
Por Ivana Moreira · Fundadora da Canguru News
Negligente? Você? Provavelmente, não. O simples fato de acompanhar essa newsletter já mostra que você está atento às questões relacionadas ao desenvolvimento do seu filho. Mas, vez ou outra, sem perceber, podemos ser negligentes em algum campo da vida dos nossos filhos. E isso pode ser muito perigoso, sobretudo na adolescência. Num dos destaques da edição de hoje, a neuropsicóloga Iara Mastine falha sobre os riscos da parentalidade negligente e dá dicas sobre como mudar pelo bem do desenvolvimento dos pequenos.
As 5+
Nossa seleção para você
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Dentre todos os estilos, a parentalidade negligente é uma das mais comuns e perigosas, principalmente com filhos adolescentes, diz a neuropsicóloga Iara Mastine. Ela explica as características desse estilo e dá sugestões aos pais para que possam ter comportamentos mais assertivos.
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Um estudo revelou que 10% das crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos sofrem de enurese, como é mais conhecida a incontinência urinária noturna. Médicos alertam que isso ocorre não por culpa da criança. É uma condição médica que exige tratamento.
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Crianças podem tomar café? Frutos do mar dão alergia aos pequenos? Veja o que dizem especialistas sobre essas e outras dúvidas comuns entre pais. Ainda, conheça a cartilha "Beabá da Saúde Infantil VivaBem".
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Comportamentos exagerados e uma montanha-russa de emoções definem esse transtorno, descoberto, em geral na fase adulta, mas que tem forte ligação com a infância. “Em crianças, o transtorno leva a uma insatisfação contínua com tudo”, diz o psiquiatra Wimer Bottura Júnior.
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Apesar da má fama desse período, ele pode não ser tão assustador assim. A escritora Bebel Soares diz até se sentir mais leve. "Ser adolescente é mágico, é sofrido, é lindo", afirma ela em artigo desta semana.
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Para ler
Dica da Patrícia Nolêto: Tem livro que é amor à primeira vista, né? É o caso de “Vamos lidar com a hiperatividade e o déficit de atenção: 60 atividades divertidas para desenvolver o foco e diminuir a ansiedade das crianças de 7 a 12 anos”, escrito pela psicoterapeuta americana Kelli Miller. Esse livro sobre TDAH traz diversas atividades, ferramentas e explicações numa linguagem que a criança consegue entender. Além de lindo e super colorido, é uma obra que pode ser usada pela família ou na terapia. Estou encantada!
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Para ler
Dica da Renata Pereira Lima: “Véspera", da Carla Madeira (mesma autora de "Tudo é Rio"), tem as relações familiares como tema central. Como diz a sinopse da obra na Amazon, trata-se de uma história que fala de um pai alcoólatra, uma mãe controladora e irmãos gêmeos tensionados pelas diferenças, em uma família que, como tantas outras, torna-se um lugar onde as singularidades de cada um não são acolhidas, criando rachaduras por onde a violência se infiltra. O livro não é "água com açúcar”, mas gostei muito dele.
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Uma nova pesquisa feita pela ONG americana Campaign for Accountability, encontrou, no YouTube Kids, conteúdos inadequados para crianças de 0 a 12 anos, o público-alvo da plataforma. São vídeos sobre drogas, armas e que exibem dietas prejudiciais à saúde. A informação é da jornalista e educomunicadora Januária Cristina Alves, em artigo para o Nexo Jornal. Ela comenta sobre uma iniciativa da União Europeia para melhorar a segurança digital e ressalta que para além de ações como essa, pais, educadores e a sociedade devem tomar para si também essa tarefa.
A Barbie ganhou sua primeira versão como pessoa trans e, além dela, há uma coleção de personagens com aparelho auditivo, cadeira de rodas, pernas mecânicas e até plus size. Fotos dessas Barbies estão no post publicado pela revista TPM em suas redes sociais, que celebra a iniciativa da marca "antes tarde do que nunca", mas questiona como as coisas poderiam ser diferentes hoje se tivéssemos brincado com bonecas que nos representassem.
Quem sofreu com a privação do sono quando o filho nasceu, e pesquisou desesperadamente maneiras de fazê-lo dormir a noite toda, certamente já ouviu falar do “Supernnany”. Método polêmico e famoso inspirou a criação de um programa inglês sobre o tema, que, por aqui, ganhou versão nacional, apresentada pela educadora argentina Cris Poli. Em entrevista para a BBC News Brasil ela contou o que viu em dez anos de programa. "Mães se penduravam no meu pescoço por ajuda", disse ela.
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Obrigada por seu tempo. Até a próxima semana!
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