Boletim Digital | julho 2022
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Continuum, António Limpo.
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Sabemos que muitos de vós já se encontram de férias, mas não quisemos deixar de partilhar mais algumas das atividades que decorreram durante este ano letivo.
Assim, partilhamos convosco o balanço feito pelos docentes sobre o percurso formativo realizado, naquilo que estes consideraram ser mais significativo para a alteração das suas práticas, sobretudo ao nível das representações sobre as artes, sobre outros modos de trabalhar e, também, a consciencialização de que vale a pena « Não ter medo de Arriscar».
É também sobre o não ter medo de arriscar que, nas Residências Artísticas de Cinema de Animação, as crianças viajaram por uma história que não começa por “Era uma vez…” e fizeram um filme de animação sob o título: Como se pinta uma tela em branco? Não deixem de ler o testemunho de um menino que aceitou contar-nos como tudo se passou. Em setembro, daremos nota de mais oito filmes de Cinema de Animação, realizados com os grupos da Educação Pré-escolar e mais duas turmas do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
Aproveitando a pergunta deste menino, vamos também arriscar a perguntar: Como se visitam cidades que não estão no mapa? Convidamos-vos a ver o vídeo da RTP Ensina, com o testemunho de Nuno Camarneiro, que pode ajudar a fazer tantas viagens, por entre cidades visíveis e invisíveis.
E a propósito de cidades, não percam a oportunidade de visitar « WEPOLIS» – NÓS E A(S) CIDADE(S), a exposição que vos apresentamos, resultado do trabalho realizado pela turma A do 5.º ano, no âmbito do Complemento de Educação Artística.
Apresentamos-vos ainda a «Festa da Matemática», num registo do professor Tomás Patrocínio, e a Apresentação pública do trabalho realizado no âmbito do projeto: Radio(Grafias Iguais), no âmbito do programa PARTIS, financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação LA CAIXA, um projeto em parceria com a Associação Dança em Diálogos.
E, para finalizar, convidamos-vos a ler o texto de Francisco Magro, sobre o modo como os espaços escolares podem constituir uma importante dimensão educativa nas escolas, mesmo que não seja consensual. O importante é ousar Mudar e « Não ter medo de arriscar».
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Fotos de António Limpo. Orientação de Elisa Marques.
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APRENDI A NÃO TER RECEIO DE ARRISCAR…
Como demos nota na última edição, foi concluída mais uma etapa do percurso formativo, iniciado em 2019, com as Ações: as «Aprendizagens Essenciais na Educação Artística», destinado aos docentes da Educação Pré-escolar e do 1º ciclo e «As Artes no Currículo: Um Cruzamento de Saberes», frequentada pelos docentes 2.º e 3.º ciclos, no âmbito das ações desenvolvidas no eixo de intervenção – Formação em contexto de trabalho- , inscrito no Programa Cultural de Agrupamento - Liberdade para Criar.
Procurou-se, por um lado, continuar a aprofundar os conhecimentos nas diferentes áreas da educação artística para todos os docentes, e, por outro, experimentar metodologias que procuraram ensaiar o desenvolvimento de cruzamentos disciplinares, através dos quais se estabeleçam relações entre os saberes, sem que esteja pré-estabelecida qualquer hierarquia de uns em relação aos outros.
Em jeito de balanço, e da análise de conteúdo dos testemunhos dos docentes que participaram nas formações durante este ano letivo, partilhamos as dimensões que estes consideraram mais importantes para o seu desenvolvimento pessoal e profissional, a saber:
a) Representações sobre a educação artística - A conceção das artes como áreas do conhecimento, fundadas uma visão plural e interrogativa, que transcendem a própria área estrita dos saberes artísticos, em detrimento de uma lógica mimética, enquanto ilustração de temas, de dias festivos, ou das artes como «auxiliares» das áreas do currículo consideradas «mais importantes»;
b) Desenvolvimento curricular- Maior consciencialização de que a educação artística, nas suas diferentes áreas, possuiu corpus de conhecimentos que deve ser ensinado, pressupondo objetivos, intenções e um trabalho sistemático, distanciando-se da ideia de que estas dependem do «jeito» e da inspiração, afirmando-se, assim, a importância da planificação, enquanto processo de decisão sobre os conceitos que se pretendem trabalhar e quais os melhores meios de os colocar em prática;
c) Metodologias trabalho - Aprendizagem de outros modos de trabalho, que permitam, por um lado, o desenvolvimento dos conceitos específicos de cada uma das áreas e possam possibilitar, numa fase posterior, cruzamentos disciplinares, sem que uns saberes exerçam uma relação de supremacia em relação a outros e, por outro, a importância na ênfase em práticas que interrelacionem dinâmicas que tenham por base uma tripla dimensão: fruição e contemplação; interpretação e reflexão; experimentação e criação, não se restringindo, assim, à aquisição de técnicas e ao «fazer»;
d) Materiais e repertórios - As potencialidades expressivas da experimentação de diferentes materiais (o carvão vegetal, o pastel, entre outros); e de repertórios (musicais, teatrais, coreográficos, entre outros), fugindo à rotina dos materiais de «desperdício» na área das artes visuais e dos repertórios que as crianças já conhecem nas outras áreas.
