e a diversidade de gênero, em todas as suas manifestações e âmbitos". Além disso, todos os funcionários do Conselho de Justiça deverão passar por uma capacitação sobre preconceito de gênero como forma de eliminar a descriminação judicial. Leia mais sobre isso aqui.
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Últimos acontecimentos na Convenção:
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> O artigo que reconhece o trabalho doméstico e as tarefas de cuidados como "trabalhos socialmente indispensáveis para o desenvolvimento da sociedade" foi aprovado pela Convenção. Agora o Estado Chileno deverá garantir um Sistema Integral de Cuidados para a população. Neste texto, a pesquisadora Camila Miranda defende que trata-se de um primeiro passo para uma mudança de paradigmas na sociedade chilena.
> Na última semana um pacote com 16 artigos relacionados aos direitos sociais, como o Sistema Nacional de Saúde Público e o direito à habitação digna, foram aprovados pela Convenção. Aqui um resumo do conteúdo dos artigos.
> O primeiro artigo da nova Constituição também foi aprovado no pleno, ele define que: “Chile é um Estado social e democrático de direito. É plurinacional, intercultural e ecológico”. Explicamos o que significa essa definição nesse fio no Twitter.
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> Em artigo para o site LaNeta, as constituintes Alondra Carrillo, Elisa Giustinianovich e Janis Meneses ressaltam a importância do movimento feminista nos protestos de 2019 e celebram a chegada do movimento ao processo de escrita de uma nova Constituição.
> Uma pesquisa recente mostra que 75% das mulheres no Chile têm impressões positivas sobre a Convenção. No entanto, pesquisas mais abrangentes mostram que o apoio geral à Convenção caiu. Hoje, a maioria dos chilenos diz que votará contra a nova Constituição no plebiscito de setembro. São 46% contrários contra 40% favoráveis na pesquisa Cadem. Uma reportagem da BBC indica três motivos principais por trás do rechaço: falta de acordos mais amplos com a direita, forte polatização social e o efeito das notícias falsas.
> Pesquisa da DataVoz releva que 58% dos entrevistados consumiram informações erradas e mentirosas sobre a Convenção Constituinte.
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