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e construir resiliência para uma vida tranquila e segura?

Eu sei que sabe que o exercício físico é seu amigo e do seu cérebro e, que melhora o autocontrolo e a capacidade de enfrentar os desafios em todos os aspetos da sua vida. Desta vez não precisa, no entanto, de vestir o fato de treino porque o que vamos fazer é ultrapassar obstáculos, sem precisar, no entanto, de fazer um tripo salto ou um mortal encarpado. Quer ultrapassar obstáculos para viver com mais coragem, confiança e criatividade? Imagino que sim. Precisa, no entanto, de treinar para conseguir os resultados que pretende. Como em tudo! Vamos a isto?

Estamos cansados desta pandemia! Há 9 meses que a nossa vida do dia a dia foi alterada, mexida, e com um impacto sem precedentes. É mais difícil encontrar motivação para nos continuarmos a proteger e a cumprir com os comportamentos que nos garantem saúde. A nossa força de vontade tem vindo a esgotar-se. Vamo-nos habituando à existência e presença do vírus, correndo o risco de desvalorizarmos o seu perigo e o que ameaça, a nossa vida (apesar de os dados epidemiológicos nos dizerem que o risco aumentou) . Precisamos de continuar a viver a vida prevenindo o risco. Precisamos de ser resilientes e de saltar as barreiras que nos impedem de uma vida tranquila e segura.
Desde pequenos que a consistência e a coerência nas regras ou restrições que nos são impostos nos dão segurança e tranquilidade. Nem sempre gostámos delas ou as percebemos, mas a confiança em quem as impunha levava-nos a cumpri-las. À medida que crescemos fomos querendo perceber o porquê das regras e da necessidade de as cumprir. Podemos aceitar que nem sempre as explicações nos convencem, mas se confiamos, e se é para um bem maior, por muito que nos custe, cumprimos de forma responsável e consciente. Aceitamos que não se saiba tudo, que as regras possam mudar, que nos seja necessário adaptação, mas também esperamos transparência e que se reconheça, como nesta pandemia,  os limites da ciência. Nesta incerteza a consistência de ações e medidas dá-nos maior segurança, maior orientação, maior tranquilidade e evita o pânico e o estado de alerta exagerado e bloqueador. Evitamos dilemas na nossa atuação e a ansiedade que nos desconforta e perturba. Veja aqui os 4 dos passos que pode dar para lidar com a incerteza numa infografia que a Sónia Anjos preparou para si.
Precisamos de transparência e de consistência.
As circunstâncias que temos vindo a viver arrastam-se há demasiado tempo!
Tem sido necessário muita determinação para continuar dia após dia, não apenas uma semana, mas de forma consistente ao longo dos meses a lutar pelo nosso futuro e a procurar fazer dele uma realidade. Têm sido meses duros e a determinação tem-se vindo a gastar e a desgastar e, corre o risco de se esgotar.
Temos uma necessidade crescente de autodeterminação, liberdade e controlo à medida que as restrições se prolongam no tempo. As emoções de miúdos e graúdos, estão muitas vezes em rédea livre, o desconforto aumenta, as tarefas são adiadas e não temos motivação para nada.
Todos temos capacidade de aumentar a nossa determinação e aplicar de uma forma sustentada o nosso esforço em direção a objetivos de longo prazo.
Experimente orientar o seu comportamento destas 4 formas específicas:
  1. Desenvolver o interesse e o gosto pelo que está a fazer;
  2. Tentar melhorar cada dia – comparativamente com o dia anterior;
  3. Mobilizar-se para propósito (para aquilo verdadeiramente o energiza e motiva, e viver uma vida com sentido.);
  4. Adotar um “mindset” de crescimento – acreditar que a capacidade de aprender não é rígida e que pode mudar com o nosso esforço.
Dê o primeiro passo e comece já a agir apesar de quanto incapaz pensa que é. Ser determinado e resiliente é viver a vida como uma maratona e não como uma corrida de 100 metros.
Embora os eventos adversos possam ser certamente dolorosos e difíceis, não precisam determinar o resultado da nossa vida. Existem muitos aspetos que podemos controlar, modificar e crescer. Esse é o papel da resiliência. Tornarmo-nos mais resiliente não apenas nos ajuda a superar circunstâncias difíceis, mas também nos capacita a crescer e até mesmo a melhorar a vida ao longo do caminho.
Não podemos mudar o tempo, se chove se faz sol, podemos mudar a forma como enfrentamos a chuva e o sol. Vamos apanhar uma molha ou um escaldão ou vamos adequar a nossa “roupa” e “proteção” às nossas necessidades (temos uma garganta “frágil”, uma pele clara, ou um sistema imunitário robusto e somos morenos).
Todos nós podemos construir mentalidades resilientes. Requer o ambiente certo, treino adequado e a oportunidade de superar desafios e a nossa atitude mental assim o determina.
Lembra-se de já termos dito que a neurociência demonstrou que o cérebro é plástico e podemos moldá-lo com experiência e esforço e que temos uma capacidade enorme de aprender novas competências à medida que vamos envelhecendo?
Acreditar que a capacidade de aprender não é rígida, e que pode mudar com o nosso esforço e que o cérebro se modifica e se desenvolve em resposta a desafios, leva-nos a ser perseverantes e a aceitar que o fracasso ou as dificuldades não são situações permanentes. Permite-nos confiar que os nossos esforços podem melhorar o nosso futuro e dá-nos esperança. E, não só nos tempos que correm, é tão importante acreditar!
Somos programados para a conexão e relação com os outros, mas também precisamos de momentos para nós o que no mundo atual é um muitas vezes um ingrediente que falta. Se para uns estar mais sozinhos e cortar a ligação com o mundo das formas habituais é um prazer e um alívio, para outros este é um período muito, muito difícil porque anseiam verdadeiramente por mais interações sociais do que as que conseguem e são possíveis. A questão fundamental é que precisamos ter a capacidade de nos acalmarmos para sermos capazes de explorar verdadeiramente outras opções, fazer escolhas e encontrar soluções. As interações sociais podem surgir de muitas formas que talvez não apreciássemos há 9 meses atrás mas que agora podem  ser uma possibilidade.  
O que torna uma pessoa mais capaz de seguir caminho, o que torna uma pessoa mais resiliente que outra?  Neste artigo digo-lhe como pode construir um cérebro resiliente mudando intencionalmente pensamentos e comportamentos.
Sabia que a Inteligência emocional é chave para a resiliência? Este tem sido um ano muito desafiante para todos e para as crianças os desafios podem ser ainda mais duros na medida em que as suas competências emocionais estão em processo de desenvolvimento. Vamos dar uma ajuda?
Reserve já a vaga do seu filho no programa Paleta das Emoções Online com a Daniela Muro.  Nestas 6 sessões focadas em desenvolver competências cruciais de inteligência emocional o seu filho vai poder fazer exercícios práticos e experienciais, através da partilha de ferramentas e ensaio de competências.
E espreite também este “Sonhar com o arco-íris” da Inês Afonso Marques, que inclui um Guia de resiliência para pais e educadores. É a história do Sebastião que permite pôr pais e filhos a conversar sobre as situações deste mundo virado de pernas para o ar. 
É uma história infantil sobre situações desafiantes, imprevistas, que podem invadir a vida das famílias, tornando-se exigentes do ponto de vista emocional, precisamente por colocarem a noção de controlo e estabilidade em causa”
 
Pronto para saltar barreiras
e viver uma vida tranquila e segura?

Nós estaremos deste lado se e quando precisar.
Um abraço meu e de toda a equipa 

Cristina Sousa Ferreira
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