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#177 · 28/1/2022 · ver no navegador

 

Passaporte vacinal obrigatório para crianças: pais podem escolher?

Por Ivana Moreira · Fundadora da Canguru News · ivana@cangurunews.com.br
 

Mãe e filho sorrindo de mãos dadas e segurando sacolas de presentes


Olá!

Você tem o direito de não vacinar o seu filho e, consequentemente, não ser obrigada a apresentar o passaporte de vacina dele? Há quem diga que não, que não se trata de uma escolha dos pais quando está em jogo o bem coletivo. O tema tem provocado discussões acaloradas no grupos de escolas – e também nos nossos canais de comunicação com os leitores. Num dos destaques de hoje, compartilhamos o que dizem advogados e juristas sobre o tema.
 


 

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A polêmica sobre o passaporte vacinal nas escolas: depende da vontade dos pais?

Afinal, a escola do seu filho pode exigir o passaporte? Para advogados e promotores da Infância e Juventude, não se trata de uma escolha dos pais, a partir do momento em que gera dano coletivo e coloca a vida da própria criança em risco. O poder dos pais não é incondicional, segundo o ECA. Entenda melhor alguns aspectos jurídicos do debate.
 

Habilidades socioemocionais das crianças: Canguru terá lives toda quarta-feira

Já ouviu falar de alfabetização emocional? Crianças que desenvolvem habilidades e competências emocionais nos primeiros anos de vida, como autonomia e autoconfiança, crescem mais felizes e empáticas. A partir da próxima semana a Canguru conversa com especialistas toda quarta-feira sobre esse tema.
 

Fobia de dentista: quando a criança deve fazer a primeira consulta

Antes mesmo de nascer o primeiro dente a criança deveria ir a um especialista. De acordo com o IBGE, 34 milhões de brasileiros, acima dos 18 anos de idade, perderam 13 dentes ou mais, muitas vezes por medo de fazer acompanhamento odontológico.

 

Dá para reaproveitar o material escolar ou comprar usado. Já pensou nisso?

Estimular e ensinar sobre reutilização de cadernos, livros, lápis e até uniformes é uma maneira de trabalhar o consumo consciente entre as crianças. Já pensou em trazer esses conceitos de sustentabilidade para dentro da sua casa?
 

Seu filho é introvertido, quieto, contido? Está tudo bem…

Introversão não é doença e os pais precisam começar a compreender melhor a criança que tem esse tipo de personalidade, explica a psicopedagoga Isa Minatel. “A timidez é o medo de desaprovação social e humilhação, é inerentemente dolorosa. Mas a introversão não.”


Curadoria Canguru

Para ver
Dica da equipe Canguru: Educar nativos digitais exige que pais compreendam benefícios e riscos da exposição das crianças e uso contínuo das redes sociais. A Sociedade Brasileira de Pediatria criou uma série que se chama Família em Pauta, em que discute vários temas relevantes para os pais. O último episódio tem como tema “Perigos e impactos da exposição dos filhos na internet: o que você precisa saber”.
Para ler
Dica da Ivana Moreira: Meus dois filhos, Pedro e Gabriel, já são adolescentes. Eu ainda me preocupo com as notas que eles tiram na escola, mas me preocupo principalmente com a capacidade que eles têm (ou não) de lidar com as emoções. A coletânea “Habilidades socioemocionais: por que essas competências precisam ser desenvolvidas na primeira infância?”, coordenada por mim, dá dicas preciosas aos pais sobre como contribuir, com atividades simples, para que seus filhos desenvolvam essas competências.


Canguru Recomenda

Albert Eistein exigiu de sua mulher, Mileva, que lhe entregasse três refeições diárias em seus aposentos, e que o seu quarto e o escritório estivessem sempre bem arrumados. Nada de intimidade ou viagens. Roupa limpa e sempre em ordem. Essa reportagem da revista “Super Interessante” sobre a lista de exigências do gênio cientista para manter um casamento em ruínas aborda esse lado machista e abusivo. Uma leitura fluida e que talvez te faça sentir raiva da teoria da relatividade…

É possível sentir amor incondicional por um filho sociopata, altamente violento? Essa reportagem em áudio da BBC, traduzida para o português, conta uma história perturbadora, de uma mulher, viciada em drogas, que teve dois filhos. O mais velho era calmo, quieto. A mais nova era mais agitada, levada. Os dois conviviam bem. E eis que após anos ela vive um episódio devastador: o primogênito, de 13 anos, matou a caçula, de 4. O relato é perturbador, do início ao fim. Mas vale ouvir com empatia e tentar se colocar no lugar daquela mãe.
Obrigada por seu tempo. Até a próxima semana!

 

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