Para complementar as dimensões que os docentes exemplificam como impulsionadoras de novas abordagens na educação artística e na educação, em geral, deixamos a voz de uma professora que resume a sua avaliação do trabalho realizado na formação:
«(…) Destaco um conjunto de aprendizagens que certamente se vão revelar no nosso dia a dia: estima da liberdade para criar e da importância do diálogo e das interações na construção dos conhecimentos e evolução das aprendizagens; o significado de sensibilidade estética e o valor da apreciação crítica e pistas para que consigamos o seu desenvolvimento nas crianças, com êxito.
Tornámo-nos pessoas mais atentas e conhecedoras e, sem dúvida, teremos mais cuidado na preparação das experiências de aprendizagem que, no futuro, vamos proporcionar aos alunos; aprendi a não ter receio de arriscar.(Rita Cardoso, 20 de julho, 2022).
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Exercício “Planos de Cinema”, sessão DOC_, Orientador António Limpo. Professoras participantes Sónia Lisboa, Sónia Antão, Isabel Alves, Isabel Cristóvão, Ana Ferreira, Ana Vilar, Nádia Vasco, Cláudia Santos, Rita Cardoso e Susana Anselmo.
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Stills Cinema de Animação, EB1/JI Alfragide e EB1/JI Quinta Grande, 1.º ciclo . Fotos de António Limpo.
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COMO SE PINTA UMA TELA EM BRANCO?
Tudo começou por uma história. Mas uma história que NÃO começa por « Era uma vez». Sim, foram várias as sessões integradas nas Residências Artísticas de Cinema de Animação com quatro turmas: duas, do 2.º ano da EB1/JI de Alfragide, sob a responsabilidade dos docentes Jorge Prata e Raquel Velez, e as outras duas, do 3.º ano, da EB1/JI da Quinta Grande, da responsabilidade de Ana Reis e Natália Machado.
Pedimos a um menino para nos contar, de forma muito resumida, como tudo aconteceu na sua sala.
É com a sua voz que vos deixamos…
- Primeiro, viajámos pela História do Cinema de Animação, com projeção de alguns filmes animados, desde os anos 20 do séc. passado, que o António nos mostrou.
Divertimo-nos e ficámos a conhecer como foram feitos os primeiros «desenhos animados».
No dia seguinte, ouvimos uma história e tentámos compreendê-la, através da conversa que tivemos em conjunto: os meus colegas, os professores e o António e a Elisa. Depois, dividimos a história em cenas e fizemos uma votação sobre a que mais gostaríamos de mostrar e contar num filme de animação. No nosso caso, escolhemos aquela cena em que o filho pergunta ao pai: «Como se pinta uma tela branca?».
Dois dias depois, construímos as personagens e os cenários com argila e com plasticina de várias cores. Mas é difícil… pensámos que era mais fácil…, mas adorámos.
- Já estão cansados? Ainda falta contar-vos muitas coisas…
- Demos vida aos nossos bonecos … Como?
- Depois explico melhor, pediram-me um resumo e já tive de deixar tantas coisas por dizer. Também fizemos o trabalho das vozes dos animais, dos sons do vento, da água, a locução das falas da nossa história, sim, porque agora é a nossa história que cabe dentro da outra história que NÃO começa por: Era uma vez.
Mais tarde, o António gravou-nos a cantar como os pássaros, a coaxar como as rãs…. Tivemos de gravar os sons da água a correr num rio, do vento a fazer cair as folhas das árvores e nós a pisarmo-las e, também, as falas do menino e do pai.
Repetimos tantas vezes… não imaginávamos que era assim. É um trabalho muito demorado!
O António reuniu o material todo: imagens, sons e depois teve de fazer a montagem da cena que selecionámos.
Ainda conseguimos partilhar com os pais no dia 4 de julho, às 17:30h, mas como já não havia tempo de fazer a montagem e realizar todos os filmes, não apresentamos aqui o nosso filme. Será em setembro, prometemos.
Boas férias e bons filmes.
