Bom dia!
Do primeiro dia em que navegou pela internet até completar 13 anos de idade, seu filho terá entregue às empresas de tecnologia 72 milhões de informações bem específicas sobre ele. Desde dados triviais até os considerados “psicologicamente profundos”. Não é uma informação assustadora para qualquer mãe ou pai? Imaginar que as empresas de tecnologia, que estão por trás dos sites mais acessados por seu filho, sabem, talvez, mais sobre ele do que você.
O dado sobre a coleta de dados de meninos e meninas está em um documento – endossado por organizações de defesa da infância de diferentes países –, que foi encaminhado às cinco gigantes mundiais: Google, Facebook, Apple, Amazon e Microsoft.
O uso dos dados é, basicamente, publicitário. As empresas querem apresentar ao seu filho exatamente o que ele quer consumir. Mas essa motivação (que já é por si só questionável) é apenas a ponta do iceberg. Estamos falando aqui de violação da privacidade e de direitos. E de danos ao desenvolvimento saudável de muitas crianças.
Não por acaso essa virou uma pauta da maior relevância dentro das organizações de defesa dos direitos da criança no ambiente digital. Não estamos falando sobre privar os pequenos das possibilidades e oportunidades da internet. Mas sobre a necessidade de estabelecer parâmetros claros do que não é aceitável.
É uma cruzada em prol da segurança das crianças na web. E cada mãe e cada pai pode contribuir se entender o que está em jogo. Nosso convite hoje é para que você entenda mais sobre isso – e entre no movimento para que a privacidade do seu filho seja respeitada.
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tecnologia

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