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ano XXXI • 24 abril 2022 • nº 1491
 
Obra Redentora de Cristo
2º domingo da Páscoa

Em Memória de Mim

Existem muitas frases de Jesus relembradas no mês de Páscoa. Para mim, “Em Memória de Mim” é a mais forte. É a frase que reúne e resume as demais.
O cenário é da Santa Ceia, onde Jesus institui a Santa Ceia. Um cenário em que Jesus se apropria de elementos do dia a dia para falar de sua morte na cruz. E Jesus, tinha total consciência do que tudo aquilo significava. Quando Jesus toma o pão, Ele sabia como um pão era feito, mesmo assim Ele ofereceu o pão. Da mesma forma com vinho, Jesus sabia como era feito o vinho, mas ainda assim ofereceu o vinho dizendo que do mesmo modo seria Ele moído. No entanto, Ele faz uma chamada, uma convocação: “Façam Isso Em Memória de Mim.”
A pergunta é: o que estava presente nesse convite? O que devemos ou precisamos lembrar?
        
I. Lembrar da vida que ele viveu.
João 1:1 – “E o verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.”
         Jesus nunca deixou de ser Deus. Veio ao mundo num ato de auto esvaziamento. Em Filipense 2, o Apóstolo Paulo nos lembra de que Jesus, subsistindo em forma de Deus, não se apoderou do fato de ser Deus, mas serviu e serviu até a morte de Cruz. Uma morte que não sua, mas minha e sua.
         Jesus fez-se totalmente homem. Passou por todo processo da humanidade. Tanto que entrou no mundo a partir de uma mulher, concebida pelo Espírito Santo, mas uma mulher como todas as outras.
         Jesus cresceu com a garotada ao seu redor, brincou, correu e pulou, sendo Deus, viveu nossa humanidade e passou por processos que todos nós passamos, porém, sem pecar.
         Jesus deixou a glória e tudo fez puramente por amor.

II. Lembrar de seus ensinos.
Fica até difícil selecionar poucas coisas do que ele tenha ensinado. Sua vida foi um ensino constante. Em todos os momentos e em qualquer situação, ele ensinava.
Ensinava com palavras, com exemplos, histórias, mas sobre tudo com seu testemunho.
- Ele ensinou santidade: "Sede vós pois perfeitos, como vosso Pai que está nos céus é perfeito" - Mateus 5:48.
- Ele ensinou a amar os seus inimigos: "Mas a vós que ouvis, digo: Amai a vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, bendizei aos que vos maldizem, e orai pelos que vos caluniam" -  Lucas 6:27-28 .
- Ele ensinou o perdão: "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste também vos perdoará as vossas ofensas" -  Mateus 6:14.
- Ele nos ensinou o amor: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.” João 13:35
Elencar tudo o que Jesus ensinou será sempre uma tarefa importante e inacabada.
 
III. Lembrar de seu sofrimento.
"Era desprezado, e rejeitado dos homens; homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e carregou com as nossas dores; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" - Isaías 53:3-5.
         A dor que Jesus suportou é imensurável. Imagine suportar 117 chibatadas, eu sei, foram 39 chibatadas, mas o chicote tinha três pontas. A dor dos espinhos. A dor de carregar a Cruz. A dor dos pregos. Alguns filmes até tentam recriar sua dor, mas não conseguem alcançar o todo de tamanha paixão.
         "Então lhes soltou Barrabás; mas a Jesus mandou açoitar, e o entregou para ser crucificado" - Mateus 27:26.
         A dor de Jesus foi também a dor do pecado de todos nós sobre seus ombros e, isso, não tem que mostrar numa cena de filme. É uma cena no mundo espiritual. E tudo isso por que nos amou.
 
IV. Lembrar de sua ressurreição
Estando elas possuídas de temor, baixando os olhos para o chão, eles lhes falaram: Por que buscais entre os mortos ao que vive? – Lucas 24:6
         As primeiras mulheres a chegarem ao sepulcro onde o corpo de Jesus havia sido colocado, olhavam para baixo, isso por conta do peso do luto que estavam vivendo. Sentimento de morte ainda era muito forte e pesava, por isso não conseguiram perceber estarem no cenário do maior milagre, a ressurreição.
Lucas (24:13-35) relata que no caminho de Emaús os discípulos caminhavam com coração tão sofrido, que não perceberam que o Salvador, Jesus, havia ressuscitado e com eles caminhava e até se interessava sobre tudo que eles queriam falar. Estavam tão tristes, que seus olhos não viram o mestre, seus ouvidos não ouviram a doce voz do ressurreto.
No dia a dia nos esquecemos do poder da ressurreição. Nos esquecemos de sua promessa de nuca estaria conosco todos os dias até a consumação dos séculos. E, se cremos que Deus ressuscitou Jesus, o que se dirá de tudo mais.
 
V. Lembrar da promessa de sua volta.
"Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também" - João 14:2-3.
         Jesus nos deixou uma esperança escatológica. Uma esperança que não tem nenhum paralelo terreno que posso se comprar. Uma esperança firmada somente em sua Palavra e no poder da ressurreição.
         Jesus, além de voltar, nos levará para junto da família divina e nas mansões celestiais. Não podemos viver sem esse desejo escatológico Preciso todos os dias viver contando com nosso encontro face a face com Deus, Pai, Filho e Espírito Santo.

VI. Lembrar de Sua Ordem.
“Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” – Mateus 28:19
Muitas bençãos nos alcançaram a partir da morte e ressurreição de Jesus, mas também um chamando nos alcançou. Um chamado de comprometimento. Um chamado que a todos e individual. Cada um com sua missão, dentro de sua capacitação dada pelo Senhor, mas todos servindo ao projeto do Reino de Deus.
 
VII. Lembrar que ele não tinha nada, e isso não o impediu de servir ao Reino De Deus.
         Já parou para pensar que Jesus não tinha nada?
         A manjedoura em que foi colocado, não era dele.
         O jumento que Ele usou para entrar em Jerusalém, não dele.
         A casa que Ele ministrou a primeira Ceia, não era dele.
         A cruz que Ele carregou, não era dele.
         Tudo isso só para citar algumas coisas. No entanto, Jesus não se acanhou, e persistiu e insistiu no projeto do Reino de Deus.
         Não se prenda em desculpas, mas siga firme no projeto que é do Reino de Deus.
“No entanto, faço isso para que o mundo saiba que eu amo o Pai e que faço como o Pai me ordenou.” – João 14:31
 
Conclusão:
A Ceia do Senhor representa o partilhar dos símbolos, do Corpo do Nosso Senhor Jesus Cristo e do sangue derramado do nosso Salvador, em memória do sacrifício da Sua morte, até à Sua Vinda (I Coríntios 11:23-28).
         Faça festas, mas não se esqueça da verdadeira mensagem da Páscoa.

Páscoa abril de 2022

Pastor Carlos

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