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FORMAÇÕES PRÓXIMO ANO LETIVO
Pedagogia e Curadoria
A(s) cidade(s) como laboratórios de Aprendizagem
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Projeto "RADIO[GRAFIAS] IGUAIS, Programa PARTIS. Apresentação no Agrupamento Vertical de Almeida Garrett.
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E FOI A PARTIR DE UMA CAIXA QUE TUDO COMEÇOU…
Foi grande a azáfama naqueles dois dias antes… Todos andávamos nervosos com o que poderia acontecer. Tínhamos convidado muitas pessoas. Era o momento de partilharmos com todos o que andámos a fazer ao longo de dois anos no projeto «Radio (Grafias) Iguais», no âmbito Programa PARTIS, um projeto em parceria com a Associação «Dança em Diálogos».
Como sabem foram dois anos especiais, cheios de interrupções e de intermitências, mas valeu a pena todo o empenho e esforço de todos.
Pois bem… a sala onde fizemos a nossa primeira Apresentação pública estava cheia. As famílias e os amigos e muitos docentes quiseram partilhar connosco aqueles momentos.
E FOI A PARTIR DE UMA CAIXA QUE TUDO COMEÇOU: o que está dentro, o que está fora, os movimentos e os ritmos que podemos fazer com ela e a partir dela.
Demos espaço, movimento e ritmo à caixa e ao corpo: dançámos. Por entre caixas e as danças, fomos projetando excertos dos trabalhos que fizemos nas sessões do Documentário, que designámos por: Quem sou eu? E ainda tivemos tempo para mostrar como desenhámos e pintámos o «Corpo por Dentro», num apontamento do vídeo: «Radiografias de um Corpo».
Foi uma grande festa com muitos sorrisos e alguns abraços. Foi bonito ver tantas famílias juntas.
Continuaremos o trabalho no próximo ano letivo.
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Apresentação PARTIS, EB2/3 Almeida Garrett. Foto de Nuno Nunes.
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Still "As Cidades Invisíveis de Italo Calvino", RTP Ensina.
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CIDADES QUE NÃO ESTÃO NO MAPA
Deixamos-vos com Nuno Camarneiro, num vídeo da RTP Ensina, para partilhar convosco um romance que podem ler ou reler agora nesta época de férias. Falamos de «As cidades Invisíveis» de Italo Calvino, no qual podem conhecer cidades que não estão nos mapas de nenhum país e que, apesar da sua invisibilidade, podem ser «retratadas», desde que abramos os sentidos às novas configurações das 55 cidades escritas com nomes de mulheres.
Não deixem de ler, ou de reler, esta conversa ficcionada entre o viajante Marco Polo e Kublai Khan, imperador mongol.
Boas férias e Boas leituras.
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FESTA DA MATEMÁTICA 2022
Por
Tomás Patrocínio
A Festa da Matemática teve a sua terceira edição no final de junho, após dois anos de pandemia. E precisamente por isso teve um maior sentido de festa ao retomar a convivialidade presencial, trazendo à escola pais e encarregados de educação e outros familiares e amigos. Permitiu que os alunos tivessem vivências e experiências únicas ao terem de concretizar dramatizações com poesia, com teatro, com música, com a apresentação de curiosidades e se iniciassem no desenvolvimento de competências comunicacionais. No processo de preparação da festa foi-se fazendo jus à ideia de que não há oposição entre arte e matemática, retomando um pouco o que se passava na Antiguidade ao nível da unidade entre arte e matemática. Em palco mostraram a importância de “vestir” a Matemática artisticamente, humanizá-la e torná-la mais atraente, fazendo das simetrias, dos padrões, do cálculo ou do mais célebre irracional, pi, coisas bonitas e interessantes comunicáveis esteticamente. Na interação entre pares de vários anos de escolaridade, cruzaram-se não só saberes, mas também sensibilidades, emoções, um maior autoconhecimento e um maior conhecimento mútuo. Esse é o valor da Festa da Matemática.
Ansiamos uma nova edição para assumir mais e melhores desafios e aprofundar aprendizagens técnicas sempre essenciais à qualidade dos desempenhos.
Aos alunos participantes um agradecimento pelo seu entusiasmo e empenho.
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"Festa da Matemática". Fotos originais de Fátima Veleda, Edição de António Limpo.
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Exposição "WePolis" (pormenor). Foto de António Limpo.
