Quase um terço do salário de 19 colhedores de café, migrantes do Vale do Jequitinhonha, uma das regiões mais pobres de Minas Gerais, foi descontado ilegalmente de seus contracheques pela família do presidente da maior cooperativa de café do mundo, a Cooxupé. O valor cobrado dos trabalhadores era referente à aquisição de máquinas e combustível para a colheita do grão — prática proibida pela legislação trabalhista.
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