NUCLEAR #9 Nóiz

Olá! 

Que sociedade seria a nossa sem a partilha e a vida em comunidade? “Tudo, tudo, tudo, tudo que nóiz tem é nóiz”, canta Emicida em “Principia”. Este NUCLEAR inspira-se no mote dado pelo artista brasileiro, mas além da música, mergulha também no seu documentário - “AmarElo”. É um misto de jornada pessoal, tomada de consciência e serviço público para contar a história de um povo. Neste caso, a história da comunidade afrodescendente brasileira. É também a propósito desta força cultural que se ouve Elza Soares neste episódio. 

Há ainda espaço para a tentativa de desconstrução do ego de Jay-Z, procurando criar um novo legado, Sampha, e dois duetos brilhantes da recente música portuguesa: Moullinex com Sara Tavares e Capicua com Lena D’Água. 

Podem subscrever o NUCLEAR nas principais plataformas de streaming! Hoje foi publicado um artigo no P3, do Público, sobre o podcast que pode ser lido aqui. Abaixo estão as habituais referências, visuais e escritas, deste episódio. Fiquem connosco! 

DESTAQUES EP #9

EM FOCO: "AMARELO" DE EMICIDA

“Temos muitos documentários maravilhosos sobre a cultura do Brasil, muitos a respeito da escravidão... Mas a escravidão não são as pessoas pretas. É uma interrupção da história das pessoas pretas. Acho que o documentário que produzimos coloca tudo em seu lugar. Mostra como produzimos uma arte que se provocou a pensar o país. Nem só pensar o país: produzí-lo. Tudo que amamos e acreditamos que deu certo é fruto dos pilares que são apresentados no documentário.”

Emicida, Rolling Stone Brasil
 

O documentário de Emicida, “AmarElo”, disponível na Netflix, distingue-se pela responsabilidade e propriedade com que procura traçar a história da cultura afrodescendente brasileira. Estimula o despertar da consciência colectiva e, por isso, merece a nossa atenção. Destacam-se a entrevista dada pelo artista à Rolling Stone Brasil sobre o projecto, o artigo escrito pelo The Guardian e a review do UOL.  

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