Aqui estamos novamente para compartilhar com você vídeos, eventos, artistas e demais conteúdos que nos inspiram. Se você perdeu a primeira edição e quiser acessá-la, clique aqui.
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Recentemente comecei a ler o livro "A arte de viajar", do filósofo e ensaísta Alain de Botton. No livro, ele relata várias viagens que fez para diferentes países, e quem faz o papel de "guia de viagem" em cada capítulo é alguma pessoa artista, escritora ou pensadora, como Flaubert, Edward Hopper ou Van Gogh, e suas experiências com o ato de viajar. As conexões que o autor promove nos levam a diferentes universos, como os Andes detalhadamente ilustrados por Alexander Von Humboldt por volta de 1800 ou a frustração de Baudelaire visitando as Ilhas Maurício.
Em uma parte do livro, ele diz: "as viagens são parteiras de pensamentos (…) existe uma relação quase fantástica entre o que está diante de nossos olhos e os pensamentos que podemos ter: reflexões amplas podem requerer paisagens vastas; novas ideias, novos lugares."
É amplamente divulgado quão benéfico é, para o cérebro, fazermos nossas atividades de modo diferente do convencional: escovar os dentes com a mão que não estamos acostumados, observar uma fotografia de ponta cabeça e assimilar seus detalhes, ou ainda traçarmos novas rotas para caminhos habituais – como, por exemplo, o trajeto entre nossa casa e nosso local de trabalho. Em tempos de confinamento, fica mais difícil produzir essas novas conexões neurais, já que boa parte de nós trabalha em casa e o principal deslocamento muitas vezes se dá do lugar onde está o computador para a cozinha (semana após semana).
Enquanto é mais seguro que fiquemos em casa sempre que possível, é importante que a gente tente romper com a repetição e a monotonia de uma rotina borrada, para conseguirmos criar novas conexões, pensar em soluções diferentes para problemas crônicos e respirar novos ares – ainda que nos mesmos ambientes. Isso pode ser conquistado trabalhando de um cômodo diferente para atividades que permitem isso, lendo um livro ou texto sobre uma área com a qual não estamos familiarizados, assistindo a uma entrevista com alguém que nunca ouvimos falar, ou simplesmente varrendo a casa no trajeto oposto ao de costume.
Espero que o conteúdo dessa edição te ajude a chegar em novas ideias e lugares! Boa viagem!
Giovani
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O In-Edit é um festival de documentários musicais pelo qual tenho muito carinho. Todo ano busco ir a algumas das sessões espalhadas pelos cinemas de São Paulo. Esse ano toda a programação será online e vai até o dia 20 de setembro, com filmes gratuitos ou com ingressos a R$3. Confira o programa no site do festival → br.in-edit.org/
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Grace Passô dirige e atua no curta-metragem República, que mescla sonho e realidade e é ambientado no período de confinamento que estamos vivendo nos últimos meses. O trabalho foi desenvolvido a convite do Programa Convida do IMS. → vimeo.com/423769303 (15min)
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Renata Prado é educadora social, pedagoga, produtora, dançarina e professora; toda segunda-feira, às 19h, ela realiza a Academia do Funk em seu perfil do instagram. Funk é sobre autoconhecimento, cultura, resistência e ancestralidade. → instagram.com/renattaprado/
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Mensalmente a filósofa Katiúscia Ribeiro têm promovido cursos online sobre filosofia africana. Vale a pena dar uma olhada e abrir a mente para novas possibilidades de vivência considerando a pluralidade e experiência ancestral africana. → instagram.com/kattiiusciaribeiro/
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O artista e webdesigner Nicholas Rougeux compilou 2.242 ilustrações feitas à mão pelo naturalista, ilustrador e mineralogista James Sowerby entre 1802 e 1817. Nesse impressionante conjunto, cada ilustração é acompanhada de uma descrição detalhada, características do mineral e outros detalhes. → c82.net/mineralogy/
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A manauara Kerolayne Kemblin é empreendedora, educadora e multiartista e realiza colagens digitais que unem contemporaneidade e ancestralidade. → instagram.com/dacordobarro
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Gorogoa é um jogo de quebra-cabeças feito com lindas ilustrações, através das quais toda a história é contada. Para avançar, você deve combinar diferentes imagens em 4 quadrantes presentes na tela ao longo do jogo. → store.steampowered.com/app/557600/Gorogoa/
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Beijos e até mês que vem!
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