Viva pessoal, espero que se encontrem bem e de plena saúde.
Esta edição está carregadinha de tralha, por isso vamos avançar sem demoras.
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Domínio Mundial — a fase seguinte
Em pouco mais de um ano o serviço de streaming Disney+ atingiu a singela soma de 86 milhões de subscrições, depois do seu lançamento em novembro de 2019. Juntamente com a Hulu (sim, também pertence ao "lado negro"), e com os canais desportivos da ESPN (nos EUs), os serviços de streaming da “multinacional do demo” combinados somam um total de 137 milhões de subscrições.
No passado dia 10 a empresa celebrou o Investor Day, dia em que o "conglomerado do inferno" apresenta aos seus investidores, e ao publico em geral, os projetos que tem na calha, e desta forma inunda os nossos cérebros frágeis com toneladas de novas promessas de salvação. Se quiserem saber sobre TODOS os projetos anunciados, desde as novas séries do universo Star Wars até aos novos projetos no National Geographic, estejam à vontade. Se quiserem apenas ver os projetos da casa das ideias, aka Marvel, apresentado pelo Kevin Feige vão por aqui.
No que diz respeito ao departamento de super heroísmo, deixo aqui uma pequena amostra das coisas que estão para breve. O Falcon and The Winter Soldier promete ser uma série de acção de grande orçamento à altura do Capitão América, e WandaVision será uma versão mais pop de Legion, com uma narrativa não linear e uma miscelânea de estilos visuais tirados do universo dos clássicos das séries de TV norte-americanas.
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Mas o que me chamou a atenção foi Loki, porque tem o Owen Wilson e o próprio Loki, claro, e a série de animação What If… que me transportou para os clássicos dos comics da minha infância e para o mundo de possibilidades que se abre quando colocamos a sacramental questão: "O que aconteceria se...?".
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Músicas de… época festiva
Este ano, o nosso amigo Dave Grohl — excecionalmente apreciado aqui pela equipa da TS — teve a ideia de fazer uma espécie de calendário do advento, com música — 12 músicas, desta feita, e para variar, sob a temática do “natal” judaico o Hanukkah. Nesta colaboração com Greg Kurstin, o produtor dos próprios Foo Fighters, Grohl propõe-se a fazer uma versão por noite, durante 12 noites, de faixas de autores judaicos. Chama-se The Hanukkah Sessions e a primeira música é dos Beastie Boys, aposto que não adivinham a segunda. Fiquem com atenção aos canais apropriados para irem curtindo estas Hanukkah Sessions, enquanto não chega o próximo trabalho dos Foos, Medicine At Midnight, que será lançado a 5 de fevereiro do 2021.
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Em contacto…
Hoje, à laia de homenagem a um radio-telescópio moribundo, deixo aqui o trailer de um filme da Netflix, realizado por um dos meus realizadores contemporâneos favoritos, George Clooney. (Se não acreditam que ele possa ser um excelente realizador é porque ainda não viram o Confessions of a Dangerous Mind ou o Good Night, and Good Luck, apesar da qualidade mais duvidosa dos seus últimos trabalhos atrás das câmaras.) The Midnight Sky estreia dia 23 deste mês.
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› Loaded, temporada 1 —uma comédia trágica à inglesa, que não desaponta e deixa vontade de mais.
› Derry Girls, temporadas 1-2 — uma comédia irlandesa delirante, com um grupo de moças de um colégio católico, passada numa cidade da Irlanda do norte, bem no meio dos Troubles dos anos 90. Personagens deliciosas e situações bem patetas (e às vezes irritantes) com uma banda sonora nostálgica bem à altura.
› Hinterland, temporadas 1-3 — uma série policial já com alguns anos (2013) e 3 temporadas, oriunda do País de Gales, bem negra e sem ponta de humor. O título pode ser traduzido como “atrás do sol posto” ou “onde judas perdeu as botas” e é uma série sobre isolamento e perda, e aborda frequentemente a história escondida das coisas e dos sítios. Excecionalmente bem produzida pela BBC Wales e com umas paisagens extraordinárias.
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Foi lançado um álbum de covers do saudoso Chris Cornell — No One Sings Like You Anymore, Vol. 1. As faixas são particularmente eclécticas e vão desde temas da Janis Joplin, passando pela incontornável versão de Nothing Compares 2 U, de Prince, até uma luxuriante versão de Patience dos Guns'n'Roses.
O álbum inclui ainda a versão de Watching the Wheels do John Lennon. A propósito: assinalou-se no passado dia 8 de dezembro 40 anos sobre o assassinato de Lennon, às mãos de Mark David Chapman. A Antena 3 produziu um especial a assinalar a efeméride, da autoria de Nuno Galopim, intitulado John Lennon: o segundo fim dos Beatles, que podem ouvir se clicarem aqui. É só para ficarem a saber.
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Por outro lado, e num espectro completamente diferente, foi finalmente lançado o novo álbum dos The Avalanches — We Will Always Love You — que, apesar dos inúmeros avanços ao longo dos últimos meses, tem muito para explorar. Um excelente alternativa sonora para esta época do ano.
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Disseminem a Tensão Superficial por amigos e família. Podem fazê-lo em segurança, à distância, basta fazer forward deste email, ou usar os links lá de baixo. Espalhem a felicidade e ajudem a TS crescer.
À malta recém chegada e que ainda não teve oportunidade de o fazer, subscrevam aqui.
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E para acabar, deixo-vos com um anúncio protagonizado pelo Diabo e pela personificação do ano 2020 que foi sugerido pelo Ryan Reynolds.
Voltamos a falar daqui a 15 dias, logo a seguir ao Natal.
Boas Festas pessoal e muita saudinha para toda a gente. Este ano experimentem evitar as compras e as prendas. Fiquem por casa, com muita saúde e na companhia de quem mais importa e celebrem um Natal minimalista e, quem sabe, talvez descubram uma forma mais saudável de desfrutar esta época do ano.
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