Bom dia!
Se você é mãe, não vai ficar surpresa com os resultados da pesquisa divulgada na última quinta (4) pelo IBGE. O que os pesquisadores mediram com números, as mulheres estão cansadas de discutir nos grupos de mães da internet ou do Whatsapp: quase metade delas saem do mercado de trabalho depois que têm filhos. Você faz parte deste grupo? Se não, é bem provável que pensou em fazer parte dele – ou ao menos desejou poder se dar ao luxo de aderir. No mínimo, tem uma amiga que seguiu por esse caminho.
Há muitas décadas, as mulheres passaram a ser respeitadas no direito de serem mães e serem também profissionais, tudo ao mesmo tempo. O que não significa, de jeito nenhum, que isso tenha se tornado mais fácil para elas com o passar dos anos. Segundo o IBGE, apenas 54,6% das mães com filhos de até 3 anos conseguem se manter ativas no mercado de trabalho.
Às vésperas do Dia Internacional da Mulher, é bom lembrar que mães são mulheres. Não dá para discutir equidade de gêneros sem discutir o respeito à maternidade. Mulheres não deveriam se sentir obrigadas a abrir mão da carreira por falta de apoio, de acolhimento. Não é só um desrespeito a direitos. É também um desperdício, como costuma dizer Camila Antunes, fundadora da plataforma "Filhos No Currículo".
Camila lembra que habilidades super valorizadas hoje pelo mundo corporativo, as chamadas “soft skills”, são profundamente aprimoradas com a maternidade. Pensamento crítico, criatividade, coordenação, negociação, inteligência emocional e resolução de conflitos, só para citar algumas delas. Você já precisou usar alguma dessas habilidades aí na sua casa? Aposto que sim. Provavelmente todas – e no mesmo dia.
Nosso principal destaque desta edição vai para a reportagem sobre a pesquisa do IBGE e suas conclusões. No Dia Internacional da Mulher, nosso desejo por aqui é que nenhuma mãe se veja obrigada a largar o emprego por falta de apoio para cuidar das suas crianças como elas precisam.
Boa leitura!
educação
Apesar do agravamento da pandemia, as escolas de São Paulo estão autorizadas a seguirem abertas. Porém, muitos pais estão em dúvida quanto a mandar ou não os filhos à escola. Dois pediatras, um infectologista e uma psicóloga levantam os aspectos positivos e negativos dessa decisão.
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educação II
Instituições de ensino de São Paulo estão sugerindo aos pais que, se possível, mantenham os filhos em casa, devido à piora nos números de infectados por covid-19. Algumas escolas anunciaram que suspenderão as aulas presenciais, já outras seguirão com o atendimento de até 35% dos alunos.
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saúde
Segundo o IBGE, uma a cada três crianças, entre 5 e 9 anos de idade, está acima do peso, principalmente, devido a maus hábitos alimentares. Com a pandemia, as crianças passaram a se alimentar ainda pior. A pediatra Felícia Szeles sugere uma série de atitudes que favorecem o bem-estar e a saúde dos pequenos.
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saúde II
A ptose, ou queda da pálpebra, é uma condição comum e relativamente conhecida em pessoas adultas. Mas o que muita gente não sabe é que ela pode ser congênita, ou seja, existir desde o nascimento. Conheça alguns sinais que a criança dá que ajudam a confirmar a existência do problema.
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dia das mulheres
Mulheres estudam mais e nem por isso se colocam melhor no mercado de trabalho. E se a opção for ter filhos, boa parte se vê obrigada a deixar a profissão por não contar com ajuda de creche ou outra rede de apoio. Parece com a vida de alguma mulher que você conhece? Segundo o IBGE, apenas 54,6% das mulheres com filhos pequenos conseguem se manter ativas no mercado de trabalho.
dia das mulheres II
Conheça as histórias de três empreendedoras que, ao se tornarem mães, buscaram formas de conciliar os cuidados dos filhos com uma ocupação que lhes desse prazer e, ao mesmo tempo, pudesse encorajar e ajudar outras mulheres.
comportamento
Dar banho, alimentar, comprar roupa, pagar escola, isso qualquer pessoa adulta e responsável pode fazer por uma criança, já educar é outra coisa. “Educar é bem mais complexo, mais difícil e trabalhoso. E conseguir desempenhar essa função de forma emocionalmente saudável é ainda mais desafiador”, afirma a educadora parental Telma Abrahão, em artigo desta semana.
entretenimento
Com o objetivo de conscientizar sobre o respeito à natureza e a preservação dos oceanos, o fenômeno infantil Mundo Bita, que tem mais de 7 bilhões de visualizações no Youtube, se uniu à ONG ambiental Greenpeace Brasil para lançar o clipe “Amiga Baleia”.
Obrigada por nos ler. Até quarta!