Viva, como está a malta toda? Toda a gente cheia de saúde e pronta para mais uma vaga de confinamento? Ótimo.
Esta semana há muito pouco a assinalar, para além do óbvio, e agora que a criança já tem nome – e que bonito que é – já podemos descansar e voltar a debruçar-nos sobre a problemática da emissão de luz de um objeto completamente negro. A propósito: se ainda não perceberam a significância do Darksabre (e se já abdicaram de qualquer espécie de auto-estima) espreitem aqui.
Se não perceberam nada do parágrafo anterior, nem querem perceber, parabéns. O vosso índice de geekiness ainda apresenta valores saudáveis e estão em condições de regressar à vida em sociedade... assim que for possível.
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Amadora BD 2020 — 30 anos de Banda Desenhada
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Se são como eu e não têm muitas ligações com redes sociais, talvez não tenham reparado que o Amadora BD deste ano do apocalípse teve uma discreta mas honrada edição digital.
E apesar da falta das clássicas sessões de autógrafos, das exposções e dos rios de dinheiro gastos em novos livros, a organização (totalmente no feminino) conseguiu produzir um excelente filme documental — Entre Traços: 30 Anos de Banda Desenhada — que é, nas palavras da Marta C., uma das organizadoras do certame e boa amiga da TS: "...é uma carta de amor à banda de desenhada". Obrigado Marta pelo alerta e pelo teu trabalho.
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Três Sugestões Arrepiantes
Só para ser do contra, deixei passar o "dia das bruxas", para sugerir estas produções arrepiantes, de estúdios não norte americanos.
A nova série da HBO, 30 Monedas de Álex de la Iglesia mítico realizador de El Dia De La Bestia, esse clássico do Fantasporto de outrora (1995).
Da Netflix, Equinox uma série dinamarquesa que segue os passos de Dark, misturando várias realidades.
E por fim, Muere, Monstruo, Muere, um filme Argentino que deu nas vistas nas edições deste ano do Festival de Cannes e do Sitges, do realizador Alejandro Fadel. Um detetive no encalço do monstro que se esconde dentro de um homicida em série... e fora. True Detective escrito por H. P. Lovecraft. Tenho dúvidas que chegue às salas de cinema, por isso fiquem com atenção às plataformas de streaming.
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› Schit's Creek — Uma sit-com palerma que já leva 6 temporadas e uma catrefada de prémios, desenvolvida e protagonizada pela dupla pai/filho Eugene/Dan Levy, que explora as desventuras de uma família ultra-rica que fica na penúria e vai viver para uma cidade no interior dos EUs. Os primeiros episódios não são fáceis mas vai crescendo em nós. Estávamos a precisar de uma comédia simples para contrabalançar o fel de Veep.
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› Aromanticism, Moses Sumney — Aposto que já toda a gente conhecia esta maravilha dos idos de 2017 e estavam a fazer panelinha, sem dizer nada aqui ao menino. Cheguei a este trabalho por via da banda sonora de Lovecraft Country e fiquei siderado pelas melodias hipnóticas deste senhor. Eu sei que ele já editou um novo álbum (duplo) no início deste ano — Græ — mas aida estou a processar este. Obrigadinho por nada, sim!
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Para castigo, fiquem com Feng E, um puto prodígio a tocar o Smells Like Teen Spirits no Ukulele... este arranjo ficava inda mais perfeito com o timbre dum cavaquinho Português. Isso é que era, puto...
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Disseminem a Tensão Superficial por amigos e família. Podem fazê-lo em segurança, à distância, basta fazer forward deste email, ou usar os links lá de baixo. Espalhem a felicidade e ajudem a TS crescer.
À malta recém chegada e que ainda não teve oportunidade de o fazer, subscrevam aqui.
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Pronto, esgotei o stock de procrastinação. Obrigado por me aturarem.
Por agora, despeço-me com amizade, fiquem bem, tornamos a falar daqui a 15 dias.
Até lá, evitem pensar nas festas que se aproximam e vão soltando uma ou duas profanidades de vez em quando, para descomprimir.
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