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Anuidades 2022: calendário de renovação e inclusão de novos membros

A partir de 2022, o ICOM Brasil deverá se adequar ao calendário fiscal do International Council of Museums, o que provocará uma mudança no cronograma do pagamento de anuidades para renovação e ingresso de novos membros. Para este novo ciclo, quem desejar permanecer ativo ao longo de 2022 deverá realizar o pagamento da anuidade até o dia 21 de março. O novo cronograma vale também para membros institucionais.

O ICOM Brasil fez todo o esforço para não repassar a variação de câmbio à taxa, estipulada com base nas tarifas internacionais definidas pela entidade em Paris. Com isso, serão mantidos os valores atuais para os membros individuais. As anuidades de membros institucionais serão reajustadas apenas pelo IPCA. Em breve, serão divulgados os valores por categorias e as formas de pagamento.

Chamada para artigos na Museum International

Que tal divulgar a sua pesquisa ou experiência institucional em uma revista de circulação global? A Museum International abriu prazo para submissão de artigos para sua próxima edição, a ser publicada em meados de 2022. A revista normalmente é temática, mas esta edição será livre: vale qualquer assunto relacionado a museus e patrimônio - exceto os impactos da Covid-19, que serão reunidos em uma edição especial. A Museum International é publicada em inglês e chinês - mas para submissão de resumos, são aceitos inglês, espanhol e francês, as línguas oficiais do ICOM. As candidaturas ficam abertas até 18 de novembro.  

Comitê para Educação promove debate sobre museu decolonial

O Comitê Internacional para Educação e Ação Cultural - América Latina e Caribe (CECA LAC) promove no dia 7 de outubro o debate Olhares sobre o museu decolonial e anticolonial, em parceria com a Faculdade da Informação da Universidade de Toronto e o grupo Museum Professionals of Colour (MPOC). O evento terá tradução simultânea para inglês e espanhol e acontece às 17h no horário de Brasília. Inscrições.

ICOM e WikiMedia se unem para proteger bens culturais do Afeganistão

Um dos temores mundiais com a ascensão dos talibãs no Afeganistão é com a segurança dos bens culturais do país. A convulsão social iniciada com a retirada repentina das tropas americanas, após 20 anos de ocupação, promove condições favoráveis ao roubo e tráfico de artefatos. Por isso, o ICOM anunciou parceria com a Wikimedia para lançar uma campanha colaborativa visando dar visibilidade a imagens de bens em risco. A base do trabalho é a Red List de Antiguidades Afegãs sob Risco.

A iniciativa pede a pessoas, em qualquer parte do mundo, que façam o upload de fotografias de artefatos para a galeria do Wikimedia Commons, onde podem ser facilmente consultadas. Os internautas também estão sendo estimulados a completar verbetes sobre os bens culturais e inserir links e fontes para outros dados ou traduzir verbetes já existentes em outras línguas. O site do ICOM tem mais informações sobre como participar.   

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A saga do Ubirajara jubatus 

O caso do dinossauro cearense Ubirajara jubatus segue contrapondo a comunidade científica brasileira à alemã. No mês passado, o Staatliches Museum für Naturkunde Karlsruhe (SMNK) anunciou em suas redes sociais que considera como parte legal de sua coleção o fóssil encontrado na chapada do Araripe e retirado do Brasil, em condições hoje questionadas, em 1995.

O debate começou no ano passado, quando a revista Cretaceous Research publicou um artigo alemão divulgando a descoberta do novo dinossauro - em pesquisa realizada sem a participação de profissionais brasileiros, como é mandatório nesses casos. A novidade pegou de surpresa a comunidade científica nacional, que não fazia ideia da existência do fóssil.

O podcast da Folha de S. Paulo explica todo o imbróglio, que expõe a fragilidade histórica da capacidade brasileira de proteger seus bens culturais, sendo os fósseis uma das tipologias mais ameaçadas pelo tráfico internacional.    

Começa contagem regressiva para reabertura do Museu do Ipiranga 

Com direito a show virtual do músico João Bosco, o Museu do Ipiranga inaugurou em 7 de setembro um relógio para marcar a contagem regressiva para sua reabertura, que acontecerá em 2022, nas comemorações do bicentenário da independência do Brasil. A ocasião marcou também o início da reforma do jardim francês que fica em frente à instituição, fechada desde 2013 por problemas estruturais. Segundo o Governo de São Paulo, a obra está 70% concluída. O show, que aconteceu dentro do edifício, continua disponível no Facebook da instituição.

PPGMUS-USP divulga dossiê sobre dissertações defendidas desde 2014

O Dossiê Egressos, divulgado pelo PPGMUS-USP, compila e analisa informações sobre os trabalhos desenvolvidos por 72 pesquisadores do programa entre 2014 e 2019. O material apresentado inclui fichas com os principais dados de todas as dissertações defendidas, análise estatística sobre as palavras utilizadas nos títulos dos trabalhos, análise de recorrência de informações como orientadores, linhas de pesquisa, profissionais integrantes das bancas, dentre outras. O trabalho também traz informações atualizadas sobre o trabalho profissional atual dos egressos. Confira no site do PPGMUS.
 

Um museu sobre a história racista dos EUA 
 

A primeira experiência do visitante no Legacy Museum é uma sala que reproduz ondas de 10 metros de altura quebrando sobre sua cabeça - a instalação alude à violência do transporte de pessoas escravizadas na travessia do Atlântico, realizada nos porões de navios negreiros. O museu já existia, mas abre ao público numa nova sede neste 1º de outubro, na cidade de Montgomery, propondo a ligação direta entre a escravidão e o problema contemporâneo do encarceramento em massa da população negra. 

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