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WEPOLIS – NÓS E A(S) CIDADE(S)
A nossa cidade ficou muito bonita toda azul. Azul é a cor dos lagos, dos oceanos e dos céus…
A exposição «WEPOLIS – Nós e a(s) cidade(s)» que ora se apresenta na escola sede do agrupamento resulta do trabalho realizado com a turma do 5.º ano, turma A, no Complemento de Educação Artística (CEA), em articulação com as crianças da Educação Pré-Escolar do Agrupamento, no âmbito do projeto: «A(s) cidade(s) como laboratório(s) de aprendizagem».
No seu desenvolvimento esteve presente o tratamento de conteúdos relacionados com a vida da(s) cidade(s) e com a sua natural complexidade, onde se intersetam diferentes dimensões, que nos conduzem a diferentes espaços, lugares e objetos, permitindo experienciar, aprender e cruzar diferentes conhecimentos: científicos, artísticos e tecnológicos.
E, como aprendemos na(s) cidade(s)?
Andámos por dentro delas. Passeámos por espaços conhecidos e imaginados, passeámos pelas ruas, olhando para as cores do céu e para as nuvens que mudavam de forma e tamanho. Folheámo-las como se fossem livros e nos permitissem ir virando as páginas, onde íamos descobrindo museus, teatros, escolas, mercados, hospitais, estádios de futebol, circuitos de manutenção, hospitais, entre muitos outros. Edifícios altos, baixos, pintados de muitas cores: azul, amarelo, cor de laranja, outras, com padrões multicolores. Sentimos os seus cheiros e apreciámos o bulício da vida das pessoas que as habitam ou que as visitam. Deliciámo-nos com a leitura de algumas «Cidades Invisíveis», de Italo Calvino, e ficámos a perceber que podemos ver e sentir as cidades de modos muito diferenciados, dependendo do que conhecemos delas. Observámos a geometria que a cidade nos oferece nos seus diferentes espaços naturais ou edificados. Escrevemos, desenhando, a vida da cidade «por dentro». Desenhámos ruas e rotundas, com linhas finas e grossas, como se passeássemos por elas, organizámos composições que colámos em prédios altos e baixos, revestindo-os de paisagens cheias de cor e de formas. Pintámos cidades «baixinhas» todas com a mesma cor: escolhemos a cor azul, »o azul da cor dos lagos, dos oceanos e dos céus». Misturámos-lhe manchas brancas, como podem ver nesta cidade, imaginada por nós. Afinal, estamos em «WEPOLIS». A nossa cidade. Também uma cidade invisível para quem nunca a viu!
Venham conhecê-la.
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OUSAR MUDAR …
Por
Francisco Magro*
Curar remete para o latim «curāre, «ter cuidados com».
Significa cuidar, ANTES e AGORA.
Em todas as escolas, os professores gostam de apresentar o produto do seu trabalho com os alunos.
No nosso agrupamento também é assim.
Os professores ensinam, mas também aprendem e temos aprendido muito. Fomos desafiados, desassossegados. O Programa Cultural do nosso agrupamento não deixa ninguém indiferente, não sendo também consensual, mas, como a arte, não o pretende. Coloca-nos problemas, dúvidas, faz-nos pensar, leva-nos a discutir e criticar.
Mas implica mudança e não é fácil mudar. Há que vencer resistências, mudar mentalidades e acima de tudo não ter medo. A escola mudou. Mudou para melhor.
O espaço está diferente, organizado de uma forma fluida, criteriosa, personalizada, contemporânea e fundamentalmente, não estereotipada.
Curar é cuidar. E o cuidar dos trabalhos dos nossos alunos, passando por inúmeras fases, montando e desmontando exposições até encontrar o «equilíbrio perfeito» entre os trabalhos a expor e o espaço que os acolhe é um processo muito rico.
A forma como se expõe os trabalhos dos alunos valoriza-os.
Agora olhamos para as exposições e refletimos. Agora quem nos visita não fica indiferente com o que vê. Agora ouvem-se comentários. É a arte em movimento.
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*Adjunto do Diretor
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ARTES PLÁSTICAS
O lado do Outro, Bissière | 19 maio a 11 setembro 2022 | Museu Arpad Szenes - Vieira da Silva
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TEATRO & CINEMA
Muito Barulho por nada, de William Shakespeare | Ruínas do Convento do Carmo | Até 20 de agosto | Seg.-Sáb. às 21h30
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DANÇA
Deste Mundo e do Outro, CNB | 24 e 25 de setembro | CCB
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MÚSICA
Ulla + Uso e Eneko Zarazua | Estufa Fria de Lisboa |18 agosto 2022 | 20h
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Apoio
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FICHA TÉCNICA
Conceção - António Limpo e Elisa Marques
Design Gráfico - António Limpo
Textos - Elisa Marques
Revisão de Conteúdos - Clara Santos
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