Bom dia!
Talvez você nunca tenha conhecido um “educador parental”, talvez nem saiba que essa profissão existe. Mas três centenas deles estão, desde as 9 horas da manhã da última quinta (19), discutindo ferramentas e estratégias para ajudar você na nobre (e também difícil, bem difícil) missão de educar seu filho. Estão reunidos no Parenting Brasil – 1º Congresso Internacional de Educação Parental, organizado pela Canguru News. Sessenta deles estão participando presencialmente, em São Paulo, do evento que só termina hoje, sábado (21), no fim do dia. Os outros, moradores de todas as regiões do país, acompanham pela internet a transmissão ao vivo.
Escrevo hoje do lobby do Hotel Intercity Paulista, após o encerramento do último painel desta sexta (20). Estou fisicamente exausta, confesso. Mas cheia de energia, explodindo de felicidade por encontrar tanta gente bacana que acredita nas mesmas coisas que nós. Gente que acredita que desenvolvendo os pais, fortalecemos os filhos – e criamos pessoas melhores para o mundo.
Gente como a pesquisadora Adriana Drulla, que acaba de apresentar uma pesquisa inédita, feita para a Universidade da Pennsylvania (UPenn), na Filadélfia, nos Estados Unidos, em parceria com a americana Karen Bluth, reconhecida como um dos maiores nomes na pesquisa mundial sobre autocompaixão e mindfulness.
Adriana mostrou, com dados, que mães autocompassivas – que aceitam suas imperfeições – ajudam seus filhos a se tornarem pessoas mais resilientes e que também praticam a autocompaixão. “E essa característica é indispensável em uma sociedade em que somos expostos diariamente a comparações”, explicou a especialista. Sua pesquisa, que acaba de ser publicada numa revista acadêmica, está explicada no texto da repórter Michele Custódio.
E Adriana é apenas uma das profissionais movidas pelo propósito de mudar o modo como mães e pais se relacionam com os filhos para construir uma sociedade mais harmoniosa e com adultos emocionalmente saudáveis. Ao todo, 17 especialistas terão passado pelo palco do congresso até o fim deste sábado. Não se preocupe… a gente vai te contar tudo que eles compartilharam.
Obrigada por nos ler!
PS: E não posso deixar de registrar aqui minha imensa gratidão a todos esses 17 especialistas que, de forma tão generosa, aceitaram meu convite para palestrar. Dias como o de hoje me dão a certeza de que não estamos pregando sozinhos no deserto.
congresso
A história da educação parental, a educação socioemocional, a comunicação não violenta são alguns dos temas do Parenting Brasil – 1o Congresso Brasileiro de Educação Parental.
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congresso II
Estudo feito na Universidade da Pensilvânia (EUA) pela brasileira Adriana Drulla mostra como mães que aceitam suas imperfeições e têm mais autocompaixão são um exemplo importante para os filhos, construindo resiliência emocional e prevenindo questões como estresse e depressão na adolescência.
Entenda a pesquisa »
congresso III
Quando o bebê chora, os pais logo tentam entender de que eles precisam. Com o tempo, esse papel de investigador dos pais se perde, mas não deveria. “Passamos a focar nas desobediências e deixamos de observar o comportamento como uma comunicação de necessidade”, explica Mikaela.
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comportamento
Crianças de idades diversas tiveram de escolher entre duas salas idênticas, que apresentavam os mesmos brinquedos. Em uma delas, porém havia uma criança com síndrome de Down. A outra não tinha ninguém. O vídeo que viralizou na internet nesta semana mostra qual sala as crianças escolheram e por qual motivo.
Assista ao vídeo »
criança
O tradicional pedido das crianças ao Papai Noel nos shoppings, com direito a foto ao lado do bom velhinho, vai ser diferente neste ano de pandemia. Grande parte dos centros comerciais tornou virtual a presença dessa figura tão esperada pelas crianças.
educação
Três escolas particulares de São Paulo decidiram suspender as aulas presenciais por causa de surtos da covid-19. A notícia preocupou os diretores das instituições e autoridades do governo, que temem um efeito dominó.
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entretenimento
Inspirada na cultura mexicana, a peça online "Lupita" usa máscaras, bonecos, objetos manipulados, projeções e luz negra para abordar o tema da morte de forma bem delicada com as crianças.
Obrigada por seu tempo. Até sábado!