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Votos para 2021

Vejam só, 2020 já veio e já foi. E agora, que estamos deste lado, constatamos que continua tudo na mesma. Ou pior!

Para ser do contra, em 2021 vou abraçar a lamechice e promover o amor e a empatia. O amor é fixe e a empatia é o complemento perfeito! Vamos celebrar a amizade, a compaixão, a compreesão, enfim, todas as coisas que fazem funcionar as relações entre as pessoas e que evitam que o mundo seja uma fossa céptica de desespero e violência.

Vamos ser amplificadores de empatia! Não é uma ideia deliciosamente lamechas?

À distância ou em pessoa, nas redes socias ou nas salas de aula, nas artes ou nas ciências, no trabalho e no lazer vamos celebrar o amor. Se queremos dar a volta a isto temos que começar por algum lado.

É um trabalho lamechas mas alguém tem que o fazer.

T.05   EDIÇÃO 05
10 JANUARY 2021
Tensão
Superficial
Uma compilação de sinais aleatórios
que permeiam os interstícios
da informação digital.

Viva pessoal! É bom ter-vos de volta. Espero que 2021 vos tenha recebido de braços abertos e com um sorriso nos lábios.
 
Antes de irmos ao que interessa, deixem-me informar que, ao que parece, o planeta tem rodado mais rápido que o costume e podemos até vir a ter que acertar os nossos relógios para compensar a perda de preciosos milésimos de segundo. Não pareceu nada, mas 2020 foi um ano mais curto que o normal.

Bem, agora que tirámos os assuntos importantes do caminho, vamos lá a uma edição light para não começar já a aborrecer no início do ano.

Almodóvar en inglés

Sim, é o primeiro filme do Pedro Almodóvar em Inglês. Sim, chama-se The Human Voice e é claro que o trailer não tem ninguém a falar!

Gostava mesmo de poder ir ver a estreia a uma sala de cinema...

CÁ POR CASA


NA TV


Menção honrosa 

Como referi na segunda edição desta temporada da TS, consumimos por atacado as 6 temporadas da série canadiana, Schitt’s Creek, e tenho a informar que, após uma primeira temporada (e parte da segunda) bem trapalhona, é impossível não nos apaixonarmos perdidamente pela família Rose e pelas restantes personagens que povoam esta caricata localidade.
 
O percurso dos protagonistas é lento, mas seguro e, quando se chega à derradeira temporada estamos genuinamente investidos no futuro destas personagens.
 
Pois que houve lágrimas grossas no último episódio, que já tinham sido difíceis de conter, esporadicamente, ao logo da 4ª e da 5ª temporada. Não gozem! Desafio-vos a ouvirem o Simply The Best com os olhos secos!
 
Schitts’s Creek foi criada pela dupla pai e filho Dan e Eugene Levy, e conta também com outro membro da família Levy no elenco, a mana mais nova, Sarah Levy, no papel de Twyla,  e teve a audácia de conquistar todas as 7 categorias de comédia na última edição dos Emmy Awards, feito nunca antes igualado por nenhuma série de comédia. Nas palavras dos autores “é uma série cujo núcleo assenta nos efeitos transformativos do amor e da aceitação, e isso é algo que precisamos mais do que nunca.”

A série consegue ser tão ou mais eficaz e inclusiva na abordagem de temas LGBTQ+ que a emblemática Modern Family e o casal gay de serviço é infinitamente mais apaixonante e relacionável do que Mitchell e Cam (desculpem, mas o Mitchell era impossível).

Desculpem os spoilers do trailer da última temporada mas, a verdadeira motivação desta série está no percurso e não no destino. Se tiverem oportunidade não existem passar por Schitts’s Creek.

Bridgerton, temporada 1 — É verdade, eu fui lá, e não tenho vergonha em admitir. Não resisti ao apelo do mash-up de Jane Austen com uma soap opera… isso, e a minha mulher já estava a ver e deixei-me ficar para saber como acabava… todos os 10 episódios. Sou um fraco.
A falta de sal da protagonista feminina — Daphne — é largamente compensada pelo apelo de Simon, o enigmático e sensual pretendente. Apesar do mistério da identidade da Lady Whistledown ser demasiado óbvio, fiquei realmente investido em saber o destino da infeliz e indubitavelmente grávida, Miss Thompson. Ainda por cima, ao que parece, no meio de tanto colorido e diversidade, a rainha Charlotte de Inglaterra — interpretada por Golda Rosheuvel — era descendente de portugueses…

Trapped, temporada 2 — a segunda temporada é mais solarenga que a sua antecessora e vende muito melhor a Islândia como destino turítico. Tirando as mortes...

Equinox, temporada 1 — esta série não nos encheu as medidas. Está longe da qualidade de Dark, com quem foi exageradamente comparada. Foi mais uma paragem no nosso périplo escandinavo, desta vez em terras Dinamarquesas, que não deixa saudades.
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Este ano já começou com algumas mudanças de identidade de marcas emblemáticas como a Pfizer ou a GM. Destaco o primeiro lifting do Burguer King em 20 anos, com uma simplificação retro da marca, bem catita.

Parece que podemos vir a ter um ano de grande mudança. Vamos ver se para melhor.
 
Bom ano e até daqui a 15 dias.
Fiquem bem, sejam empaticas/os e espalhem o amor.
 
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