Por Ivana Moreira · Fundadora da Canguru News
É natural que o comportamento dos pais tenha influência poderosa sobre as reações das crianças a dores e traumas, diz David Robson, jornalista e autor do livro “O efeito da expectativa: como o seu pensamento pode transformar a sua vida”. Segundo o escritor, conversas familiares, além de oferecer conforto imediato, podem moldar as memórias da criança sobre o que aconteceu quando recordarem desses momentos no futuro. Para isso, porém, é preciso que os pais estejam preparados. Suas reflexões sobre o papel do “coaching emocional” dos pais para as criancas estão entre os destaques da edição de hoje.
As 5+
Nossa seleção para você
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Além de gerenciar os próprios sentimentos após eventos traumáticos, os pais precisam aprender a ter conversas construtivas com os filhos - uma espécie de coaching em que os ensinam a lidar com as emoções e focar na superação, impactando assim nas reações que terão em adversidades futuras.
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Quanto mais cedo as crianças aprendem sobre seus sentimentos e se tornam capazes de se colocar no lugar do outro, maiores serão os benefícios em sua vida. Veja indicações de filmes que trazem boas reflexões para praticar a empatia.
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Quando o choro de madrugada demonstra desespero e agitação incomum, pode ser sinal de terror noturno.A psiquiatra Danielle H. Admoni explica as diferenças entre pesadelo e terror noturno e orienta quanto a como lidar com esse transtorno.
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Psicóloga escolar comenta sobre os diversos aspectos a observar na seleção de uma nova instituição de ensino no meio do ano, dos valores ao projeto pedagógico e o espaço físico.
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A escritora e colunista Sheila Trindade fala das peripécias que a fada faz para não deixar de comparecer à sua casa, levando de moedas a chocolates e outras guloseimas. Mas se ela não vai ‒ e isso às vezes acontece ‒ há quem assuma esse papel.
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Para ler
Dica do Tino Freitas: Em “Lá detrás daquela serra – Quadras e Cantigas Populares”, o autor nos apresenta uma coleção de poemas divididos em três seções: quadras populares, adivinhas rimadas e cantigas do ciclo natalino. Entre brincadeiras com versos e um tipo de esconde-esconde sonoro, somos desafiados a encontrar respostas para adivinhas como esta: “Nós somos todos irmãos / moramos enfileirados / quando um de nós erra a porta / os outros ficam errados”. Um livro com jeito de visita aos avós, descobrindo como era divertido o antigamente.
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Para assistir
Dica da Bebel Soares: Para mulher é normal fazer depilação, ser objetificada, ficar em casa cuidando dos filhos etc. Mas e se as coisas fossem invertidas? Homens depilados, românticos, cuidadores, objetificados? "Eu não sou um homem fácil" é um filme perfeito para quem precisa de um choque de realidade. É uma comédia, mas tem lições maravilhosas. Um machista inveterado prova de seu próprio veneno ao acordar em um mundo dominado por mulheres. Fica a dica e o desafio, especialmente para as amigas que não se consideram feministas. E para os amigos que acham que é mimimi de mulher mal amada.
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A casa dos avós é aquela onde pode tudo: guerra de almofadas, cabana de lençol, dormir tarde, acordar mais tarde ainda. E isso se reflete também no cardápio – e tudo bem. Se a criança é saudável, ativa, tem uma alimentação quase sempre balanceada, não serão os eventuais pastéis, pães e pipocas com açúcar e chocolate da vovó que impactarão na saúde física dos netos, diz a nutricionista Priscilla Primi, em artigo para O Globo.
A maioria das pessoas não consegue se lembrar de eventos dos primeiros anos de suas vidas – um fenômeno que os pesquisadores apelidaram de amnésia infantil. Ninguém lembra, por exemplo, como foi o seu nascimento ou quando deu os primeiros passos. E isso pode ter a ver com as memórias autobiográficas, relacionadas a experiências significativas na vida de uma pessoa, que só ocorrem a partir dos 2, 3 anos, porque exigem que tenhamos uma capacidade de compreensão de nossos comportamentos – o que os bebês muito novos ainda não têm, explica matéria da BBC News.
Um estudo revelou que mais da metade (51%) das mães brasileiras de crianças de até três anos sentem culpa na maternidade. Elas se sentem culpadas em relação aos bebês, por acharem que poderiam fazer mais por eles. Algumas também têm o sentimento por querer voltar à vida que tinham antes do nascimento da criança. Veja matéria sobre o assunto da Folha de S. Paulo.
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