Só pais “engajados” vão evitar que filhos se viciem em plataformas
Por Ivana Moreira · Fundadora da Canguru News · ivana@cangurunews.com.br
Olá!
Pensar que já existem clínicas especializadas em tratamento da dependência em games e uso de redes sociais é algo que provoca um verdadeiro temor nos pais dos nativos digitais. Mas é uma realidade, e não podemos fechar os olhos. O psicólogo Cristiano Nabuco é uma das maiores referências do país nos estudos sobre vício de internet e games. Com vasta experiência em atendimento de crianças e adolescentes, ele conversou conosco e fez um alerta aos pais: é preciso mudar comportamentos. "Na medida em que seu filho vai usar as plataformas, sente-se ao lado dele, converse, desenvolva consciência crítica. Porque só no momento em que você preenche essa lacuna é que seu filho não vai buscar na tecnologia o que ele não acha em casa." Esse é o nosso destaque de hoje, o eterno dilema sobre impacto da tecnologia na infância.
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Quando seu filho vai à casa de um amigo, você quer saber quem ele é, quem são os pais e o que exatamente ele fará. A mesma vigilância e o mesmo acompanhamento precisam ser adotados quando ele acessa um dispositivo, alerta o psicólogo Cristiano Nabuco.
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Pedimos que algumas mães entrevistassem seus filhos sobre o que acham da suspensão de uso das máscaras. Surpreendentemente, muitos disseram que se sentem mais seguros usando a proteção, mesmo sendo chato. Proteger os avós é uma das razões.
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Estudo feito nos EUA aponta que uso das telas e redes sociais por crianças de até 8 anos aumentou 17% no dois últimos anos; especialistas alertam sobre riscos e dizem que pais precisam pensar sobre o que as crianças estão deixando de fazer.
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Entrou em vigor, neste ano, a reformulação do ensino médio, com carga horária maior e disciplinas mais conectadas com o mercado de trabalho. Conversamos com especialistas que concordam com a necessidade de mudanças, mas alertam sobre obstáculos.
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Para ver
Dica da Adriana Drulla: O filme “Projeto Adam”, disponível na Netflix, é sensacional em tantos níveis que fica impossível comentar sobre todos os insights. Portanto, assista! O filho (já adulto) acidentalmente volta no tempo (como adulto) para a época em que tinha 12 anos. Lá ele se depara consigo mesmo e com a mãe. Nesta época, eles estavam enfrentando uma fase difícil – o luto pela morte do pai. A mãe se fazia forte pela criança, mas crescia um abismo entre os dois. Em um bar, a mãe desabafa sobre a situação com o seu próprio filho (adulto), sem saber quem é. Muitas vezes não queremos parecer frágeis para os nossos filhos, achamos que precisamos ser infalíveis. Na verdade, muitas vezes tudo o que nosso filho precisa é entrar em contato com a nossa vulnerabilidade. Filhos precisam de modelos tão humanos quanto eles são. A honestidade e a conversa franca são caminhos para a sanidade mental, para a construção de vínculo e para a saúde emocional.
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Para ler
Dica da Verônica Fraidenraich: Atentos a tudo ao seu redor, as crianças ouvem falar sobre eleições nas conversas dos adultos e nos noticiários nos jornais, rádios e televisão. É inevitável que, de alguma maneira, se envolvam com a política. Uma forma divertida de abordar o tema com eles é lendo o livro “Eleição dos Bichos” (Companhia das Letrinhas). A obra explica como funcionam as eleições de forma lúdica e divertida. A história parte da premissa de que a bicharada estava mais do que cansada dos mandos e desmandos do Leão. Ainda mais quando descobrem que ele desviou água do rio para construir uma piscina na própria toca. É aí que surge a ideia de fazer uma eleição para escolher um novo governante para a floresta. O livro está disponível para download gratuitamente.
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Após dois anos reclusos por causa da pandemia, os adolescentes têm um estresse acumulado, que tem se revertido em cenas de violência nas escolas. Os jovens estão mais intolerantes e o sistema educacional precisa ficar atento a essas cenas cotidianas com episódios violentos. Brigas, socos, facadas e até uso de arma de fogo são fatos que foram registrados recentemente em escolas, como mostra essa reportagem de “O Globo”.
Avós também precisam se reciclar. Para evitar conflitos com uma nova geração de pais, muito mais consciente, por exemplo, sobre a alimentação dos filhos, muitas vovós e muitos vovôs estão buscando até curso para evitar esse choque geracional, como relata essa matéria publicada pela “Folha de S.Paulo”.
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Obrigada por seu tempo. Até a próxima semana!
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