Guilherme e Moïse: 2 motivos para educar filhos de maneira antirracista
Por Ivana Moreira · Fundadora da Canguru News · ivana@cangurunews.com.br
Olá!
Quando uma criança de 9 anos pergunta se seria mais amada pela família se fosse branca, isso diz muito sobre como estamos educando nossos filhos e sobre como estamos perpetuando o racismo estrutural no Brasil. E a história do menino Guilherme não foi a única chocante dos últimos dias. O absurdo assassinato do refugiado Moïse Kabagambe também diz respeito ao mesmo comportamento. A necessidade de que pais e cuidadores se comprometam com uma educação antirracista é tema de um dos destaques da edição de hoje.
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Um menino negro, de 9 anos, pergunta ao pai se a família o amaria mais se ele fosse branco. Um jovem de 25 anos, do Congo, é brutalmente assassinado no Rio. Essas duas histórias, que perturbaram a nossa mente nesta semana, têm uma congruência: a importância e a urgência de uma educação antirracista.
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O vício das crianças nas telas é uma das maiores queixas dos pais em consultórios de psicologia e pediatria. Mas eles são nativos digitais e não vamos mudar isso. É possível busca um equilíbrio? Sim. Veja 5 dicas de um psicólogo no artigo para a Canguru News.
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Transtorno de Ansiedade Social (TAS), ou fobia social, é o medo intenso e persistente de ser humilhado em público ou avaliado negativamente por seu desempenho. Saiba melhor como identificar a TAS e como ajudar a criança com esse sofrimento psíquico.
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Muitas vezes os pais têm dificuldades em compreender as diferentes fases de desenvolvimento e cobram das crianças mudanças para as quais elas ainda não estão prontas. A psicóloga Patrícia Nolêto fala sobre como precisamos ajustar expectativas.
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A colunista e educadora parental Renata Pereira Lima nos convida a pensar sobre como estamos conduzindo a comunicação dentro de casa e por que razão nos preocupamos muito mais com o público externo do que com o nosso próprio quintal.
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Para ler
Dica da Verônica Fraidenraich: Uma mãe deve dizer aos filhos que foi estuprada? A diretora de TV, Joana Jabace, resolveu que sim, e assumiu a identidade no livro Vista Chinesa (Todavia, 2021), da amiga e escritora Tatiana Salem Levy. A obra conta essa trágedia ocorrida na Floresta da Tijuca (RJ). Violência sexual, machismo, dor, maternidade, família e o desafio em fazer o retrato falado do criminoso aparecem no relato, que nos deixa sem fôlego, em frases sem vírgulas, que você só vai querer parar de ler quando chegar ao fim.
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Para ler
Dica da Malu Delgado: Sim, eu havia prometido que não me viciaria mais em séries em 2022, mas “As We See it” me fez quebrar a promessa logo na largada. A série, lançada em janeiro pela Amazon Prime, conta a história de três jovens autistas que vivem juntos num apartamento em Los Angeles. O elenco é surpreendente, sobretudo pelo fato de os 3 protagonistas serem atores do espectro autista. O criador da série, Jason Katims, é pai de uma criança autista. A busca dos 3 pela “normalidade”, por afeto, pela independência e pela autonomia é o que de fato deveria nos mover como humanos. E sim, eu chorei. E muito…
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É inegável a nossa queda hormonal depois dos 40 (e isso vale para mulheres e homens). Não por acaso, muitos adultos procuram por milagres em consultórios médicos. Os hormônios não são o elixir da vida, alerta a endocrinologista Claudia Cozer, neste artigo para “O Globo”. Ela explica com clareza os riscos e complicações decorrentes de reposições hormonais e discute as implicações de nossos estilos de vida.
Como crescerá uma criança que nasceu e viveu os primeiros quatro anos de vida dentro de uma cadeia? Que impactos psíquicos a criança filha de uma presidiária pode ter no futuro? Esse breve vídeo da BBC mostra a experiência de 200 crianças que vivem confinadas com suas mães em um presídio feminino no Quênia. O que é melhor para a criança? Sentir o afeto da mãe, ao mesmo tempo em que normaliza uma experiência de vida e transforma a cadeia em sua casa, ou ser privada, logo após o nascimento, do convívio materno?
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Obrigada por seu tempo. Até a próxima semana!
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