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Mudar nem sempre é simples. O volume e diversidade de informação que recebe todos os dias sobre emoções, relações e comportamentos podem contribuir para aumentar a dificuldade na mudança em vez de a facilitar.

Os psicólogos clínicos da nossa equipa reflectem semanalmente, em conjunto, sobre as melhores formas de ajudar quem nos procura. Neste último mês chegámos à conclusão que algumas ideias podem provocar confusão no seu processo de mudança. Deixo-lhe aqui alguns artigos que queremos partilhar consigo para lhe apontar os riscos de alguns caminhos de mudança.

"A Síndrome do Impostor pode ser descrita como a experiência de se sentir um impostor – sentimo-nos como se a qualquer momento fôssemos descobertos como uma fraude – como se não pertencêssemos onde estamos e só chegámos até ali porque tivemos sorte ou porque alguém gostou de nós.
A Síndrome do Impostor não é um diagnóstico clínico. Trata-se de um termo psicológico que se refere a um padrão de comportamentos em que as pessoas duvidam das suas realizações e têm um medo persistente, muitas vezes internalizado, de serem expostos como uma fraude (...)"
 [clique aqui para ler artigo completo]


Há uma tendência crescente de “psicologia-pop” que alicia ao pensamento positivo como o “remédio para todos os males”. Teoricamente, existem benefícios em ter uma visão positiva do pensamento, como melhor gestão de stress e coping e aumento do bem estar físico e mental. O problema não é tanto a tentativa de ver um lado positivo nas situações, mas sim a invalidação e negligência da restante experiência emocional humana, em particular de emoções negativas ou desagradáveis (...)" [clique aqui para ler artigo completo]
 

Positivismo. Quantas vezes não ouvimos alguém dizer: “tens de ser mais positivo” ou “não podes pensar assim, tens de pensar positivo, não consegues nada se estiveres sempre assim”. Como se bastasse pensar e acreditar que algo vai correr bem para que isso aconteça.
Durante as últimas décadas temos assistido a uma tendência para encarar tudo, necessariamente, com positivismo. Mas não é um positivismo qualquer, é um que retira ao ser as suas propriedades essenciais."
[clique aqui para ler artigo completo]


Existe um pouco a ideia de que, para evitar pensar nas nossas emoções desagradáveis, o melhor é estar permanentemente ocupado. Dessa forma, estando a mente ocupada com outras coisas, não existe espaço para pensar naquelas emoções difíceis de sentir e, com sorte, até acabar por esquecê-las.
Se é verdade que uma mente ocupada é uma mente mais saudável, também é verdade que esconder ou esquecer emoções desagradáveis, não significa resolvê-las e, sobretudo, evitar que outras emoções também difíceis de sentir venham em sua substituição (...)
[clique aqui para ler artigo completo]

Todos os meses recomendamos livros relevantes para serem apresentados em reuniões de equipa. Pensamos agora que pode beneficiar também de algumas destas recomendações internas e, por isso, aqui estão elas. Podem ser livros de auto-ajuda, mas têm um potencial para, em conjunto com sessões de psicologia clínica, permitirem uma mudança eficaz e consistente.
Stolen Focus de Johann Hari
1ª Edição Janeiro 2022
How to Change de Katy Milkman
1ª Edição Maio 2021
Opiniões dos nossos psicólogos clínicos sobre os livros
Stolen Focus
"Johann Hari apresenta uma reflexão sobre a nossa capacidade de foco e atenção. É um livro que apresenta um retrato absolutamente claro e algo assustador sobre algo que é comum a todos nós, na forma como estamos perdidos, exaustos e com pouco poder de decisão e foco, levando-nos a pensar no que nos estamos a tornar enquanto sociedade." [Ana Rosa]
 
"A leitura deste livro permitiu uma tomada de consciência relativamente ao tempo gasto em frente a ecrãs, assim como a alguns hábitos pouco saudáveis no que diz respeito ao sono e alimentação (...) foi importante perceber a quantidade de fatores que influenciam os nossos hábitos diários relacionados com a atenção, bem como ter uma visão mais abrangente, para além da visão do “otimismo cruel”, que me parece ser a visão mais generalizada e presente na sociedade." [Ana Lúcia Domingues]
 
"O livro deste mês foi bastante importante para refletir no consumo excessivo de distrações diárias pelos quais todos nós passamos. No meio da agitação do dia a dia, do bombardeamento de informações em variadíssimos canais e na tentativa de filtrar aquilo que realmente importa, perdemos tempo da nossa vida que nunca mais vamos recuperar." [Inês Pinto da Costa]
 
"Seis aspectos que Johann Hari implementou para melhorar sua atenção:
1. Use o pré-compromisso para parar de mudar tantas vezes de tarefa
2. Não dar ouvidos a conversas internas negativas
3. Afastar-se das redes sociais por longos períodos. 
4. Abraçar a divagação da mente. Deixar a mente vagar não é um desmoronamento de
atenção, mas, na verdade, uma forma crucial de atenção por si só.
5. Dormir não é um luxo. É essencial para o foco sustentado.
6. Abrace o tempo livre não estruturado. Esta pode ser a maior forma de foco." 
[Cristiana Pereira]
How to Change
"O aspecto que considerei mais interessante em toda esta obra, foi o dos freshstarts. Começar parece ser mesmo o mais difícil de fazer, daí ser importante a persistência nos tempos iniciais de formação de hábitos, para que fiquem solidificados e inseridos na nossa rotina de forma a que seja mais difícil quebrá-los ."[Francisco Mano]

"O livro possibilitou perceber os factores influenciadores para se conseguir alcançar, mas em particular, manter uma mudança. Duas das coisas que mais se destacaram, para mim, foram:
• O facto de todos os factores estarem empiricamente validados, com estudos que demonstram a eficácia das estratégias demonstradas;
• Todos os pontos serem relativamente simples e intuitivos – o que torna ainda mais fascinante o livro. Se todos nós temos, muitas das vezes, este conhecimento, porque é que não o colocamos em prática?" [Inês Pinto da Costa]
 
"O livro acaba por ter em conta a subjectividade da pessoa ao referir que as estratégias devem ser talhadas a cada um, mas não presta atenção a toda a miríade de elementos que devem ser considerados e que podem ser impedimentos à mudança, como a história da pessoa. Faltou-me ver mais explícito, uma consciência acerca das diferentes fases de mudança. A autora pareceu partir do pressuposto que as pessoas estão todas orientadas de modo mais ou menos semelhante para a mudança. Podemos claro, argumentar que estas estratégias são orientadas para quem se encontra já numa fase de contemplação, ou preparação para a mudança, mas nem todas as pessoas vão identificar imediatamente o problema e que às vezes precisam de ajuda para o fazer." [Diogo M. Gonçalves]
 
"O grande ensinamento que este livro nos traz é que para a mudança acontecer temos de conhecer bem o nosso oponente, identificar que estratégias mais se adequam a nós, definir pequenos objetivos, reforçarmo-nos e manter estes passos de forma repetida e consistente." [Lúcia Fortio]
Espero que a informação que lhe disponibilizámos possa ser útil para o seu processo de mudança.
Seja qual for a encruzilhada em que se encontra, os hábitos que precisa de mudar ou algum aspecto da sua saúde psicológica que precisa de ser melhorado, nós estamos deste lado!

Até breve! 
Um abraço,
Nuno Mendes Duarte
Direcção Clínica
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